LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

CURAS E MILAGRES NÃO SÃO O EVANGELHO

Nossa geração está obcecada com números e uma falsa visão de sucesso que reflete os valores deste mundo, mais propriamente do que o mundo porvir. Infelizmente, para muitos evangelistas, Jesus Cristo tornou- se um “produto” que deve ser empacotado e negociado com as mesmas técnicas que, comprovadamente, obtiveram sucesso no mundo. Estão “vendendo” curas e milagres no atacado e no varejo, pois, as pessoas vivem a procura do sobrenatural. Correm atrás de toda promessa que lhes alimente a esperança de testemunhar um milagre. Os templos religiosos que exploram esse frenesi do povo estão lotados. Muitos líderes inescrupulosos fazem propaganda de milagres que jamais existiram. Outros vendem ilusões, prometendo em nome de Deus o que Deus nunca prometeu em sua Palavra. A Bíblia nos ensina que: “Os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria, mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, e loucura para os gregos”. (1 Coríntios 1: 22, 23).
     Reafirmamos nossa convicção de que Deus opera milagres ainda hoje. Ele é o mesmo Deus ontem, hoje e eternamente.  Deus faz o que quer com quem quer, no tempo que quer da forma como quer, para o louvor da sua glória. Porém, os milagres operados por Deus não são um substituto do evangelho. São sinais de Deus, que abrem portas para o evangelho, mas não é o evangelho. Só o evangelho traz salvação, pois só o evangelho “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”. (Romanos 1: 16).
     Hoje há muitas atitudes que podemos denominar de enganosas na apresentação do produto evangélico. Cristo é apresentado como uma panaceia, em vez do único remédio para o pecado e o livramento da condenação. Em vez da verdade, oferecem- nos música e entretenimento para que o “clima” fique apropriado, e o evangelho, muitas vezes diluído em um “xarope para saúde perfeita” para tornar- se o mais palatável possível.
     O cristão pode ficar doente? Claro que sim! Todos os salvos em Jesus correm o risco de ficar enfermos. Quando um crente fica doente, não quer dizer que esteja em pecado diante de Deus nem oprimido pelo diabo. O apostolo Paulo receitou um remédio para o jovem Timóteo, seu filho na fé. “Não bebas mais água só, mas usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades”. (1 Timóteo 5: 23). A respeito de Timóteo e Epafrodito, o apostolo Paulo escreveu: “De fato esteve doente, e quase à morte, mas Deus se compadeceu dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza”. (Filipenses 2: 27). A Sobre Trófimo, ele escreveu: “Erasto ficou em Corinto. Quando a Trófimo, deixei- o doente em Mileto”. (2 Timóteo 4: 20).
     Não conheço nenhuma pesquisa autorizada que tenha estabelecido que os crentes, em média, não vivem mais que as pessoas de qualquer segmento da sociedade. Entretanto, não há razão (além da dieta mais saudável e do estilo de vida) para que isso acontecesse. A Bíblia não promete mais longevidade para os crentes, assim como não há fundamento bíblico para orar por isso. Antes, aos cristãos é prometido perseguição e martírio. “E eu lhe mostrarei o quanto deve padecer pelo meu nome”. (Atos 9: 16).
     As três gerações que mais viram milagres (as gerações de Moisés, Elias e dos apóstolos) foram as mais incrédulas. “Ajuntando- se as multidões, começou Jesus a dizer: Esta geração é maligna. Ela pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal, senão o do profeta Jonas”. (Lucas 11: 29).
     Os milagres estão em alta, e para muitos, os cristãos cheios do Espírito que anda em fé nunca deveria ficar doente ou sentir dor. Eles afirmam que “a cura está na redenção”, uma ideia que é derivada da declaração de Isaías: “... pelas suas pisaduras, fomos sarados”. (Isaías 53: 5). Pedro, todavia, nos faz saber que essa afirmação não se refere à cura de doenças, mas do pecado: “Levando ele [Cristo] mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados”. (1 Pedro 2: 24).
     Isaías 53, no versículo 4, lida com a cura de males físicos: “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si...” Além disso, essa promessa foi cumprida no ministério de cura de nosso Senhor na terra e, portanto não relaciona à continuidade da cura de nosso corpo atualmente. Essa interpretação nos foi apresentada com clareza: “E, chagada a tarde, trouxeram- lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças”. (Mateus 8: 16, 17).
     É claro, cada bênção que recebemos está “na redenção”, A verdade é que, por meio da morte redentora e da ressurreição de Cristo, temos a promessa de algo muito melhor e superior que a cura perpétua desse corpo corrompido pelo pecado a fim de prolongar nossa vida aqui neste “presente século mau”. (Gálatas 1: 4). Temos a promessa de um novo corpo, como o de Cristo ressurreto, um corpo glorificado, e da vida eterna em um novo universo sem pecado nem sofrimento.
    Todos aqueles que pensam que “a cura está na redenção” como uma “garantia de que os cristãos nunca ficarão doentes nem morrerão”, estão eles mesmos mortos ou em vias de morrer. Nenhum deles foi capaz de prolongar sua vida substancialmente. Alguém poderia pensar que esse ensinamento fosse verdadeiro, assim, pelos menos alguns advogam isso, de fato, poderiam ter prolongado sua vida acima da média, mas esse não é o caso. Ignorar o fato de que o ser humano se desgaste naturalmente com o passar dos anos é contraria a própria Palavra de Deus. “Pois: Toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Seca- se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra do senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que vos foi pregada”. (1 Pedro 1: 24, 25).
    Quanto às orações pelos que estão doentes ou morrendo, muitas delas são respondidas por Deus de forma miraculosa. Portanto, no fim, todas as pessoas morrem e, usualmente, não muito depois dos setenta. Isso é o que Bíblia ensina. “A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passam rapidamente, e nós voamos”. (Salmos 90: 10).
     Muitas igrejas são condescendentes com o nosso desejo de nos “sentir bem”, em vez de responder a nossa necessidade de ser espiritualmente desafiado e alimentado por meio da exposição sólida das Escrituras. A igreja eletrônica, em particular, serve nosso desejo por entretenimento (saúde é o que interessa o resto não tem pressa) em vez de alimentar o discipulado autêntico e a maturidade. “Porque virá tempo em que não suportarão a sá doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, cercar- se- ao de mestres, segundo as suas próprias cobiças”. (2 Timóteo 4: 3).
     Nada substitui a pregação fiel da Palavra de Deus, nem mesmo as curas e os milagres. No dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo foi derramado, coisas extraordinárias aconteceram. Línguas como de fogo pousaram sobre cada um dos 120 discípulos reunidos no cenáculo. O milagre em si atrai a multidão, mas, somente quando Pedro se levantou para pregar, os corações foram tocados e transformados. “Ouvindo eles isto, compungiram- se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Disse- lhes Pedro: Arrependei- vos, e cada um seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo”. (Atos 2: 37, 38).
    “Arrependei- vos”, Disse Pedro! Note que, dificilmente você ouve a palavra arrependimento, nas modernas cruzadas evangelísticas e concentrações de fé. Para muitos lideres o apelo para “vir a Cristo” está ligado à libertação de problemas de saúde, financeiros, emocionais etc. João o Batista também pregou: “e dizendo: Arrependei- vos, pois está próximo o reino dos céus”. (Mateus 3: 2).
    Quando Jesus Cristo era abordado por aquelas pessoas que ofereciam para segui- ló, Ele não dizia a seus discípulos: “João, faça logo a inscrição dele! Pedro, leve- o para participar do coral! Tiago dê- lhe o cargo de diácono! Apressem- se, antes que ele mude de ideia!”. Ao contrario, Jesus dizia o seguinte: “Bem, você quer me seguir? Deixe- me lhe dizer para onde vou. Estou indo em direção a um monte fora de Jerusalém chamado Calvário. Ali, eles me crucificarão. Portanto, se você realmente quer me seguir, também deve pegar sua cruz imediatamente!”. Isso mesmo, Jesus disse: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie- se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga- me”. (Mateus 16:24).
     O evangelho não pode ser apresentado como um plano de saúde celestial apenas para o nosso conforto físico, e Jesus não pode ser apresentado como um líder inspirador que nos ajudará a nos sentirmos melhor conosco mesmos, nem como alguém que curará nosso corpo ou fará prosperar nosso casamento ou negócio. Ao contrario, Ele precisa ser apresentado como Senhor e Salvador daqueles que sabem que merecem a punição eterna de Deus e que não podem salvar- se a si mesmos. Temos de chamar os pecadores ao arrependimento e acreditar no evangelho, porque ele é verdadeiro. Todos que recusam a verdade receberão a grande decepção de acreditar na mentira de Satanás, os que correm atrás de curas e milagres serão presas fáceis de manipular: “A vinda desse iníquo é segundo a eficácia de Satanás, como todo poder, e sinais e prodígios da mentira... Por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira, e para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na iniquidade”. (2 Tessalonicenses 2: 9, 11, 12).
     Martinho Lutero escreveu: “qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias”.
A seriedade do evangelho precisa ser resgatada se, em vez da abundância de falsas profissões de fé, quisermos ver a salvação genuína. Que o Senhor Jesus nos ajude a sermos fiéis até o fim. Pastor Elias Fortes.          

sábado, 16 de agosto de 2014

AS DORES DE PARTO

Deus unge homens e não métodos! Nós estamos á procura de métodos melhores, e Deus está à procura de pessoas melhores. Laboramos em erro quando pensamos que a obra de Deus depende da nossa destreza em criar métodos. Falhamos quando cultivamos apenas a cultura da cabeça e nos esquecemos da cultura do coração. De nada adianta ter luz na cabeça sem fogo no coração.
    Hoje, há orgulho nos púlpitos, não tristeza pelo pecado. Poucos ministros demonstram agonia ou derramam lágrimas por ver a apostasia entre os crentes. È trágico que tantos pastores tenham perdido a unção do Espírito Santo e estejam se dedicando apenas a construir suas próprias reputações. Sua preocupação não é o bem- estar das ovelhas, mas o financiamento de seus sonhos dispendiosos. Nos dias de hoje é comum ver os púlpitos sendo liberados para o “poder político”, deixando de lado o poder de Deus.
    Podemos ter a cultura dos eruditos e a eloquência dos anjos, mas sem a unção do Espírito Santo, não podemos fazer a obra de Deus efetivamente. Precisamos voltar à essência da Palavra, pois, nela encontraremos um homem que possuía coração de pastor. O apostolo Paulo, estava sempre em agonia pelo crescimento espiritual das ovelhas de Cristo. “meus filhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até ser Cristo formado em vós”. (Gálatas 4: 19).
    Havia uma chama queimando no coração daquele pastor. O coração de Paulo ardia pelas almas. “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo”. (2 Coríntios 11: 2).
     A única preocupação desse pastor era ver o crescimento espiritual das ovelhas: “... orando noite e dia, com o Maximo empenho, para vos ver pessoalmente, e reparar as deficiências da vossa fé?”. (1 Tessalonicenses 3: 10).
   Lutero dizia que um sermão sem unção endurece o coração. Não basta pregar; precisamos ser boca de Deus. Uma coisa é proferir a Palavra de Deus, outra coisa é ser boca de Deus. O apostolo Paulo era a boca de Deus para a igreja, com ele, podemos aprender como ser um pastor verdadeiramente amoroso. Em sua suas cartas, o apóstolo induzia as ovelhas à santidade e ao desejo por mais de Jesus: “Por isso também não cessamos de orar por vós... a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus Cristo seja glorificado em vós, e vós nEle...” (2 Tessalonicenses 2: 7, 11). Esse pastor amoroso não queria o dinheiro dessas pessoas, pelo contrario! Ele evitava tornar- se um fardo para elas: “era labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós...” (2 Tessalonicenses 3: 8). Paulo tinha direito a receber salário da igreja, mas preferiu sustentar- se pelas próprias mãos. Recusou vestir “o manto da cobiça” porque o Evangelho lhe havia sido confiado. O alvo de seu ministério resume- se neste verso: “A fim de que sejam os vossos corações confirmados em santidade, isentos de culpa na presença de nosso Deus...” (1 Tessalonicenses 3: 13).
    Sem santidade nós sufocamos e morremos lentamente, pois é a santidade que abre uma avenida na nossa vida espíritual, onde Deus pode percorrer por ela. Sem santidade, o bastão profético não ressuscita os mortos. Nas mãos dos Geazis modernos o bastão profético não irá fazer nenhuma diferença. Se quisermos ver os meninos mortos se levantando da morte espiritual, precisamos agonizar em oração como fez Elizeu. “meus filhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até ser Cristo formado em vós”.
    As “contrações” da igreja esta aumentado a cada dia. Infelizmente, muitos ministros têm contribuído para esse aumento. Optaram por minimizar a verdade sobre renúncia, criando uma geração de crentes fracos, irresponsáveis e pedintes, incapazes de compreender o que significa separar- se do mundo. Misturam tanta coisa mundana em suas mensagens, que levam os crentes a encarar a maldade sem se envergonharem. Em consequência, a corrupção no meio evangélico tem chocado o mundo.
    Precisamos regar o solo com nossas lágrimas se quisermos voltar com os frutos da nossa semeadura. O apostolo Paulo declarou: “... tenho grande tristeza e incessantemente dor no coração; porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos...”. (Romanos 9: 2, 3).
    Há pregadores que não fazem menção da cruz; nenhuma doutrina sobre sofrimento, arrependimento, ódio ao pecado, separação ou purificação; nenhuma chamada para entrega incondicional ao domínio de Cristo; nenhuma morte diária interior ou crucificação das concupiscências carnais; nenhum aviso da perseguição vindoura ou do julgamento iminente. Muitos desses líderes esqueceram que, os grandes homens de Deus foram homens de lágrimas. A dor é maior quando vemos muitos cristãos preferindo ouvir sobre seus direitos, mas ignorando que Cristo tem direitos sobre nós. Em Apocalipse 12: 2, lemos: “Ela estava grávida e gritava com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz”.
     No jardim do Éden, satanás ouviu quando Deus lhe disse que a semente da mulher esmagaria sua cabeça. Daquele dia em diante, satanás tem tentado destruir a semente prometida, a mulher (a nação de Israel e o povo judeu), têm um inimigo implacável. O maior anti- semita de todos os tempos, satanás. O anti- semitismo tem suas raízes na mente de Satanás, pois Israel e os judeus foram responsáveis por sua derrota na cruz.  A mulher (Israel) deu a luz a um varão  (Cristo), que há de reger todas nações com vara de ferro. “Então o dragão irou- se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus”. (Apocalipse 12: 17).  Agora você sabe o porquê esta aumentando o ódio aos judeus? Principalmente aqueles que guardam os mandamentos de Deus, e mantém o testemunho de Jesus. Essa é a ultima onda de anti- semitismo que acontecerá na terra. Satanás quer destruir a nação de Israel, particularmente quando se aproxima o momento da volta do Messias a terra para estabelecer o Reino prometido.
    Assim como a mulher grávida têm contrações, e essas contrações vão aumentando à medida que a criança se aproxima para nascer, assim é com a igreja de Cristo. Ao ver a maioria dos cristãos, e até mesmo pastores, surdos ao som da trombeta. Ignorando lamento do guarda, pois a cegueira espiritual dos cristãos se alastrou rapidamente. A dor aumenta, ao saber que muitas igrejas têm abrigado cambista e ladrões. Isaías profetizou: “Como a mulher grávida, quando está próxima a sua hora, tem dores de parto, e dá gritos nas suas dores, assim fomos nós por causa da tua face, ó Senhor!”. (Isaias 26: 17).
    Amados! Quantos de nós, usamos a Cristo para promover ministérios, construir reinados e fazer carreiras! Que Jesus perdoe aqueles que negociam em seu nome. Saiba que aos olhos de Deus, é crime pregar a Palavra sem receber poder para isso. Precisamos entender que a arvore da Vida é mais desejável que a do conhecimento. “... para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado...”. (1 Coríntios 9: 27).
     As contrações irão aumentar conforme o arrebatamento da Igreja se aproxima, os remanescentes fiéis sentirão dor e a tristeza em ver o amor de muitos esfriando, milhares de crentes mornos voltando - se contra a Verdade, seguindo falsos profetas e mestres, que enganarão, alimentando suas concupiscências, seduzidos por doutrinas de demônios, tornando se espiritualmente cegos. Embora sentido “dores de parto”, os remanescentes não irão se calar! “Por muito tempo me calei, estive em silêncio, e em contive. Mas agora darei gritos como a que está de parto, arfando e arquejando”. (Isaías 42: 14).
    Se você tem usado métodos humanos, deixe- os! A escada da fama se torna abominável para nós quando realmente conhecemos a Jesus Cristo. Passamos a considerar todas as coisas como “... refugo”. (Filipenses 3: 8). 
   Amados! Vamos pregar a Cristo mais intensamente. Em nome de Jesus, permaneça puro e caminhe de glória em glória. Fuja da tentação da fama e da pregação política. Que Deus não nos deixe ir além do revelado pelo Espírito, e que a plenitude de Cristo se torne parte de nossa natureza e de nosso caráter.
    Crio que assim como eu, muitos servos do senhor não encontram palavras na oração, apenas choram e gemem na presença do Senhor, por ouvirmos tantas abominações no altar. As contrações só irão aumentar daqui para frente. Jesus nos assegurou: “Em verdade, em verdade vos digo que chorareis e vos lamentareis enquanto o mundo se alegra. Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria. A mulher quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de nascida a criança, já não se lembra da aflição, pelo prazer de ter vindo um homem ao mundo”. (João 16: 20, 21).
    Com o aumento das contrações, maior é a dor e a tristeza, mas quando o Filho de Deus nos arrebatar nos ares em secreto, não haverá mais choro e nem dor. O apostolo Paulo nos alertou: “Quando andarem dizendo: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão”. (1 Tessalonicenses 5: 3).
     O final e o que conta! Vivemos das promessas do Senhor, não pelo que vemos. E se queremos ser fiéis a Deus, não devemos ficar por ai alimentando nossas duvidas. Devemos encorajar- nos diariamente no Senhor Jesus, driblando a incredulidade e rejeitando as mentiras do diabo. Edifiquemos nossa fé na Palavra de Deus, e prossigamos chorando e semeando até o fim: “Vós, porém, amados, edificando- vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai- vos no amor de Deus...”. (Judas 20, 21). Pastor Elias Fortes.