O que a Bíblia diz sobre homossexualismo? O aumento a prática do homossexualismo é um
dos sinais que antecedem a volta de Jesus, “A multiplicação da iniquidade”.
A Bíblia contém
textos sobre o homossexualismo em quantidade suficiente para promover uma
acusação séria contra essa perversão antiga e tão persistente que têm destruído
milhares de vidas. A posição bíblica é muito, muito clara.
O relacionamento
entre Davi e Jônatas, era um relacionamento homossexual, como muitos gays
afirmam? Estou convencido de que todos
os homens desejam ter uma amizade profunda com um homem ou com um pequeno
grupo. Existe algo no coração do homem que faz com que ele deseje uma alma-
irmã, um irmão pelo qual ele estaria disposto a morrer. E acredito que foi Deus
que colocou este anseio no mais profundo de nosso ser. Não sei quanto às
mulheres, mas tenho certeza de que muitos homens pensam assim. Todos têm um
sonho interior de um dia, se as circunstância o exigirem, dar a vida
por um companheiro, apesar de todo o egoísmo e pecaminosidade do ser humano.
É claro que isso em nada
diminui a amizade de um homem por sua esposa. Adriana, minha esposa, é a melhor
amiga que tenho no mundo há 23 anos. Não trocaria a amizade dela por nenhuma
outra, de homem ou mulher. Quando Deus notou que Adão estava sozinho, não criou
dez amigos para ele, mas uma esposa. Contudo, apesar de nossa esposa ser a
pessoa que se acha próxima de nós, parece que os homens possuem ainda uma
inquietação, um anseio de ter a amizade e a confiança de outro homem, ou de
outros homens. Um amigo em que fique ao lado dele, na vitória ou derrota, nos
bons ou nos maus momentos. A Bíblia nos deixa um exemplo, a mais notável
amizade de todos os tempos:
“Sucedeu que,
acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e
Jônatas o amou, como à sua própria alma. Saul naquele dia tomou, e não lhe
permitiu que tornasse para a casa de seu pai. Despojou- se Jônatas da capa que
vestia e a deu a Davi, como também a armadura, inclusive a espada, o arco e o
cinto” (1 Sm 18: 1, 2, 4).
“Davi, meu amigo”, dizia
Jônatas, “isso é o meu compromisso de lealdade a você. Nem mesmo o
trono poderá separar- nos.”
E parece que, em vez de competir um
com o outro, eles estavam sempre tentando “promover” um ao outro. Isso é a
verdadeira amizade. Quando um homem gosta de outro, ou uma mulher gosta de
outra, a ponto de sempre procurar elevar a outra pessoa, e não a si mesmo, está
dando provas de uma afeição genuína, de uma verdadeira amizade. A amizade de
Davi e Jônatas floresceu ao sol da comemoração de uma vitória. E se fortaleceu
sob o céu sombrio do rei e das intrigas políticas (1 Sm 18: 6-
9). Conhecendo muito bem o nível em que estava o ódio de seu pai,
o filho do rei se armou de toda a sua coragem para proteger seu novo amigo:
“Então Jônatas falou
bem de Davi a Saul, seu pai, e lhe disse: Não peque o rei contra seu servo,
Davi porque ele não pecou contra ti, e os seus feitos para contigo têm sido mui
importantes” (1 Sm 19: 4).
Pela segunda vez,
Jônatas insistiu em sua defesa, e Saul irado, atirou sua lança contra ele, e o
teria matado se o rapaz não se desviasse dela. Quando se tratava da segurança
de seu amigo Davi, Jônatas não dava muito valor à sua vida. Estava disposto a
defender o filho de Jessé a qualquer custo... Mesmo que o preço fosse à
morte. (1 Sm 20: 30- 31).
Saul estava preocupado em ser
“substituído” por Davi, Jônatas estava disposto a ser o segundo. Em espírito,
ele já enxergava o inicio da glória de Davi... Uma dinastia poderosa e eterna.
E de modo algum iria deixar que egoísmo e aspirações pessoais impedissem a
realização desse sonho. Davi reinaria. E Jônatas ficaria feliz em poder abdicar
de seus direitos, e posicionar- se ao lado do rei escolhido. Disposto a deixar
que Deus exaltasse o outro como quisesse.
“E lhe disse: Não
temas, porque a mão de Saul, meu pai, não te achará; porém tu reinarás sobre
Israel, e eu serei contigo o segundo; o que também Saul, meu pai, bem sabe” (1
Sm 23: 17).
Como seria
maravilhoso se houvesse mais desse tipo de atitude no Corpo de Cristo! Amizades
que nunca fossem empanadas por orgulho pessoal. Infelizmente não é isso que
temos presenciado em nossos dias, tele- pastores que não se contentaram em
ficar em segundo, partiram para a cadeira principal e amam os primeiros
lugares, obcecados pelo “lucro”. Serei seu amigo... Enquanto isso for
conveniente para mim... Enquanto isso não me tolher, nem interferir no meu modo
de vida... Enquanto isso me trouxer satisfação pessoal. Mas, se exigir mais que
isso, então, adeus.
“Conhecemos
a caridade nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida
pelos irmãos” (1 João 3: 16).
Jônatas e Davi
fizeram o juramento de cuidarem um da família do outro, se alguma coisa
acontecesse a um deles. “olhe aqui, Davi, se você partir antes de mim,
não se preocupe com a sua família. Cuidarei de todos como se fossem a minha
própria família. Então, companheiro, fique descansado. Pode ter certeza disso.”
E Davi diria o mesmo. E quanto
a você? Se o seu melhor amigo morresse hoje, o que você faria? Mandaria à
esposa dele um cartãozinho de condolências? Ou mandaria uma dúzia de rosas que
daí a três dias estariam murchas? Faria uma visita de cinco minutos a cada seis
meses para um cumprimento rápido?
“Meus filhinhos não amemos de
palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” (1 João 3: 19).
Temo que muitos de
nós sejamos doutores quando se trata de amar de “palavra
e de língua”, mas quando chega à hora de amar “de
fato e de verdade” nem sinal de nós.
Como as palavras saem de
nossa boca com fluência e facilidade! Ainda mais quando temos “pregadores
animadores de auditórios”. “Fale para o irmão que esta ao seu lado, eu
te amo”. “Estarei orando por você”. “Gosto de ter comunhão com você”. Será
verdade? Analise com muita atenção as palavras de amor e compromisso que você
pronuncia. Deus está atento a elas. Deixem de lado os animadores de auditórios.
Um dia estaremos diante do trono do Senhor para darmos conta de “toda
palavra frívola” que proferimos. (Mt 12: 36).
A reação mais comum que
uma pessoa tem ante a destruição ou fracasso de um inimigo seu é a de uma
alegria reprimida, quando não de franca comemoração. Podemos até reconhecer que
temos de nos mostrar exteriormente sérios, mas é difícil impedir que os cantos
da boca se repuxem num sorriso. E interiormente pensamos: “Puxa, ele
teve o que mereceu. É bem- feito.” Saul era um rei tirano, mas,
Jônatas estava com ele, vejamos a reação do filho de Jessé:
“Então apanhou Davi as
suas próprias vestes e as rasgou, e assim fizeram todos os homens estavam com
ele. Prantearam, choraram e jejuaram até à tarde por Saul e por Jônatas seu
filho, e pelo povo do Senhor e pela casa de Israel, porque tinham caído à
espada”. (1 Samuel 1: 11, 12). Anos se passaram, mas Davi nunca se
esqueceu de sua dedicação a Jônatas e Saul, e um dia disse: “Resta
ainda, porventura, alguém da casa de Saul, para que use de bondade para com
ele, por amor de Jônatas?” (2 Sm 9: 1).
Que exemplo de
amizade a Bíblia nos revela, Davi e Jônatas, mas quando o mundo não consegue
entender determinada coisa, ele a risca fora ou então a deturpa. O relacionamento
de Davi e Jônatas era tão puro, tão altruísta, tão profundo e forte, que as
pessoas que rejeitaram a Deus não conseguem acreditar que pudesse ter sido
assim. “Deve ter outras razões”, pensam elas em sua mente
pecaminosa. “Deve ter sido um relacionamento homossexual”.
Vivemos em uma época de
declínio nacional, ouvimos essa afirmação distorcida mais que nunca. Como a
mente do indivíduo sem Cristo não consegue conhecer uma amizade verdadeira,
sincera, com base em Cristo, ela distorce e deturpa a verdade das Escrituras,
para que ela se ajuste à sua mentalidade deformada. Existem até homossexuais
praticantes que têm a ousadia de apontar a amizade de Davi e Jônatas como base
bíblica para sua prática ímpia e maligna.
Sinto- me aturdido
diante do grande número de crentes que tenho conhecido recentemente, que
parecem não ter convicção bíblica sobre a amizade pura sobre o fato de que
homossexualismo e lesbianismo são práticas pecaminosas.
Muitas igrejas, não têm coragem
para abordar sobre este tema, alguns ainda dizem: “Bíblia não fala nada
sobre homossexualismo”. Bom, ou essas pessoas estão lendo uma Bíblia
condensada ou então precisam fazer um exame de vista. A Bíblia contém textos
sobre o assunto em quantidade suficiente para promover uma acusação séria
contra essa perversão antiga e tão persistente. A posição bíblica é muito,
muito clara.
Vamos ver o que a Bíblia diz
especificamente sobre o homossexualismo. Leia atentamente a passagem que se
segue. Mas não salte nada; isso é muito importante.
“A ira de Deus se revela do
céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela
injustiça; porquanto o que Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque
Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu
eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem,
desde o principio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram
criadas. Tais homens são por isso indesculpáveis: porquanto, tendo conhecimento
de Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes se tornaram
nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se- lhes o coração insensato.
Inculcando-se por sábios, tornaram- se loucos, e mudaram a glória do Deus
incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves,
quadrúpedes e repteis. Por isso Deus entregou tais homens à imundícia, pelas
concupiscências de seus próprios corações, para desonrarem os seus corpos entre
si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a
criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém. Por causa
disso os entregou Deus a paixões infame; porque até as suas mulheres mudaram o
modo natural de suas relações intimas, por outro contrário à natureza:
semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se
inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com
homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro. E, por haverem
desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição
mental reprovável para praticarem cousas inconvenientes.” (Romanos 1: 18- 28).
Nessa expressiva passagem bíblica,
vemos que a sentença final para o homossexual... Homem ou mulher... Que se recusa
a arrepender- se é que Deus o entrega a uma total depravação de mente. A Bíblia
viva faz uma excelente paráfrase desse texto:
“Assim quando eles
abandonaram a Deus e nem mesmo O reconheceram, Deus os deixou fazer tudo quanto
suas mentes malignas poderiam imaginar.” (Romanos 1: 28 – BV.)
As pessoas que se
entregam a esse pecado estão trocando a verdade de Deus pela mentira. É uma
troca maldita... E elas sabem disso. Elas estão plenamente conscientes do que
estão fazendo. A própria natureza ensina o que é certo, mas elas inverteram as
coisas, promovendo sua própria destruição.
Os homossexuais adoram a
criatura, em vez de adorarem o Criador. Na verdade, adoram a si mesmos. Gostam
de olhar para seu corpo. É por isso que Deus lhes diz:“Vocês estão
transformando minha verdade em mentira. Estão adorando seu próprio corpo em vez
de adorarem a mim. Então continuem; vão até o fim. Já que obstinadamente vocês
viraram a cabeça nessa direção, não irei detê- los. Vou permitir que vejam o
que significa obedecer à sua mente depravada em vez de obedecer a Deus.”
Mas lembremos que não é fácil
para Deus fazer isso. Ele ama os perdidos, sem discriminação de sexo. Ele abriu
o céu e enviou seu Filho ao mundo para sofrer e morrer por nossos pecados, por
pecados como esse. Mas quando uma pessoa, deliberadamente, repele esse
oferecimento, e pisa nele, Deus não força a nada, deixando- a seguir seu livre
arbítrio. Cada pessoa tem a liberdade de escolher a quem vai seguir.
Hoje em dia estamos ouvindo
argumentos os mais convincentes em favor dessa prática. E para alguns, eles são
até lógicos. Isso mostra que possuem uma mente depravada, que se endureceu
tanto contra Deus, que não mais se envergonham de sua corrupção. No passado,
pelo menos, as pessoas eram hipócritas. Mas ainda é preferível ocultar- se do
que ser um indivíduo sem pudor, que ostenta sua imoralidade abertamente, em
nome de “direitos pessoais” ou de “liberdade
religiosa”. Um hipócrita, pelo menos, com sua hipocrisia, está
afirmando: “Olhe aqui, sou um pervertido sexual, mas não quero
conversar sobre isso”.
Aquele, porém, que põem de
lado todas as restrições, postam- se de pé diante todos e bradam: “É
bom ser gay. É certo ser gay. Deus ama os gays.”
A verdade é que Deus entrega
essas pessoas à sua própria depravação. E que tirano horrível esse a quem eles
vão servir! Escancare- se essa porta, e das trevas surge todo tipo de perversão
e tristeza imagináveis para dominar o que resta daquela mente.
O apóstolo Paulo diz: “Ou
não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem
impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem
ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o
reino de Deus.” (1 Coríntios 6: 9, 10.)
Precisamos decorar esses textos, guardá-
los na memória, e estar sempre alerta, não com o simples propósito de discutir,
mas para estarmos prontos para citar a Palavra de Deus no poder do Espírito
Santo. Pois, vivemos em dias de total depravação, milhares de pessoas
passaram a adorar mais a criatura do que o criador, mudaram a glória de Deus
incorruptível em semelhança da imagem de homens corruptível, mudaram o modo
natural de suas relações intimas, por outro contrario à natureza. Se Deus
não começar a operar em nosso país, essas perversões irão inundar tudo como uma
enchente, e acabarão por corroer os fundamentos de nossa sociedade. Você está
preparado, está equipado para suportar a tormenta que se aproxima?
Como é revigorante meditar na
amizade e no amor de Davi e Jônatas. E mesmo numa época como a nossa, é
possível haver uma amizade leal como essa, um amor persistente como esse, por
meio daquele que disse: “De maneira alguma te deixarei nunca jamais
te abandonarei.” (Hebreus 13: 5). Podemos gozar o privilégio de mostrar
a esse mundo incrédulo que jaz no maligno, o que é uma amizade verdadeira, pois
Jesus Cristo nos chamou para sermos seus amigos. Pastor Elias Fortes.