O suicídio a luz da Bíblia suicídio é um assunto extremamente delicado, cercado por tantos tabus que difícil e raramente encontramos alguém falando a respeito. Nunca levamos aos nossos púlpitos sermões tendo o suicídio como titulo e não conhecemos quase nenhuma literatura evangélica que fale sobre este tema tão polemico, embora o número de pessoas que precisam de ajuda para não sucumbir mediante ao suicídio vem crescendo assustadoramente em escala mundial. As mortes por suicídio aumentaram 60% nos últimos 45 anos, segundo a OMS. Quase um milhão de pessoas tiram as suas próprias vidas todos os anos.
Na maioria dos países desenvolvidos, autoinfligida
é a primeira causa de morte não natural. No Brasil, ela ocupa a terceira posição,
aqui as taxas de mortalidade por acidentes de trânsito e homicídios estão entre
as maiores do mundo. Outra mudança que vem sendo observada é a faixa etária de
quem comete suicídio. Historicamente mais comum entre os idosos, o ato vem
crescendo entre pessoas de 15 a 44 anos. Um estudo de Bertolote e
colaboradores, publicado em 2005 na Revista Brasileira de Psiquiatria, confirma
essa tendência no Brasil. E traz um dado surpreendente: um aumento de dez vezes
na mortalidade por suicídio em jovens de 15 a 24 anos entre 1980 e 2000.
Considerando apenas os homens da mesma faixa etária, esse índice aumentou 20
vezes. Em qualquer idade, o suicídio é muito mais frequente no sexo masculino.
Além de tentarem menos, as mulheres geralmente usam métodos menos violentos e, portanto,
menos letais, explica o psiquiatra. Uma exceção ocorre na zona rural da
China, onde o autoenvenenamento por agrotóxicos
é a primeira causa de morte não natural entre mulheres de 15 a 35 anos. “O acesso ao método faz muita diferença”,
explica Bertolote. “Nesses lugares, é
muito comum guardar os pesticidas na cozinha da casa”.
Escrever sobre suicídio é uma tarefa bastante difícil, pois não existem
motivos que justificam este ato bárbaro. Tomas de Aquino definiu o suicídio como
“um pecado mortal contra Deus, que nos
deu a vida; e também um pecado contra a justiça e a caridade”.
Pode um cristão piedoso, em plena comunhão com Deus, e cheio do Espírito
Santo, cometer suicídio? Não! De jeito nenhum! Mas, não podemos ignorar o fato
de que não somos super- homens ou super- mulheres ou super crentes, e que
precisamos de ajuda médica e de conselheiros cristãos altamente preparados em nossos
momentos de angustias. O apostolo Paulo escreveu: “Comunicai com os santos nas suas
necessidades” (Romanos 12: 13).
O
sociólogo Frances Émilie Durkhein, produziu um estudo sobre o suicídio,
classificando- o em três categorias sociais: O suicídio egoísta, o altruísta e
o anômico. Mais tarde, ele acrescentou à sua tese o suicídio fatalista.
A
depressão, mal que atinge muitas pessoas atualmente, é responsável por 15% dos suicídios.
O professor e doutor Francisco Lotufo Neto. De acordo com sua teoria, os sinais
de alerta das pessoas propensas a tirar a própria vida são as seguintes:
ü
1°)
Falam a respeito do suicídio.
ü
2°)
Sentem depressão.
ü
3°)
Têm um passado de tentativas frustradas.
ü
4°)
Procuram se despedir de quem gostam (isto é, visitam parentes e amigos, doam
objetos de que gostam muito).
ü
5°)
Apresentam mudanças abruptas de comportamento; ou seja, estão muito deprimidas
e, de repente, ficam bem.
Segundo os psicólogos, as causas que podem
levar uma pessoa ao suicídio são muitas, tais como: ansiedade, depressão,
alcoolismo, drogas, separação conjugal, fracasso financeiro ou no
relacionamento amoroso, problemas sexuais, rejeição, traição, insegurança,
timidez, problemas de saúde, remorso, opressão, possessão, entre outras, pois a
lista pode ser imensa.
John
White escreveu sobre o suicídio em As
máscaras da melancolia: “Num momento
desses, não é de fé que precisam, mas da assistência de pessoas competentes e
cheias de fé, para que as vigiem até que o devido equilíbrio de suas mentes
seja restaurado e, com ele, a fé que achavam ter perdido”. John White, no
seu livro (que alias eu indico), MASCARAS DA MELANCOLIA, cita a escala de Zung,
para medir a depressão. Escala de Zung para Auto- avaliação da depressão.
Confira:
Observação: (Se quisermos cura interior sigamos o que nos diz I Pedro
5: 6: "Lançando sobre Ele toda vossa ansiedade porque Ele tem
cuidado de vós." E o salmista nos disse: "Lança os teus cuidados
sobre o Senhor e Ele te susterá" (Salmos 55: 22). Esta é a
receita para a cura interior e não perdoando a antepassados, inclusive a Deus,
e fazendo regressão e cometendo suicídio espiritual!).
O suicídio a luz da Bíblia! No Antigo Testamento,
temos apenas quatro casos de suicídio.
†
O rei Saul e seu
escudeiro:
ao ser derrotado na batalha, temendo ser ridicularizado e torturado por seus
inimigos, jogou- se contra a ponta de sua própria espada, e seu escudeiro,
vendo isso, seguiu o exemplo de seu senhor, morrendo ao seu lado. (1
Samuel 31: 4- 6).
†
Aitofel: enforcou- se em
casa, por ter tido o seu conselho rejeitado. (2 Samuel 17: 23).
†
Sansão: causou a própria
morte ao provocar um colapso no templo onde os terríveis inimigos do povo de
Deus, os filisteus, estavam realizando uma grande comemoração pagã. Na ocasião,
três mil pessoas morreram. (Juízes 16: 30).
No Novo Testamento, temos um caso, o
famigerado caso de Judas Iscariotes,
o traidor, que se enforcou depois de haver jogado as trinta moedas de prata
sobre o pavimento do templo diante do sumo sacerdote e dos anciões. (Mateus
27: 3- 5). Um dos textos bíblicos que nos chamam a atenção sobre essa
atitude de Judas foi registrado por Lucas quando menciona que alguns dias antes
de suicidar- se satanás entrara em Judas Iscariotes: “Entrou, porém, satanás em Judas...”
(Lucas 22: 3). O que nos leva a entender que o suicídio também pode
ocorrer por possessão ou, no mínimo, por uma poderosa influência do diabo sobre
os filhos da desobediência.
Encontramos na Bíblia várias pessoas que
escreveram a respeito de sentimentos como a tristeza: “O meu espírito se vai
consumindo, os meus dias se vão apagando, e só tenho perante mim a sepultura”
(Jó 17: 1). O profeta Elias: “... já basta, ó Senhor; toma agora a minha
vida, pois não sou melhor do que meus pais” (1 Reis 19: 4). Jonas,
disse: “Peço- te, pois, ó Senhor, tira- me a vida, porque melhor me é morrer
do que viver” (Jonas 4: 3). O Salmista disse: “Estou encurvado, estou muito
abatido, ando lamentando todo o dia” (Salmos 38: 6). O próprio apóstolo
Paulo, por varias vezes, relata como ele se sentia a respeito do seu sofrimento
de seus sentimentos: “Que tenho grande tristeza e continua dor no
coração” (Romanos 9: 2). Jesus também falou a respeito de seus
sentimentos: “A minha alma está cheia de tristeza até a morte: ficai aqui, e velai
comigo” (Mateus 26: 38).
Uma coisa é, num momento extremo de angustia, alguém desejar morrer.
Outra coisa, totalmente diferente, é o impulso doentio de alguém que deseja matar-
se. Note que os heróis da fé sempre apelaram para Deus, o doador da vida, lhes
permitisse morrer, que o próprio Senhor interrompesse o fôlego de vida deles,
pois somente assim poderiam estar com Ele: “O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer
à sepultura e faz tornar dela” (1 Samuel 2: 6).
O
suicídio é obra do diabo, não precisamos de muito s estudos bíblicos para
condenarmos esse ato. Jesus veio: “... para que tenham vida, e a tenham em abundancia”
(João 10: 10b). Partindo deste principio toda e qualquer atitude que
infrinja a lei divina quanto à valorização da vida é totalmente condenável.
Agostinho declarou: “O suicídio é o fracasso da coragem”. O suicido é condenável porque
destrói todos os atos futuros de liberdade. Que é uma prática tão irracional
que lhe falta verdadeira base lógica. Dr. Normam L. Geisler escreveu: “Até mesmo a eutanásia, uma forma de dar
cabo à própria vida, é uma contradição em termos, porque o ato final ‘contra si
mesmo’ não pode ser ao mesmo tempo, um ato ‘em prol se si mesmo’”. E se a
base do amor ao próximo é amar a si mesmo, não amar- se é à base do ódio e da
vingança contra o semelhante, o que viola completamente o segundo mandamento: “O
segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus
22: 39).
Deus é o doador da vida, presente e futura. O homem foi criado à imagem
e semelhança de Deus; destruir o próprio corpo é desonrar o Criador. “Ou
não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós,
proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Coríntios 6: 19).
Considerando que não somos de nós mesmos, mas de Deus, por termos sido
criados por Ele, a iniciativa de uma pessoa de tirar a própria vida significa
que ela está- se colocando acima de Deus e agindo com autoridade maior que a do
Senhor, o autor da vida. “Sabei que o Senhor é Deus; foi ele que nos
fez, de não nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto” (Salmos 100: 3).
É o Senhor que tem estabelecido às normas de conduta para a nossa vida presente
e para toda a eternidade. Portanto, aquele que comete suicídio não tem a salvação
em Cristo Jesus.
Se o suicídio é o fracasso da coragem, o
medroso não herdará o reino dos céus: “”Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos,
e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos
idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo
e enxofre, que é a segunda morte” (Apocalipse 21: 8). Os que cometem suicídio
não ama o próximo como a ti mesmo e violam terrivelmente o sexto mandamento do
Senhor: “Não matarás” (Deuteronômio 5: 17). Amado! Nem mesmo o amor
pela vida nem mesmo o desejo de suicídio devem ser colocados acima da vontade
de Deus.
O inferno é um lugar melhor que a terra atualmente.
ResponderExcluirLá, você não terá que se preocupar com emprego, com contas a pagar, não será xingado pelas pessoas, não terá vizinho chato te incomodando, etc.
Os inconvenientes são a dor e a sede, mas isso é melhor do que viver na terra do jeito que ela está.
Não seria melhor você pensar nas vantagens de morar no céu para sempre?
ExcluirAmigo! Faço um convite. Leia esta mensagem, reflita nela! http://pastoreliasemmissoes.blogspot.com.br/2014/12/os-que-estao-nos-sepulcros-ouvirao-sua.html
ExcluirCaro Diego Rodrigues, as palavras de Jesus em Mateus: “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma” (Mateus 10: 28a), sabemos que a vida nos dia de hoje não está valendo nada, matam apenas para ver o barulho do corpo caindo, mas ouça! Existe uma parte que Jesus diz, e mais arrepiante que a outra: “... temei, antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (Mateus 10: 28b). O inferno não encarcera apenas carne e sangue, mas a imaginação, o pensamento, a criatividade e a esperança. E ele o faz de forma permanente. Antigamente, os prisioneiros de Veneza eram encarcerados num prédio cujo o único acesso era por uma ponte sobre um canal. A ponte, que ainda existe, é chamada de Ponte dos Suspiros, pois nenhum prisioneiro que a atravessasse fazia o caminho de volta. O inferno confina as suas vitimas e faz Alcatraz parecer um acampamento de escoteiros!
ResponderExcluirC. S. Lewis disse que não existem relacionamentos interpessoais lá. É um confinamento solitário. Uma vez lá, todos os sentimentos de ligação, amizade e amor estarão perdidos para sempre.
Diego, alguns anos atrás eu pensava exatamente como você. Mas, hoje, a maior alegria da minha vida foi ter aceitado a Jesus com Senhor e Salvador da minha vida, pois creio que o céu é um lugar real. Em João 14, Jesus declarou isso. Ele usa a palavra grega topos, que significa exatamente isto: um lugar. Um local. Jesus diz aos seus discípulos: “... vou preparar- vos lugar” (João 14: 2).
Jesus não foi o único que considerou o céu como lugar, embora só isso já fosse suficiente para mim. Antes de ser martirizado, Estevão o primeiro diácono da igreja, disse: “Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus” (Atos 7: 56).
João declarou: “... olhei, e eis que estava numa porta aberta no céu” (Apocalipse 4: 1).
Não é nenhuma ideia abstrata ou figura de retórica. O céu é um lugar real, com pessoas e anjos de verdade. Vida, alegria e paz verdadeiras.
E lá está o meu verdadeiro lar. De fato, todos os que aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas estão indo para lá.
C. S. Lewis disse a respeito do céu: “Todas as coisas já dominaram a sua alma em profundidade foram apenas sinais dele. Lampejos tantalizantes, promessas nunca cumpridas em sua plenitude, ecos que morreram ao chegar aos seus ouvidos. Mas se ele fosse de fato manifesto, se fosse ouvido em eco que não morresse, mas crescesse até se transformar no próprio som, você saberia. Sem qualquer sombra de dúvida você diria: ‘Finalmente, aqui está aquilo para que fui criado’”.
Diego! Espero ansiosamente ver você lá. Hoje é o dia aceitável. Aceite a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida, e certamente nos encontraremos lá. Pastor Elias Fortes.
A PAZ DO SENHOR JESUS
ResponderExcluirMUITO BOM O BLOG CONVIDO A CONHECER O MEU http://bibliaapalavradedeus.blogspot.com.br/ E MEU CONTATOS NAS REDES SOCIAIS FACEBOOK/TWITTER/INTAGRAM/FALECOMWALLACE, E UMA SUGESTÃO COLOCA A OPÇÃO NO SEU BLOG ´PARA PESQUISAR ASSUNTOS