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segunda-feira, 30 de maio de 2011

DROGAS, A FEITIÇARIA MODERNA

Algumas décadas atrás, drogas significavam aspirina ou algum remédio para tosse com sabor de cereja prescrito pelo médico. Eu costumava me admirar de como as pessoas podem ser tão insensíveis aos desastres ao redor; então, percebi que elas estão usando tantas drogas a ponto de a realidade e a fantasia se entrelaçarem.
      Estamos presenciando a “multiplicação” dos viciados em drogas, crak, oxi, a maconha, a cocaína e todo tipo de alucinógeno. Em um mundo arruinado pelo homem, a droga é o resultado alarmante da “multiplicação da iniqüidade” (Mateus 24: 12). Como deve cortar o coração de Jesus ver os filhos da nossa geração envenenando seus corpos com álcool e drogas e matando uns aos outros como conseqüência.

“Para quem são os ais? para quem as pelejas? para quem as queixas? para quem as feridas sem causa? e para quem os olhos vermelho?” (Provérbios 23: 29).

      Milhares de jovens estão morrendo devido ao uso das drogas e levando consigo a alegria dos seus familiares. Quando alguns de nós éramos crianças, a drogaria era o lugar de comprar Coca Cola e encontrar a turma depois da escola, você se lembra do tempo em que as portas não eram trancadas, as crianças brincavam nas calçadas até a hora de dormir, os alarmes de segurança da casa eram cães leais? Se alguns desses acontecimentos sãos apenas lembranças de um mundo mais seguro, então você esta vendo, assim como eu, o aumento assustador da ilegalidade.

As drogas estão associadas à feitiçaria. Pharmakia ou pharmakeia significa “o uso de medicamentos, drogas, feitiços.” dai , “feitiçaria” ou “feitiçarias”, mencionado como uma das “obras da carne.”

“... idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, pelejas, dissensões, facções.”
                                                                                                                                              (Gálatas 5: 20).

     Na “feitiçaria”, o uso de drogas, quer simples ou fortes, era geralmente acompanhado por encantamentos e invocações a poderes ocultos, com o fornecimento de varias palavras mágicas, amuletos, etc., (Dicionário Vine). O diretor J. S. Writght da Tyndale Hall, Universidade de Bristol, mostrou que a palavra grega pharmakos, tanto quanto a palavra derivada dela, é traduzida com “feiticeiro”, “bruxaria”, e “feitiçaria”, na escritura- que carrega “a idéia enraizada de drogas, enganos e venenos.”
     As drogas definham suas vitimas fisicamente, de forma assustadora. Faces normais se transformam em rosto encovados e enrugados, dentes estragados, Todo sinal de vitalidade como que sugado por um aspirador gigante. Um dos efeitos mais visíveis das drogas estimulantes, como a cocaína, é o emagrecimento extremo, pela perda quase total de apetite. Sob efeito da droga, o usuário não se alimenta, o corpo começa a sofrer de subnutrição e desidratação e, nesse estado, o organismo é acometido por infecções diversas.
     O crak, com sua fumaça da morte, tem ceifado milhares de jovens, todos os dias, o numero de dependentes dessa droga mortal, duplicou nesses últimos anos, jovens alucinados pela fumaça que sai da “latinha”.
     O oxi chega com a promessa de destruição em curto prazo. A juventude é o seu alvo principal. O uso dessa droga esta crescendo. A guerra contra as drogas está sendo perdida!
  
“Os teus olhos verão coisas estranhas, e o teu coração falará perversidades. Será como o que dorme no meio do mar, e como o que dorme no topo do mastro.” (Provérbios 23: 33).

    Quantos acertos de contas com traficantes, pagando na maioria das vezes com a vida? Jovens que são freqüentemente espancados pela policia, por ser usuário de drogas, que levam em seus corpos cadavéricos hematomas e cicatrizes?

“Dirás: Espancaram- me, mas não doeu! Bateram- me, mas não senti!” (Provérbios 23: 35).
                                   

     O psiquiatra Viktor Frankl, que popularizou a frase “existência sem sentido”, interpreta a obsessão pelo sexo e drogas no nosso tempo, como o homem moderno tentando preencher o vazio espiritual, que parece ser mais e mais um abismo sem fim. Nossa juventude esta “apodrecendo” espiritualmente.

“Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, contusões e chagas podres, não espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo.” (Isaías 1: 6).

     Muitas vezes me fiz esta pergunta: “Como o anticristo irá arrastar milhões de pessoas para o massacre no Armagedom?”, Então descobri que, uma das respostas, esta no numero de pessoas viciadas, alucinadas pelas drogas. Satanás contara com os seus “feiticeiros modernos”.

“Nem se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos.” (Apocalipse 9: 21).

      Notem como a palavra pecado estáem desuso. O Dr. Karl Minninger observou que: “Muitos pecados antigos têm- se transformado em crimes, de modo que a responsabilidade pela sua solução passou da Igreja para o Estado, do sacerdote para o policial, ao passo que outros se dissiparam em doenças, ou pelo menos nos sintomas de doenças, de forma que nesses casos os tratamentos substituem o castigo.”
    A Bíblia, no entanto, não cede em sua definição de pecado. Todo homem é pecador e está em rebeldia contra Deus (Romanos 3: 23). Herdamos uma natureza pecaminosa que produz toda sorte de pecado. (Marcos 7: 21, 23). O pecador é escravo do pecado (João 8: 34). Somente o Espírito Santo pode convencer o homem da gravidade do seu pecado (João 16: 7- 8). E todo usuário de drogas esta cometendo pecado de feitiçaria.

“idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, ciúmes, iras, pelejas, dissensões, facções.”                              (Gálatas 5: 21).

     Nessa guerra espiritual a igreja tem um papel fundamental, anunciar o Evangelho de Cristo, parar de perder tempo, “ungindo água”, distribuindo “carnes do baú da felicidade”, montando “caças níqueis espirituais”, pois, conforme o mal cresce em intensidade, a influência cristã se torna mais fraca devido aos “chefões do trafico da fé”, vendendo o seu ópio espiritual, e construindo seus impérios a custas do “nóias espirituais”. Muitas igrejas se gabam de suas “multidões” que lotam suas cátedras, mas o que estamos presenciando é as “crakolandia da fé”. Milhares de crentes despidos da graça estão em busca da felicidade, da saúde perfeita, da riqueza deste mundo, tudo isso sem santidade, estão vagando de igreja em igreja, em busca de “uma pedrinha da fé”, uma fumaça de “revelação”, e por esse motivo estão sendo infectadas com um novo vírus “a doença da ovelha louca” e no seu auge de alucinação estão gritando:

“...Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu...” (Apocalipse 3: 17).

    Nos últimos dias, a igreja morna não tem a firmeza em nossa cultura moderna. No entanto, esse comentário triste a respeito das igrejas é iluminado quando vemos crentes fervorosos e igrejas que são exemplos do amor de Cristo. Jesus deixou aos seus discípulos uma profecia positiva ao dizer:

“E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim”. (Mateus 21: 14).

    O Senhor quer que ninguém pereça, pois é um Deus amoroso e seu desejo é ver todos salvos. Você já aceitou a Jesus como Senhor e Salvador de sua alma? Você que esta afastado dos caminhos do Senhor já reconciliou com Ele? Lembre- se! Hoje é nosso dia, amanhã pertence a Deus! Pastor Elias Fortes.

terça-feira, 17 de maio de 2011

CASCAS VAZIAS

Às vezes, as coisas mais maravilhosas acontecem quando você menos espera. Vivemos como o apóstolo João. Enfrentamos a sexta- feira da tragédia, o sábado da espera, para finalmente vivermos o domingo da ressurreição. Lembre- se! Para o verdadeiro cristão o fim não é o fim. È apenas o começo. Para Maria e Marta de Betânia, a tragédia de Lázaro e naquela terrível demora, se transformaram em eternos amanhas de alegria. O apóstolo Paulo escreveu:

 “Todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8: 28, ênfase minha).

Como você reage quando chega à sexta feira da tragédia? E quando tem que enfrentar o sábado da espera? Você já viveu ou esta vivendo o domingo da ressurreição na sua vida espiritual? Li certa vez a história de Filipe, gostaria de compartilhar com você.
   Filipe não era como as outras crianças da igreja. Embora fosse um garoto divertido e feliz, ele tinha dificuldades com coisas que eram fáceis para outras crianças. Sua aparência também era diferente, e todos sabiam que era assim porque ele tinha síndrome de Down. Seu professor de escola dominical trabalhava com afinco para que os alunos da classe da terceira série brincassem juntas, mas a incapacidade de Filipe tornava difícil sua adaptação.
    A páscoa estava próxima e o professor teve uma idéia para sua classe. Ele juntou ovos grandes de plásticos, usados como embalagens de meia- calça, e deu um para cada criança. Depois, juntos, fora, para fora, em um lindo dia de primavera.
    “Quero que cada um de vocês encontre algo que lembre a Páscoa, que lembre uma vida”, explicou o professor. “Coloquem dentro do ovo e, quando entrarmos, veremos o que cada um achou”.
    A busca foi maravilhosa. Foi confusa. Foi alegre. Os meninos e meninas examinaram todas as áreas ao redor da igreja reunindo seus símbolos até que, finalmente, ficaram ansiosos e prontos para entrar na sala.
   Colocaram seus ovos sobre a mesa e, em seguida, o professor começou a abri- los um por um. As crianças ficaram ao redor da mesa assistindo.
   Ele abriu um e lá estava uma flor. Todos exclamaram com surpresa. Abriu outro e achou uma borboleta. “Linda”, disseram todas as garotas. Então abriu um de onde caiu uma pedra. As crianças riram. “Uma pedra?” Mas o garoto que a encontrou disse: “Eu sabia que vocês todos pegariam flores, folhas e coisas assim; então peguei a pedra, porque eu queria ser diferente. Isso é vida para mim.” As crianças riram de novo.
    Mas quando o professor abriu o ovo seguinte, o grupo todo ficou em silêncio. “Não há nada ai!” disse uma criança. “Isso é estúpido”, disse a outra. “Alguém não fez certo.”
    O professor sentiu um puxão na camisa e virou- se para ver Filipe de pé ao seu lado. “É o meu ovo.”
    As crianças disseram: “Você nunca faz nada certo, Filipe. Não há nada lá!”
    “EU FIZ SIM”, respondeu Filipe. “EU FIZ CERTO. O TÚMULO ESTÁ VAZIO!”.
    Houve outro silêncio. Uma espécie de silêncio muito profundo para crianças de oito anos de idade. E naquele momento aconteceu um milagre. Filipe se tornou parte da classe de terceira série da escola dominical. Elas o acolheram. Ele estava livre do túmulo da indiferença. Daquele momento em diante, Filipe passou a ser amigo delas.
    Três meses depois Filipe morreu. Sua família sabia desde o seu nascimento que ele não sobreviveria por muito tempo. Uma infecção, que sara rapidamente na maioria das crianças, colheu a sua vida.
    No dia do funeral, a igreja estava cheia de pessoas lamentando a morte de Filipe. Mas foi o olhar de nove crianças da terceira série, andando pela nave da igreja com o professor, que trouxe lágrimas à maioria dos presentes.
    As crianças não trouxeram flores. Em vez disso, subiram até o púlpito e colocaram ali um ovo vazio... Uma embalagem velha e vazia de meia- calça.
     Embora muitas pessoas não aceitem, todos nós vamos morrer. Alguns anos atrás eu perdi minha guerreira de oração exemplo de vida. (Catarina Santos Fortes). Recentemente perdemos um grande pregador e exemplo a ser seguido, marcou profundamente a minha caminhada de fé em Cristo Jesus. (Pastor David Willkerson).
    Os grandes da fé morreram. Os discípulos morreram, Lázaro morreu. O pequeno Filipe também morreu. Eu e você morreremos.
    Mas nunca se esqueça: O fim não é o fim. È apenas o começo. Quando pertencemos a Jesus, simplesmente deixamos nossas cascas vazias para trás e seguimos para glória.

“Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” escreveu o apostolo Paulo em 1 Coríntios 15: 55. “Onde está, ó inferno, a tua vitória?”

Essa mensagem é uma homenagem a todas as crianças que sofrem de síndrome de Down, milhares de vidas precisam ressuscitar do túmulo da indiferença e do pecado, e brilhar a luz de Cristo neste mundo tenebroso. Pastor Elias Fortes.





sexta-feira, 6 de maio de 2011

UNIÃO MUDÁVEL PARTE 1

Como foi aprovada a “união estável” em nosso país, não poderia deixar de falar sobre este tema, mas também gostaria de falar sobre a “União mudável” em nossa sociedade e, infelizmente na maioria de nossas igrejas.  Estou convencido de que todos os homens desejam ter uma amizade profunda com um homem ou com um pequeno grupo. Existe algo no coração do homem que faz com que ele deseje uma alma- irmã – um irmão pelo qual ele estaria disposto a morrer. E acredito que foi Deus que colocou este anseio no mais profundo de nosso ser. Não sei quanto às mulheres, mas tenho certeza de que muitos homens pensam assim. Todos têm um sonho interior de um dia, se as circunstância o exigirem, dar a vida por um companheiro, apesar de todo o egoísmo e pecaminosidade humanos.
      É claro que isso em nada diminui a amizade de um homem por sua esposa. Adriana, minha esposa, é a melhor amiga que tenho no mundo. Não trocaria a amizade dela por nenhuma outra, de homem ou mulher. Quando Deus notou que Adão estava sozinho, não criou dez amigos para ele, mas uma esposa. Contudo, apesar de nossa esposa ser a pessoa que se acha próxima de nós, parece que os homens possuem ainda uma inquietação, um anseio de ter a amizade e a confiança de outro homem, ou de outros homens. Um amigo em que fique ao lado dele, na vitória ou derrota, nos bons ou nos maus momentos. A Bíblia nos deixa um exemplo, a mais notável amizade de todos os tempos:

“Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou, como à sua própria alma. Saul naquele dia tomou, e não lhe permitiu que tornasse para a casa de seu pai. Despojou- se Jônatas da capa que vestia e a deu a Davi, como também a armadura, inclusive a espada, o arco e o cinto” (1 Sm 18: 1, 2, 4).

     “Davi, meu amigo”, dizia Jônatas, “isso é o meu compromisso de lealdade a você. Nem mesmo o trono poderá separar- nos.”
     E parece que, em vez de competir um com o outro, eles estavam sempre tentando “promover” um ao outro. Isso é a verdadeira amizade. Quando um homem gosta de outro, ou uma mulher gosta de outra, a ponto de sempre procurar elevar a outra pessoa, e não a si mesmo, está dando provas de uma afeição genuína, de uma verdadeira amizade. A amizade de Davi e Jônatas floresceu ao sol da comemoração de uma vitória. E se fortaleceu sob o céu sombrio do rei e das intrigas políticas (1 Sm 18: 6- 9). Conhecendo muito bem o nível em que estava o ódio de seu pai, o filho do rei se armou de toda a sua coragem para proteger seu novo amigo:

“Então Jônatas falou bem de Davi a Saul, seu pai, e lhe disse: Não peque o rei contra seu servo, Davi porque ele não pecou contra ti, e os seus feitos para contigo têm sido mui importantes” (1 Sm 19: 4).

     Pela segunda vez, Jônatas insistiu em sua defesa, e Saul irado, atirou sua lança contra ele, e o teria matado se o rapaz não se desviasse dela. Quando se tratava da segurança de seu amigo Davi, Jônatas não dava muito valor à sua vida. Estava disposto a defender o filho de Jessé a qualquer custo... Mesmo que o preço fosse à morte. (1 Sm 20: 30- 31).
      Saul estava preocupado em ser “substituído” por Davi, Jônatas estava disposto a ser o segundo. Em espírito, ele já enxergava o inicio da glória de Davi... Uma dinastia poderosa e eterna. E de modo algum iria deixar que egoísmo e aspirações pessoais impedissem a realização desse sonho. Davi reinaria. E Jônatas ficaria feliz em poder abdicar de seus direitos, e posicionar- se ao lado do rei escolhido. Disposto a deixar que Deus exaltasse o outro como quisesse.

“E lhe disse: Não temas, porque a mão de Saul, meu pai, não te achará; porém tu reinarás sobre Israel, e eu serei contigo o segundo; o que também Saul, meu pai, bem sabe” (1 Sm 23: 17).

       Como seria maravilhoso se houvesse mais desse tipo de atitude no Corpo de Cristo! Amizades que nunca fossem empanadas por orgulho pessoal. Infelizmente não é isso que temos presenciado em nossos dias, tele- pastores que não se contentaram em ficar em segundo, partiram para a cadeira principal e amam os primeiros lugares, obcecados pelo “lucro”. Serei seu amigo... Enquanto isso for conveniente para mim... Enquanto isso não me tolher, nem interferir no meu modo de vida... Enquanto isso me trouxer satisfação pessoal. Mas, se exigir mais que isso, então, adeus. As amizades que temos em nossas igrejas não passam de “união mudável”.

“Conhecemos a caridade nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos” (1 João 3: 16).

      Jônatas e Davi fizeram o juramento de cuidarem um da família do outro, se alguma coisa acontecesse a um deles. “olhe aqui, Davi, se você partir antes de mim, não se preocupe com a sua família. Cuidarei de todos como se fossem a minha própria família. Então, companheiro, fique descansado. Pode ter certeza disso.”
      E Davi diria o mesmo. E quanto a você? Se o seu melhor amigo morresse hoje, o que você faria? Mandaria à esposa dele um cartãozinho de condolências? Ou mandaria uma dúzia de rosas que daí a três dias estariam murchas? Faria uma visita de cinco minutos a cada seis meses para um cumprimento rápido?

“Meus filhinhos não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” (1 João 3: 19).

Temo que muitos de nós sejamos doutores quando se trata de amar de “palavra e de língua”, mas quando chega à hora de amar “de fato e de verdade” nem sinal de nós.
       Como as palavras saem de nossa boca com fluência e facilidade! Ainda mais quando temos “pregadores animadores de auditórios”. “Fale para o irmão que esta ao seu lado, eu te amo”. “Estarei orando por você”. “Gosto de ter comunhão com você”. Será verdade? Analise com muita atenção as palavras de amor e compromisso que você pronuncia. Deus está atento a elas. Deixem de lado os animadores de auditórios, os “patetas da fé”. Um dia estaremos diante do trono do Senhor para darmos conta de “toda palavra frívola” que proferimos. (Mt 12: 36).
       A reação mais comum que uma pessoa tem ante a destruição ou fracasso de um inimigo seu é a de uma alegria reprimida, quando não de franca comemoração. Mas nessa “união mudável” em que estamos vivendo, podemos até reconhecer que temos de nos mostrar exteriormente sérios, mas é difícil impedir que os cantos da boca se repuxem num sorriso. E interiormente pensamos: “Puxa, ele teve o que mereceu. É bem- feito.” Saul era um rei tirano, mas, Jônatas estava com ele, vejamos a reação do filho de Jessé:

“Então apanhou Davi as suas próprias vestes e as rasgou, e assim fizeram todos os homens estavam com ele. Prantearam, choraram e jejuaram até à tarde por Saul e por Jônatas seu filho, e pelo povo do Senhor e pela casa de Israel, porque tinham caído à espada”. (1 Samuel 1: 11, 12). Leia a continuação da mensagem “UNIÃO MUDÁVEL PARTE 2”

UNIÃO MUDÁVEL PARTE 2


Anos se passaram, mas Davi nunca se esqueceu de sua dedicação a Jônatas e Saul, e um dia disse: “Resta ainda, porventura, alguém da casa de Saul, para que use de bondade para com ele, por amor de Jônatas?” (2 Sm 9: 1).

      Que exemplo de amizade a Bíblia nos revela, Davi e Jônatas, mas quando o mundo não consegue entender determinada coisa, ele a risca fora ou então a deturpa. O relacionamento de Davi e Jônatas era tão puro, tão altruísta, tão profundo e forte, que as pessoas que rejeitaram a Deus não conseguem acreditar que pudesse ter sido assim. “Deve ter outras razões”, pensam elas em sua mente pecaminosa. “Deve ter sido um relacionamento homossexual.”
       E hoje em dia, quando vivemos uma época de declínio nacional, ouvimos essa afirmação distorcida mais que nunca. Como a mente do indivíduo sem Cristo não consegue conhecer uma amizade verdadeira, sincera, com base em Cristo, ela distorce e deturpa a verdade das Escrituras, para que ela se ajuste à sua mentalidade deformada. Existem até homossexuais praticantes que têm a ousadia de apontar a amizade de Davi e Jônatas como base bíblica para sua prática ímpia e maligna.
       Sinto- me aturdido diante do grande número de crentes que tenho conhecido recentemente, que parecem não ter convicção bíblica sobre a amizade pura sobre o fato de que homossexualismo e lesbianismo são práticas pecaminosas.
       Muitos crentes que vivem na “união mudável” dentro de muitas igrejas, não têm coragem e muito menos abordam sobre este tema, alguns ainda dizem: “Bíblia não fala nada sobre homossexualismo”. Bom, ou essas pessoas estão lendo uma Bíblia condensada ou então precisam fazer um exame de vista. A Bíblia contém textos sobre o assunto em quantidade suficiente para promover uma acusação séria contra essa perversão antiga e tão persistente. A posição bíblica é muito, muito clara.
      Vamos ver o que a Bíblia diz especificamente sobre o homossexualismo. Leia atentamente a passagem que se segue. Mas não salte nada; isso é muito importante.

“A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o principio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas. Tais homens são por isso indesculpáveis: porquanto, tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se- lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram- se loucos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e repteis. Por isso Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seus próprios corações, para desonrarem os seus corpos entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém. Por causa disso os entregou Deus a paixões infame; porque até as suas mulheres mudaram o modo natural de suas relações intimas, por outro contrário à natureza: semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro. E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável para praticarem cousas inconvenientes.” (Romanos 1: 18- 28).

      Nessa expressiva passagem bíblica, vemos que a sentença final para o homossexual... Homem ou mulher... Que se recusa a arrepender- se é que Deus o entrega a uma total depravação de mente. A Bíblia viva faz uma excelente paráfrase desse texto:

“Assim quando eles abandonaram a Deus e nem mesmo O reconheceram, Deus os deixou fazer tudo quanto suas mentes malignas poderiam imaginar.” (Romanos 1: 28 – BV.)

     As pessoas que se entregam a esse pecado estão trocando a verdade de Deus pela mentira. É uma troca maldita... E elas sabem disso. Elas estão plenamente conscientes do que estão fazendo. A própria natureza ensina o que é certo, mas elas inverteram as coisas, promovendo sua própria destruição.
      Os homossexuais adoram a criatura, em vez de adorarem o Criador. Na verdade, adoram a si mesmos. Gostam de olhar para seu corpo. É por isso que Deus lhes diz: “Vocês estão transformando minha verdade em mentira. Estão adorando seu próprio corpo em vez de adorarem a mim. Então continuem; vão até o fim. Já que obstinadamente vocês viraram a cabeça nessa direção, não irei detê- los. Vou permitir que vejam o que significa obedecer à sua mente depravada em vez de obedecer a Deus.”
      Mas lembremos que não é fácil para Deus fazer isso. Ele ama os perdidos, sem discriminação de sexo. Ele abriu o céu e enviou seu Filho ao mundo para sofrer e morrer por nossos pecados, por pecados como esse. Mas quando uma pessoa, deliberadamente, repele esse oferecimento, e pisa nele, Deus não força a nada, deixando- a seguir seu livre arbítrio. Cada pessoa tem a liberdade de escolher a quem vai seguir.
      Hoje em dia estamos ouvindo argumentos os mais convincentes em favor dessa prática. E para alguns, eles são até lógicos. Isso mostra que possuem uma mente depravada, que se endureceu tanto contra Deus, que não mais se envergonham de sua corrupção. No passado, pelo menos, as pessoas eram hipócritas. Mas ainda é preferível ocultar- se do que ser um indivíduo sem pudor, que ostenta sua imoralidade abertamente, em nome de “direitos pessoais” ou de “liberdade religiosa”.  Um hipócrita, pelo menos, com sua hipocrisia, está afirmando: “Olhe aqui, sou um pervertido sexual, mas não quero conversar sobre isso”.
      Aquele, porém, que põem de lado todas as restrições, postam- se de pé diante todos e bradam: “É bom ser gay. É certo ser gay. Deus ama os gays.”
      A verdade é que Deus entrega essas pessoas à sua própria depravação. E que tirano horrível esse a quem eles vão servir! Escancare- se essa porta, e das trevas surge todo tipo de perversão e tristeza imagináveis para dominar o que resta daquela mente.
      O apóstolo Paulo diz:

“Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” (1 Coríntios 6: 9, 10.)

      Precisamos decorar esses textos, guardá- los na memória, e estar sempre alerta, não com o simples propósito de discutir, mas para estarmos prontos para citar a Palavra de Deus no poder do Espírito Santo. Pois, vivemos em dias de “união mudável”, mudaram a glória de Deus incorruptível em semelhança da imagem de homens corruptível, mudaram o modo natural de suas relações intimas, por outro contrario à natureza.  Se Deus não começar a operar em nosso país, essas perversões irão inundar tudo como uma enchente, e acabarão por corroer os fundamentos de nossa sociedade. Você está preparado, está equipado para suportar a tormenta que se aproxima?
      Como é revigorante meditar na amizade e no amor de Davi e Jônatas. E mesmo numa época como a nossa, é possível haver uma amizade leal como essa, um amor persistente como esse, por meio daquele que disse: “De maneira alguma te deixarei nunca jamais te abandonarei.” (Hebreus 13: 5). Podemos gozar o privilégio de mostrar a esse mundo incrédulo e atolado no pecado, o que é uma amizade verdadeira, pois Jesus Cristo nos chamou para sermos seus amigos. Pastor Elias Fortes.