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quarta-feira, 20 de março de 2013

JESUS ESTA VOLTANDO


Na luz das promessas de Cristo, de sua volta a qualquer momento, não há nada mais importante para nós do que evangelizar. C.S. Lewis costumava dizer para estarmos preparados para Jesus, de modo que Ele possa dizer: “Vocês estavam em seus postos quando veio à inspeção”.
     O apostolo Paulo nos exortou: “mas a nossa pátria está nos céus, de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Filipenses 3: 20); por isto Cristo “... aparecerá segunda vez...” (Hebreus 9: 28).
     Estamos atentos em nossos postos se Jesus voltar hoje para a inspeção? Os dias, semanas e anos passam com muita rapidez, deveríamos ter escrito em nossos relógios a seguinte advertência: “A noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (João 9: 4). Agora é o tempo de trabalhar, pois haverá um tempo em que será tarde demais para tal.
       No Tribunal de Cristo haveremos de prestar contas de tudo o que deixamos de fazer pelo Senhor enquanto vivíamos na terra. Lemos que é preciso aguardar a vinda do Senhor com esperança. Disse Ele: “Eis que presto venho” (Apocalipse 22: 7).
      Há 1. 845 referências na Bíblia, sobre a volta do Senhor, e não menos do que 90 versos no Novo Testamento, significando que a volta de Cristo, pode ocorrer a qualquer momento. Acontecerá “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao soar a última trombeta. Pois a trombeta soará, e os mortos ressurgirão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1 Coríntios 15: 52).
      Quando Jesus Cristo voltar outra vez, os santos de todos os séculos se levantarão das cinzas e do pó dos cemitérios através de toda a terra. Glória a Deus! Sim, mesmo do mais profundo dos oceanos, para estarem eternamente com o Senhor e Salvador Jesus Cristo. Quando Cristo vier para a Sua noiva, Ele “transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Filipenses 3: 21).
       Jesus nos alertou para que olhemos para certas coisas que começariam a acontecer. Ele claramente nos disse que quando os eventos apocalípticos descritos em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21 tenham alcançado sua pior fase, os crentes devem olhar para cima. Mas, “Quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima” (Lucas 21: 28). A palavra chave aqui é “começar”. Isto é, quando os sinais apocalípticos começarem a se cumprir, tal como é a presente situação, nós devemos olhar para a volta de Cristo. Ele, além disso, exortou “Vigiai em todo tempo, e orai para que sejais havidos por dignos de escapar de todas as estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem” (Lucas 21: 36).
       Não há data prevista em conexão com a segunda vinda de Cristo, então cada dia deve ser bendito pelo sentimento da possibilidade de ser o dia do Seu advento. Nós somos advertidos que: “Sabei primeiro que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o principio da criação. Eles, de propósito, ignoram isto... mas o dia do Senhor virá como ladrão” (2 Pedro 3: 3- 5, 10).
      Jesus disse que quando Ele voltar serão incontáveis as camas, nas quais, um será tomado e o outro deixado; no campo um trabalhador será tomado e outro será deixado. Talvez seja a minha ultima postagem neste blog. 
     Amado! Ele pode voltar para um de nós a qualquer momento.  Quando aquele dia chegar, você estará ausente com os escolhidos, ou perdido para ir ao céu para estar com Ele para sempre? 
     Milhares de pessoas morrerão do coração diante das noticias a respeito de multidões de desaparecidos. Os jornais e a televisão não serão capazes de cobrir a magnitude dessas noticias. Alguns dirão que isto deve ser o “arrebatamento”, porque ouviram sobre o assunto na igreja ou leram em um livro. Outros tentarão explicar o evento cientificamente, mas tropeçarão na própria incapacidade.
     Um velho veterano de guerra canadense chamado Al Mazerolle, voltou à cena da sangrenta guerra para encontrar com a menina que ele salvou, que o recebeu com a grande exclamação: “SALVADOR”, assim também quando Jesus Cristo voltar para levar- nos para sempre com Ele, nossa palavra será um eufórico “SALVADOR”.
     Com a epidemia do “evangelho auto-satisfação” que invadiu nossos púlpitos, e com “mensagens de auto-ajuda”. Muitas pessoas têm dificuldades em crer no que a Bíblia diz, especialmente quando você começa a falar sobre as profecias acerca dos acontecimentos futuros. Talvez sejamos tratados como se tivéssemos alguma doença contagiosa, mas vale a pena o preço que pagamos.
     Não recebemos a profecia para simplesmente entender e abandona- La depois. Crendo que Ele logo virá, somos advertidos a trabalhar ainda com mais fervor diante de promessas como esta: “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra” (Apocalipse 22: 12).
     Conta- se a história de uma jovem, cujo noivo partiu de navio para a Terra Santa. Ele lhe disse que voltaria para buscá- La como noiva. Todas as noites, ela ia até a costa e acendia uma fogueira como sinal para o navio que estava esperando.
      Esse é o comportamento que devemos ter: esperar na margem pela volta de nosso Amado Jesus Cristo.  Pastor Elias Fortes.

domingo, 17 de março de 2013

OS INIMIGOS DA CRUZ


“Pois muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora novamente digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Filipenses 3: 18).
    Onde estão os Paulos de hoje? Onde estão os pastores que não aceitarão abrandar a mensagem em favor do altíssimo? Onde estão os pregadores que pregam aos reis a mesma mensagem que pregam aos pobres e desprezados? Onde estão os crentes beréianos amantes da Palavra de Deus? (Atos 17: 11). Onde estão os Crentes que examinam as Escrituras para ver se  os pregadores estão falando a verdade? Alguns pregadores de hoje são exemplos a serem imitados? O apostolo Paulo ensinou: “... sede meus imitadores, e observai os que andam segundo o exemplo que tendes em nós” (v. 17).
    Os inimigos da cruz estão espalhados dentro de muitos templos, realizando falsas conversões, ensinado a endeusar os bens materiais e a correr atrás de milagres, benção, paz e amor. Esses homens não são chamados de inimigos da cruz à toa. São homens estudiosos da Bíblia, que não medem esforços para percorrer mar e terra para converter os perdidos a uma situação duas vezes pior: “Ai de vós escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!” (Mateus 23: 15).
     Os inimigos da cruz estão seguindo o mesmo padrão usado pelos fariseus nos dias de Cristo! “Mas ai de vós escribas e fariseus, hipócritas! Fechais o reino dos céus aos homens. Vós mesmos não entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando” (Mateus 23: 13).
     Os inimigos da cruz estão usando os púlpitos para fazer prosélitos duas vezes dignos do inferno, com uma mensagem incompleta do evangelho, arrastando multidões, percorrem o céu e mar para levar uma mensagem de novos conceitos e sermões de auto-ajuda para atrair as multidões. Medem o sucesso pela quantidade de pessoas no templo e pelo sucesso financeiro delas, por isso Jesus adverte! “... Por isso sofrereis mais rigoroso juízo” (Mateus 23: 14).
     Os inimigos da cruz querem desesperadamente a aprovação da sociedade, amam a afeição, glamour e os aplauso das multidões, eles não conseguem viver sem os holofotes e os aplausos dos homens. “Tudo o que fazem é a fim de serem vistos pelos homens: Alargam os seus filactérios, e encompridam as franjas das suas vestes; amam os primeiros lugares nas ceias, as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados Rabi pelos homens” (Mateus 23: 5- 7).
    Amado! Que terrível contradição nós vivemos hoje! Algumas igrejas são amantes do mundo, vivem com afinidades com o mundo e seus prosélitos defendem fervorosamente o mundanismo ensinado pelos seus mestres. Mas veja o que Jesus declarou: “Se vós fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrario, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (João 15: 19).
    Em essência Ele esta dizendo: “Quanto mais perto vocês chegarem da minha missão de pregar o Meu Evangelho, vocês serão odiados e perseguidos pelo mundo. Vocês vão encontrar os inimigos em toda a parte. Na família, no trabalho, com os vizinhos e até mesmo em muitos crentes mundanos, que se dizem ser amigo!”. O que aconteceu com Estevão depois de pregar a mensagem de Cristo? "Ouvindo eles isto, enfureciam- se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele" (Atos 7: 54).
    Olhando para essas “perseguições virtuais” de mestres que andam com suas Bíblia na mão e que levam o povo a pensar somente nas coisas terrenas, tiram- lhe o foco da verdadeira mensagem do evangelho, pois, desconhecem o real significado do ódio e perseguição do mundo, por este motivo é que vemos os debates sobre a cassação do registro de psicólogos do pastor, ou se um pastor deve ou não ser presidente da comissão de direitos humanos. Resultado? Intermináveis debates, defesas, acusações e abaixo assinados, longe de estarem sendo perseguido por levarem a mensagem de Jesus, mas Jesus adverte: “Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procedem seus pais com os falsos profetas” (Lucas 6: 26).
    Quer o louvor do mundo? Ser amado por toda a cidade? Ser louvado nos eventos seculares? Ser conhecido pelo poder político e não pelo poder de Deus? Ser louvado pelos prefeitos e personalidades famosas? Amigo! Com certeza tem alguma coisa de falso no seu testemunho, pois Jesus declarou“Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que vós outros, me odiou a mim... Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros”(João 15: 18,20).
    A igreja será odiada pelos políticos e lideres ímpios da sociedade, também será perseguida pelos artistas famosos, mídia, homossexuais, pelos pornográficos e, principalmente, pelos  crentes apóstatas. “Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu. Mas como não sois do mundo, antes dele vos escolhi, é por isso que o mundo vos odeia” (João 15: 19).
    Eu te pergunto: “Porque perseguiram Jesus, sendo Ele manso, amoroso, atencioso, obediente e perdoador? O que o mundo odiou em Jesus?”.
    Foi porque Jesus removeu a coisa mais preciosa daquele povo, a auto- justificação!  Jesus derrubou a Torre de Babel da justificação deles, um monumento à própria vontade, a ideia de que eram suficientemente pessoas boas para ir para o céu, e pessoas boas demais para irem para o inferno.
    Jesus mexeu com a consciência daquele povo quando declarou: “... Em verdade, em verdade te digo que quem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (João 3: 3). E continua a mexer com as nossas!
     Fale para um prefeito, um famoso, um homossexual, um ladrão, um viciado, um mentiroso, um líder espiritual  ou um crente morno que ele precisa nascer de novo! Qual será a reação? Ódio e perseguição. Por isso muitos inimigos da cruz optaram por pregar um evangelho diluído, ameno, adaptado e cheio de jargões triunfalista. O evangelho que da coceira nos ouvidos de 2 Timóteo 4: 3- 4. Algumas mensagens não dão coceiras nos ouvidos! Exemplo:
1.    Falar contra o divórcio. Muitos amam pregar sobre Malaquias 3: 10, mas não passam nem perto de Malaquias 2: 17. (Qual  será o resultado se você pregar contra o divórcio em nossa sociedade no dias de hoje, que casam e se divorciam como se trocassem de roupas? Resposta:Ódio e Perseguição.
2.   Falar contra o amor do dinheiro de 1 Timóteo 6: 9- 10. (Pelo contrario! É arrecadação sobre a arrecadação, campanhas intermináveis sobre prosperidade, chegamos ao absurdo dos leilões espirituais).
3.   Gostam de falar do amor de Deus, mas não falam do seu juízo eterno como lemos em Hebreus 10: 31. Juízo esta fora de moda para alguns, pois Deus é amor! Não sabendo eles que "a carne vai no armazém do diabo, compra o pecado, o espirito fica com o troco da frieza espiritual e a alma pagará a conta no inferno".
4.    Gostam de citar que Jesus era amigo dos políticos e pecadores, mas não pregam que Jesus era separado de pecadores como lemos em Hebreus 7: 26.  Jesus Cristo nos ensinou que somos chamados a estarmos no mundo, mas não somos dele.
     Ficar fácil de entender porque o apóstolo Paulo os chamou de inimigos da cruz, pois possuem um evangelho adulterado, diluído em “meias verdades”, para agradar as multidões,   mas: “O seu fim é a perdição, o seu Deus é o ventre, e a sua glória é a vergonha. Só pensam nas coisas terrenas” (Filipenses 3: 19).
    Você consegue entender agora o por que seremos odiados? Os inimigos da cruz vêm com uma mensagem adaptada, onde é ensinado a autojustificação. Os setes passos para obter a paz, a graça, saúde, benção, proteção e prosperidade. Mensagens do tipo: "Se você não receber o seu milagre devolveremos o seu dinheiro". Mas, quando Deus levanta um servo ou  uma serva com uma mensagem do tipo: “Sem arrependimento e sem mudança de vida, todos são rebeldes, e a sua justiça não passam de trapos de imundícia, vocês estão vivendo debaixo da ira de Deus se continuar em seus pecados, se você não nascer de novo, não entrara no reino dos céus”. Amigo! Prepare- se, para o ódio e perseguição. Eu já cheguei a ouvir: “Não quero que pregue isso em minha igreja, pois, não quero perder os meus dizimistas e os ofertantes fiéis”. Outros justificam: “Fui chamado por Deus para pregar o evangelho da graça, do amor e felicidade, minha missão é fazer todo mundo se sentir bem”. “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações. Por isso sofrereis mais rigoroso castigo” (Mateus 23: 14).
     Note que a perseguição mais ferrenha, virá dos religiosos mundanos, que apoiam o mundanismo dentro da igreja. Saímos “do mundo”, e agora a nossa mensagem é para que outros também saiam, e é ai que teremos problemas, pois: “Se fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seus. Mas como não são do mundo, antes, dele vos escolhi, é por isso que o mundo vos odeia” (João 15: 19).
   O ódio do mundo vem porque não aceitamos mais essa mescla, mundanismo e cristianismo. Os religiosos mundanos sentem- se desconfortados ao serem “confrontados” com a mensagem da cruz que diz: “Deixem a sua auto-suficiência, a sua teimosia, pois se não largarem o fim será no tormento eterno”.
      Você esta preparado para ser perseguido e odiado pelo mundo? O que fazer? Buscar a amizade do mundo, os aplausos, o status, bajulação e elogios e consequentemente fabricar prosélitos em series, duas vezes membro do inferno?
     O que temos visto hoje na mídia, é quem é mais famoso e com isso, arrebanhar legiões de fãs usando a desculpa de que estão sendo perseguidos. Ora! Vá pregar a mensagem de Jesus, e, por favor! Seja odiado e perseguido por pregar essa mensagem, e ai daquele cristão a quem o mundo não odeia, pois, fatalmente será considerado amigo do mundo e inimigo de Deus. "E apedrejaram a Estevão, que em oração dizia: Senhor, recebe o meu espírito" (Atos 7: 59).
   Que Jesus tenha misericórdia dos crentes que esteja com a verdadeira mensagem de Jesus nos dias de hoje! Ai sim! Nós vamos ver a verdadeira perseguição, pois, seremos zombados pela mídia, ridicularizados pelo cinema, escarnecidos por companheiros, escárnio da sociedade, perseguidos pelos crentes falsos e carnais. O que temos visto até agora não passa de autopromoção de alguns inimigos da cruz. Se quisermos ser amigo de Deus, está mais do que na hora de fazermos uma escolha! Amor do mundo ou amor de Deus, os dois juntos são impossíveis de se ter. A Bíblia nos adverte: “Adúlteros e adulteras, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade com Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui- se inimigo de Deus”. (Tiago 4: 4).
     Exatamente por isso o apostolo Paulo os definiu como inimigos da cruz. São verdadeiros inimigos de Deus. Você será perseguido simplesmente por que se tornou amigo de Deus. Porque você aceitou a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua alma e ira levar a mensagem dEle para o mundo. Mas ouça! Jesus fez uma declaração surpreendente a esse respeito! “O mundo não vos pode odiar, mas me odeia, porque dele testifico que as suas obras são más” (João 7: 7). Em essência Jesus esta dizendo: “Vocês se tornaram amigos do mundo a ponto de diluírem o meu evangelho e blasfemarem do caminho da verdade, fecharam a porta da igreja para festejar com o mundo e me deixaram do lado de fora. Eis que estou à porta e bato... Apocalipse 3: 20a, fizeram isso porque as suas obras são más”. Esses são os inimigos da cruz a qual Paulo se referiu.
    Mas em meio a toda essa perseguição, temos uma boa noticia. “... Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Apocalipse 3: 20b). Se alguém... Um indivíduo. Não esta falando de títulos ou posições, esta falando de um amigo de Deus, que ouviu o chamamento de Jesus!
    Eu creio que milhares de almas piedosas estão chorando em ver o crescente numero de inimigos da cruz, Levando uma mensagem adulterada e diluída, em muitos casos, fechando as portas para a eternidade com Cristo, transformando muitas almas em prosélitos, duas vezes mais dignos do inferno. Também creio que milhares de vidas dentro dessas igrejas serão alcançadas pelos amigos de Deus. Esses preciosos crentes não temem a perseguição que esta vindo como uma tormenta sobre aqueles que optaram por levar a verdadeira mensagem de Jesus. E tornaram- se verdadeiros amigos de Deus e aguardam com alegria, mesmo padecendo perseguições e sendo terrivelmente odiados; crendo que: “... a nossa pátria estás nos céus, de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas”. (Filipenses 3: 20- 21). Pastor Elias Fortes.

terça-feira, 12 de março de 2013

O EVANGELHO DA MASSÁ


O crescimento numérico dos evangélicos é muito comemorado no Brasil. Louvado Seja Deus por todas as vitórias e despertamento que tem nos concedido. Entretanto, na euforia de celebrar as bênçãos, alguns parecem não perceber a crise teológica que tem assolado a igreja. O sucesso é medido pela quantidade de membros, e nessa euforia algumas igrejas deixaram de pregar o verdadeiro evangelho de Cristo.
     Os cultos foram substituídos pelas “reuniões” de entretenimento, vale tudo nessas reuniões, até mesmo banalizar a fé! Não há compromisso com a ética, e a oração é vista como um fardo, um peso terrível. As pregações têm sido adaptadas a fim de agradar aos ouvintes. Exemplo? A teologia adaptada da prosperidade é o carro chefe desse desvio doutrinário. Para muitos um acorde musical é tão eficaz quanto à exposição da Palavra.
     Embora desejamos que os templos estejam cheios de pessoas, a busca pela quantidade, sem o devido compromisso com a Palavra de Deus é uma tragédia espiritual em massa, com conseqüências eternas!
      A Bíblia nos revela o perigo do evangelho da massá: “E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós, ou não?” (Êxodo 17: 7). Israel chega a um deserto chamado sim. Não havia água potável à vista, e o povo nervoso condenava Moisés. Trataram-no como se fosse um operador particular de milagres. Fico imaginando se Moisés tivesse que enfrentar o povo de hoje sem água para beber (milagre), com certeza, chupariam até o suor dele com canudinho. Note que nenhum deles se voltou a Deus em oração, apenas exigiram: “... Dá- nos água para beber...” (Êxodo 17: 2).
      Ninguém foi capaz de dizer: “Como Deus é maravilhoso, como Ele tem cuidado de nós em relação à água. O Senhor abriu o mar vermelho e nos livrou de Faraó, adoçou as águas amargas de Mara, certamente Ele ira prover para nós água potável”.
      O perigoso evangelho da massá tem feito muitos sacerdotes tropeçarem e, desobedecerem à voz de Deus. “Mas o Senhor disse a Moisés e Arão: Visto que não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, não introduzirei este povo na terra que lhe dei” (Números 20: 12).
      Ao jorrar a água em abundancia naquele lugar, Deus pôs o nome de incredulidade nesse episódio e chamou aquele lugar de Massa, que quer dizer provocação, e também significa exasperado, áspero, irritado.
       Mas Deus ficou irritado com o povo de Israel só porque eles estavam com sede? E as crianças chorando pedindo água e as mulheres? Não! Deus não ficou irritado por causa da água, mas sim com as reclamações e incredulidade daquele povo. “... Por que nos fizestes subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e a nossos filhos, e a nosso gado?” (Êxodo 17: 3).
      Um povo que só lembrava-se de Deus quando estava com sede e com fome. A nuvem protegia do sol causticante do dia, e a coluna de fogo do frio da noite, como se fosse um ar- condicionado na temperatura ideal. Este é o grande problema do evangelho da massá, milhares estão lotando os templos, apenas indo atrás de bênçãos, curas e dos operadores de milagres particulares. Como é fácil pegar- mos o atalho da facilidade e nos tornamos com os insensatos gálatas: “Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus foi já representado como crucificado?” (Gálatas 3: 1).
      Foi exatamente isso que aconteceu com o povo no deserto. O povo de Israel nunca se comprometeu inteiramente a confiar no Senhor, a massá estava levedada pelo pecado da rebeldia: “Rebeldes fostes ao mandado do Senhor, vosso Deus, e não o crestes, e não obedecestes à sua voz. Rebeldes fostes contra o Senhor, desde o dia em que vos conheci” (Deuteronômio 9: 23- 24).
   Um povo que apenas exigia milagres e bênçãos de Deus, exatamente como o determinismo que nós presenciamos nos dias de hoje. Alguns templos foram transformados em “distribuidores” de milagres e bênçãos materiais, com a seguinte propaganda: “Igreja da benção, o lugar onde o milagre acontece” com certeza isso tem provocado a Deus. 
      Note, que não foi por falta de milagre que o povo de Israel ficou incrédulo. Eles viram o mar vermelho se abrir, as águas amargas ficarem doce, mana, vindo do céu.
     Deus se irritou com este povo porque eles nunca confiaram verdadeiramente no Senhor. Eles guardavam pequenos deuses escondidos nas tendas, era o plano “B” deles. Se Deus falhasse eles retornariam para os seus deuses que eles trouxeram escondido do Egito: “Me oferecestes vitimas e sacrifícios no deserto... e acaso não levantastes o tabernáculo de Moloque e a estrela do deus Renfã, figuras que fizestes para adorar?” (Atos 7: 42- 43).
     Eles culpavam a Deus pela falta de água, faziam suas reivindicações a Moisés, e se escondiam em suas tendas para adorar deuses estranhos. Agora você consegue entender o porquê Deus ficou tão irado com eles?  
     O povo de Israel escondia o pecado dentro de suas tendas. Vendo esse evangelho da massá onde as multidões estão presas na cobiça. Há muita coisa oculta na igreja e nos lares cristãos, buscam, benção física  proteção e bênçãos materiais na igreja, mas nunca deixaram os seus ídolos ocultos em suas casas.
    Como Deus não iria ficar irritado com eles? Esse povo havia passado o mar vermelho agarrado aos seus ídolos. Ficaram agarrados a eles até mesmo quando o exercito de faraó sucumbia no mar vermelho.
    Em nossos dias, os templos estão cheios de massa e milagres de todo tipo, mas creio que falta o milagre principal na vida dessas pessoas! O MILAGRE DA DA TRANSFORMAÇÃO! Este foi o primeiro milagre que Jesus realizou: “Este, o primeiro dos seus sinais miraculosos, Jesus realizou em Canã da Galiléia. Assim revelou a sua glória, e seus discípulos creram nele”. (João 2: 11).
     Mesmo esse povo escondendo os seus ídolos, Deus enche a barriga deles de água potável. Contudo este povo da Massá prosseguiu escondendo o pecado. O culto a moloque era detestável perante o Senhor, pois era o deus do sacrifício infantil, agora eu te pergunto: “Este culto não continua nos dias de hoje?”. Veja o numero de abortos praticado em nosso país, é o deus moloque- aborto continua. Quantos pais estão sacrificando seus filhos ao deus moloque- televisão. O deus moloque educação infantil sem Deus. “Oferecestes- me vós sacrifícios e oblações no deserto por quarenta anos, ó casa de Israel? Antes, levastes a tenda de vosso Moloque, e o altar das vossas imagens, e a estrela do vosso deus, que fizestes para vós mesmos” (Amós 5: 25- 26).
      O evangelho da massá é muito perigoso, pois muitos dessa massa ficarão de fora da terra prometida por causa da incredulidade.
     Embora nos dias de hoje, fala- se muito em fé; mas, a fé que nós temos presenciado é uma fé placebo, uma ilusão, que direciona a ingenuidade e fatalmente a incredulidade!
     Um pecado deixou Israel fora da terra prometida. Embora as Escrituras descrevam os israelitas de geração adultera, não foi o adultério que os deixou para fora. Também não foi o divórcio! Embora Jesus dissesse que Moisés concedeu o divórcio a essa geração devido à dureza de seus corações. Não foi nem mesmo a idolatria desenfreada e secreta daquele povo. “Então foi o revanchismo? A ira? A Inveja? A murmuração? A contenda” Não! Todos estes pecados foram resultado da incredulidade! A falta de fé desse povo, e note que foi um povo que viu milagres tremendo. “Vemos, pois, que não puderam entra por causa da incredulidade” (Hebreus 3: 19).
    Canaã representa um lugar de repouso, alegria, paz, frutos, segurança, satisfação, plenitude. O resto, não passa de um deserto, uma miragem. Pois a nossa verdadeira pátria esta no céu, e, esse é o anseio do verdadeiro cristão, talvez não seja o desejo da massá: “Esforcemo- nos, pois, por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, seguindo o mesmo exemplo de desobediência” (Hebreus 4: 11).
     Graças a Deus eu tive o privilégio de conhecer alguns crentes que embora vivessem neste mundo e passavam por grandes lutas, eles entravam constantemente no descanso do Senhor. Crentes inesquecíveis! Inabaláveis em sua fé, eles tinham um segredo! Aprenderam a descansar na sobra do Onipotente, diariamente se abrigavam no esconderijo do Altíssimo. Crentes no estilo Jó, mesmo diante de tantos problemas e dificuldades entravam no descanso do Senhor. Por quê? Porque eles criam nas promessas eternas do Senhor: “Eu sei que tudo podes; nenhum dos teus planos pode ser impedido” (Jó 42: 2). Para mim isso é entrar no descanso do Senhor aqui neste mundo! O Senhor cuida de nós, quando lhe somos fiéis. Portanto! Nossa travessia pelo deserto desta vida tem um alvo um objetivo, entrar no descanso eterno, para vivermos eternamente com aquEle que nos comprou com um preço muito alto, a saber o Senhor Jesus Cristo!
      É vital para nós que cresçamos. Não só em números, mas principalmente na graça e no conhecimento de Jesus Cristo. Crentes no estilo Jó: “Com os ouvidos eu ouvira falar de ti, mas agora te veem os meus olhos” (Jó 42: 5).
      Amado! Somos peregrinos em terra estranha, mas, nós podemos experimentar do descanso do Senhor aqui neste mundo. Você quer entrar no descanso do Senhor? Lembre- se! Você só ira entrar no descanso do Senhor quando começar a crer em suas promessas, pois elas são eternas. “Visto, pois, que resta que alguns entrem nele e que aqueles a quem primeiro foram pregadas as boas- novas não entraram por causa da desobediência” (Hebreus 4: 6).
       Não vamos ficar de fora destas promessas. Em nome de Jesus tome posse desta palavra. Hoje as coisas talvez não estejam boas para você, como não esta sendo neste momento para mim. Mas a Bíblia nos ensina que há um lugar de repouso em meio às batalhas dessa vida. Breve! Muito breve nossa peregrinação chegará ao fim, estaremos vivendo em nossas moradas tranquilas ao lado daquEle que prometeu que nos levaria com Ele. Portanto! Descanse o seu coração nEle. Creia! “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo- ló teria dito, pois vou preparar- vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também” (João 14: 1- 3).  Pastor Elias Fortes.  

segunda-feira, 11 de março de 2013

HOMOSSEXUALISMO A LUZ DA BÍBLIA

O que a Bíblia diz sobre homossexualismo?  O aumento a prática do homossexualismo é um dos sinais que antecedem a volta de Jesus, “A multiplicação da iniquidade”.
       A Bíblia contém textos sobre o homossexualismo em quantidade suficiente para promover uma acusação séria contra essa perversão antiga e tão persistente que têm destruído milhares de vidas. A posição bíblica é muito, muito clara.
    O relacionamento entre Davi e Jônatas, era um relacionamento homossexual, como muitos gays afirmam?  Estou convencido de que todos os homens desejam ter uma amizade profunda com um homem ou com um pequeno grupo. Existe algo no coração do homem que faz com que ele deseje uma alma- irmã, um irmão pelo qual ele estaria disposto a morrer. E acredito que foi Deus que colocou este anseio no mais profundo de nosso ser. Não sei quanto às mulheres, mas tenho certeza de que muitos homens pensam assim. Todos têm um sonho interior de um dia, se as circunstância o exigirem, dar a vida por um companheiro, apesar de todo o egoísmo e pecaminosidade do ser humano.
      É claro que isso em nada diminui a amizade de um homem por sua esposa. Adriana, minha esposa, é a melhor amiga que tenho no mundo há 23 anos. Não trocaria a amizade dela por nenhuma outra, de homem ou mulher. Quando Deus notou que Adão estava sozinho, não criou dez amigos para ele, mas uma esposa. Contudo, apesar de nossa esposa ser a pessoa que se acha próxima de nós, parece que os homens possuem ainda uma inquietação, um anseio de ter a amizade e a confiança de outro homem, ou de outros homens. Um amigo em que fique ao lado dele, na vitória ou derrota, nos bons ou nos maus momentos. A Bíblia nos deixa um exemplo, a mais notável amizade de todos os tempos:
         “Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou, como à sua própria alma. Saul naquele dia tomou, e não lhe permitiu que tornasse para a casa de seu pai. Despojou- se Jônatas da capa que vestia e a deu a Davi, como também a armadura, inclusive a espada, o arco e o cinto” (1 Sm 18: 1, 2, 4).
       “Davi, meu amigo”, dizia Jônatas, “isso é o meu compromisso de lealdade a você. Nem mesmo o trono poderá separar- nos.”
     E parece que, em vez de competir um com o outro, eles estavam sempre tentando “promover” um ao outro. Isso é a verdadeira amizade. Quando um homem gosta de outro, ou uma mulher gosta de outra, a ponto de sempre procurar elevar a outra pessoa, e não a si mesmo, está dando provas de uma afeição genuína, de uma verdadeira amizade. A amizade de Davi e Jônatas floresceu ao sol da comemoração de uma vitória. E se fortaleceu sob o céu sombrio do rei e das intrigas políticas (1 Sm 18: 6- 9). Conhecendo muito bem o nível em que estava o ódio de seu pai, o filho do rei se armou de toda a sua coragem para proteger seu novo amigo:
        “Então Jônatas falou bem de Davi a Saul, seu pai, e lhe disse: Não peque o rei contra seu servo, Davi porque ele não pecou contra ti, e os seus feitos para contigo têm sido mui importantes” (1 Sm 19: 4).
         Pela segunda vez, Jônatas insistiu em sua defesa, e Saul irado, atirou sua lança contra ele, e o teria matado se o rapaz não se desviasse dela. Quando se tratava da segurança de seu amigo Davi, Jônatas não dava muito valor à sua vida. Estava disposto a defender o filho de Jessé a qualquer custo... Mesmo que o preço fosse à morte. (1 Sm 20: 30- 31).
      Saul estava preocupado em ser “substituído” por Davi, Jônatas estava disposto a ser o segundo. Em espírito, ele já enxergava o inicio da glória de Davi... Uma dinastia poderosa e eterna. E de modo algum iria deixar que egoísmo e aspirações pessoais impedissem a realização desse sonho. Davi reinaria. E Jônatas ficaria feliz em poder abdicar de seus direitos, e posicionar- se ao lado do rei escolhido. Disposto a deixar que Deus exaltasse o outro como quisesse.
        “E lhe disse: Não temas, porque a mão de Saul, meu pai, não te achará; porém tu reinarás sobre Israel, e eu serei contigo o segundo; o que também Saul, meu pai, bem sabe” (1 Sm 23: 17).
       Como seria maravilhoso se houvesse mais desse tipo de atitude no Corpo de Cristo! Amizades que nunca fossem empanadas por orgulho pessoal. Infelizmente não é isso que temos presenciado em nossos dias, tele- pastores que não se contentaram em ficar em segundo, partiram para a cadeira principal e amam os primeiros lugares, obcecados pelo “lucro”. Serei seu amigo... Enquanto isso for conveniente para mim... Enquanto isso não me tolher, nem interferir no meu modo de vida... Enquanto isso me trouxer satisfação pessoal. Mas, se exigir mais que isso, então, adeus. 
       “Conhecemos a caridade nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos” (1 João 3: 16).
        Jônatas e Davi fizeram o juramento de cuidarem um da família do outro, se alguma coisa acontecesse a um deles. “olhe aqui, Davi, se você partir antes de mim, não se preocupe com a sua família. Cuidarei de todos como se fossem a minha própria família. Então, companheiro, fique descansado. Pode ter certeza disso.”
      E Davi diria o mesmo. E quanto a você? Se o seu melhor amigo morresse hoje, o que você faria? Mandaria à esposa dele um cartãozinho de condolências? Ou mandaria uma dúzia de rosas que daí a três dias estariam murchas? Faria uma visita de cinco minutos a cada seis meses para um cumprimento rápido?
     “Meus filhinhos não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” (1 João 3: 19).
       Temo que muitos de nós sejamos doutores quando se trata de amar de “palavra e de língua”, mas quando chega à hora de amar “de fato e de verdade” nem sinal de nós.
       Como as palavras saem de nossa boca com fluência e facilidade! Ainda mais quando temos “pregadores animadores de auditórios”. “Fale para o irmão que esta ao seu lado, eu te amo”. “Estarei orando por você”. “Gosto de ter comunhão com você”. Será verdade? Analise com muita atenção as palavras de amor e compromisso que você pronuncia. Deus está atento a elas. Deixem de lado os animadores de auditórios. Um dia estaremos diante do trono do Senhor para darmos conta de “toda palavra frívola” que proferimos. (Mt 12: 36).
       A reação mais comum que uma pessoa tem ante a destruição ou fracasso de um inimigo seu é a de uma alegria reprimida, quando não de franca comemoração. Podemos até reconhecer que temos de nos mostrar exteriormente sérios, mas é difícil impedir que os cantos da boca se repuxem num sorriso. E interiormente pensamos: “Puxa, ele teve o que mereceu. É bem- feito.” Saul era um rei tirano, mas, Jônatas estava com ele, vejamos a reação do filho de Jessé:
        “Então apanhou Davi as suas próprias vestes e as rasgou, e assim fizeram todos os homens estavam com ele. Prantearam, choraram e jejuaram até à tarde por Saul e por Jônatas seu filho, e pelo povo do Senhor e pela casa de Israel, porque tinham caído à espada”. (1 Samuel 1: 11, 12). Anos se passaram, mas Davi nunca se esqueceu de sua dedicação a Jônatas e Saul, e um dia disse: “Resta ainda, porventura, alguém da casa de Saul, para que use de bondade para com ele, por amor de Jônatas?” (2 Sm 9: 1).
       Que exemplo de amizade a Bíblia nos revela, Davi e Jônatas, mas quando o mundo não consegue entender determinada coisa, ele a risca fora ou então a deturpa. O relacionamento de Davi e Jônatas era tão puro, tão altruísta, tão profundo e forte, que as pessoas que rejeitaram a Deus não conseguem acreditar que pudesse ter sido assim. “Deve ter outras razões”, pensam elas em sua mente pecaminosa. “Deve ter sido um relacionamento homossexual”.
       Vivemos em uma época de declínio nacional, ouvimos essa afirmação distorcida mais que nunca. Como a mente do indivíduo sem Cristo não consegue conhecer uma amizade verdadeira, sincera, com base em Cristo, ela distorce e deturpa a verdade das Escrituras, para que ela se ajuste à sua mentalidade deformada. Existem até homossexuais praticantes que têm a ousadia de apontar a amizade de Davi e Jônatas como base bíblica para sua prática ímpia e maligna.
       Sinto- me aturdido diante do grande número de crentes que tenho conhecido recentemente, que parecem não ter convicção bíblica sobre a amizade pura sobre o fato de que homossexualismo e lesbianismo são práticas pecaminosas.
       Muitas igrejas, não têm coragem para abordar sobre este tema, alguns ainda dizem: “Bíblia não fala nada sobre homossexualismo”. Bom, ou essas pessoas estão lendo uma Bíblia condensada ou então precisam fazer um exame de vista. A Bíblia contém textos sobre o assunto em quantidade suficiente para promover uma acusação séria contra essa perversão antiga e tão persistente. A posição bíblica é muito, muito clara.
     Vamos ver o que a Bíblia diz especificamente sobre o homossexualismo. Leia atentamente a passagem que se segue. Mas não salte nada; isso é muito importante.
      “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o principio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas. Tais homens são por isso indesculpáveis: porquanto, tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se- lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram- se loucos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e repteis. Por isso Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seus próprios corações, para desonrarem os seus corpos entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém. Por causa disso os entregou Deus a paixões infame; porque até as suas mulheres mudaram o modo natural de suas relações intimas, por outro contrário à natureza: semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro. E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável para praticarem cousas inconvenientes.” (Romanos 1: 18- 28).
       Nessa expressiva passagem bíblica, vemos que a sentença final para o homossexual... Homem ou mulher... Que se recusa a arrepender- se é que Deus o entrega a uma total depravação de mente. A Bíblia viva faz uma excelente paráfrase desse texto:
      “Assim quando eles abandonaram a Deus e nem mesmo O reconheceram, Deus os deixou fazer tudo quanto suas mentes malignas poderiam imaginar.” (Romanos 1: 28 – BV.)
     As pessoas que se entregam a esse pecado estão trocando a verdade de Deus pela mentira. É uma troca maldita... E elas sabem disso. Elas estão plenamente conscientes do que estão fazendo. A própria natureza ensina o que é certo, mas elas inverteram as coisas, promovendo sua própria destruição.
      Os homossexuais adoram a criatura, em vez de adorarem o Criador. Na verdade, adoram a si mesmos. Gostam de olhar para seu corpo. É por isso que Deus lhes diz:“Vocês estão transformando minha verdade em mentira. Estão adorando seu próprio corpo em vez de adorarem a mim. Então continuem; vão até o fim. Já que obstinadamente vocês viraram a cabeça nessa direção, não irei detê- los. Vou permitir que vejam o que significa obedecer à sua mente depravada em vez de obedecer a Deus.”
      Mas lembremos que não é fácil para Deus fazer isso. Ele ama os perdidos, sem discriminação de sexo. Ele abriu o céu e enviou seu Filho ao mundo para sofrer e morrer por nossos pecados, por pecados como esse. Mas quando uma pessoa, deliberadamente, repele esse oferecimento, e pisa nele, Deus não força a nada, deixando- a seguir seu livre arbítrio. Cada pessoa tem a liberdade de escolher a quem vai seguir.
      Hoje em dia estamos ouvindo argumentos os mais convincentes em favor dessa prática. E para alguns, eles são até lógicos. Isso mostra que possuem uma mente depravada, que se endureceu tanto contra Deus, que não mais se envergonham de sua corrupção. No passado, pelo menos, as pessoas eram hipócritas. Mas ainda é preferível ocultar- se do que ser um indivíduo sem pudor, que ostenta sua imoralidade abertamente, em nome de “direitos pessoais” ou de “liberdade religiosa”.  Um hipócrita, pelo menos, com sua hipocrisia, está afirmando: “Olhe aqui, sou um pervertido sexual, mas não quero conversar sobre isso”.
      Aquele, porém, que põem de lado todas as restrições, postam- se de pé diante todos e bradam: “É bom ser gay. É certo ser gay. Deus ama os gays.”
      A verdade é que Deus entrega essas pessoas à sua própria depravação. E que tirano horrível esse a quem eles vão servir! Escancare- se essa porta, e das trevas surge todo tipo de perversão e tristeza imagináveis para dominar o que resta daquela mente.
      O apóstolo Paulo diz: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” (1 Coríntios 6: 9, 10.)
    Precisamos decorar esses textos, guardá- los na memória, e estar sempre alerta, não com o simples propósito de discutir, mas para estarmos prontos para citar a Palavra de Deus no poder do Espírito Santo. Pois, vivemos em dias de total depravação, milhares de pessoas passaram a adorar mais a criatura do que o criador, mudaram a glória de Deus incorruptível em semelhança da imagem de homens corruptível, mudaram o modo natural de suas relações intimas, por outro contrario à natureza.  Se Deus não começar a operar em nosso país, essas perversões irão inundar tudo como uma enchente, e acabarão por corroer os fundamentos de nossa sociedade. Você está preparado, está equipado para suportar a tormenta que se aproxima?
      Como é revigorante meditar na amizade e no amor de Davi e Jônatas. E mesmo numa época como a nossa, é possível haver uma amizade leal como essa, um amor persistente como esse, por meio daquele que disse: “De maneira alguma te deixarei nunca jamais te abandonarei.” (Hebreus 13: 5). Podemos gozar o privilégio de mostrar a esse mundo incrédulo que jaz no maligno, o que é uma amizade verdadeira, pois Jesus Cristo nos chamou para sermos seus amigos. Pastor Elias Fortes. 

sexta-feira, 8 de março de 2013

O SUICÍDIO A LUZ DA BÍBLIA



     
O suicídio a luz da Bíblia suicídio é um assunto extremamente delicado, cercado por tantos tabus que difícil e raramente encontramos alguém falando a respeito. Nunca levamos aos nossos púlpitos sermões tendo o suicídio como titulo e não conhecemos quase nenhuma literatura evangélica que fale sobre este tema tão polemico, embora o número de pessoas que precisam de ajuda para não sucumbir mediante ao suicídio vem crescendo assustadoramente em escala mundial. As mortes por suicídio aumentaram 60% nos últimos 45 anos, segundo a OMS. Quase um milhão de pessoas tiram as suas próprias vidas todos os anos.
     Na maioria dos países desenvolvidos, autoinfligida é a primeira causa de morte não natural. No Brasil, ela ocupa a terceira posição, aqui as taxas de mortalidade por acidentes de trânsito e homicídios estão entre as maiores do mundo. Outra mudança que vem sendo observada é a faixa etária de quem comete suicídio. Historicamente mais comum entre os idosos, o ato vem crescendo entre pessoas de 15 a 44 anos. Um estudo de Bertolote e colaboradores, publicado em 2005 na Revista Brasileira de Psiquiatria, confirma essa tendência no Brasil. E traz um dado surpreendente: um aumento de dez vezes na mortalidade por suicídio em jovens de 15 a 24 anos entre 1980 e 2000. Considerando apenas os homens da mesma faixa etária, esse índice aumentou 20 vezes. Em qualquer idade, o suicídio é muito mais frequente no sexo masculino. Além de tentarem menos, as mulheres geralmente usam métodos menos violentos e, portanto, menos letais, explica o psiquiatra. Uma exceção ocorre na zona rural da
China, onde o autoenvenenamento por agrotóxicos é a primeira causa de morte não natural entre mulheres de 15 a 35 anos. “O acesso ao método faz muita diferença”, explica Bertolote. “Nesses lugares, é muito comum guardar os pesticidas na cozinha da casa”.


      Escrever sobre suicídio é uma tarefa bastante difícil, pois não existem motivos que justificam este ato bárbaro. Tomas de Aquino definiu o suicídio como “um pecado mortal contra Deus, que nos deu a vida; e também um pecado contra a justiça e a caridade”.
      Pode um cristão piedoso, em plena comunhão com Deus, e cheio do Espírito Santo, cometer suicídio? Não! De jeito nenhum! Mas, não podemos ignorar o fato de que não somos super- homens ou super- mulheres ou super crentes, e que precisamos de ajuda médica e de conselheiros cristãos altamente preparados em nossos momentos de angustias. O apostolo Paulo escreveu: “Comunicai com os santos nas suas necessidades” (Romanos 12: 13).
      O sociólogo Frances Émilie Durkhein, produziu um estudo sobre o suicídio, classificando- o em três categorias sociais: O suicídio egoísta, o altruísta e o anômico. Mais tarde, ele acrescentou à sua tese o suicídio fatalista.
      A depressão, mal que atinge muitas pessoas atualmente, é responsável por 15% dos suicídios. O professor e doutor Francisco Lotufo Neto. De acordo com sua teoria, os sinais de alerta das pessoas propensas a tirar a própria vida são as seguintes:
ü  1°) Falam a respeito do suicídio.
ü  2°) Sentem depressão.
ü  3°) Têm um passado de tentativas frustradas.
ü  4°) Procuram se despedir de quem gostam (isto é, visitam parentes e amigos, doam objetos de que gostam muito).
ü  5°) Apresentam mudanças abruptas de comportamento; ou seja, estão muito deprimidas e, de repente, ficam bem.
Segundo os psicólogos, as causas que podem levar uma pessoa ao suicídio são muitas, tais como: ansiedade, depressão, alcoolismo, drogas, separação conjugal, fracasso financeiro ou no relacionamento amoroso, problemas sexuais, rejeição, traição, insegurança, timidez, problemas de saúde, remorso, opressão, possessão, entre outras, pois a lista pode ser imensa.
     John White escreveu sobre o suicídio em As máscaras da melancolia: “Num momento desses, não é de fé que precisam, mas da assistência de pessoas competentes e cheias de fé, para que as vigiem até que o devido equilíbrio de suas mentes seja restaurado e, com ele, a fé que achavam ter perdido”. John White, no seu livro (que alias eu indico), MASCARAS DA MELANCOLIA, cita a escala de Zung, para medir a depressão. Escala de Zung para Auto- avaliação da depressão. Confira:

    Observação: (Se quisermos cura interior sigamos o que nos diz I Pedro 5: 6: "Lançando sobre Ele toda vossa ansiedade porque Ele tem cuidado de vós." E o salmista nos disse: "Lança os teus cuidados sobre o Senhor e Ele te susterá" (Salmos 55: 22). Esta é a receita para a cura interior e não perdoando a antepassados, inclusive a Deus, e fazendo regressão e cometendo suicídio espiritual!).
     O suicídio a luz da Bíblia! No Antigo Testamento, temos apenas quatro casos de suicídio.
         O rei Saul e seu escudeiro: ao ser derrotado na batalha, temendo ser ridicularizado e torturado por seus inimigos, jogou- se contra a ponta de sua própria espada, e seu escudeiro, vendo isso, seguiu o exemplo de seu senhor, morrendo ao seu lado. (1 Samuel 31: 4- 6).
         Aitofel: enforcou- se em casa, por ter tido o seu conselho rejeitado. (2 Samuel 17: 23).
         Sansão: causou a própria morte ao provocar um colapso no templo onde os terríveis inimigos do povo de Deus, os filisteus, estavam realizando uma grande comemoração pagã. Na ocasião, três mil pessoas morreram. (Juízes 16: 30).

       No Novo Testamento, temos um caso, o famigerado caso de Judas Iscariotes, o traidor, que se enforcou depois de haver jogado as trinta moedas de prata sobre o pavimento do templo diante do sumo sacerdote e dos anciões. (Mateus 27: 3- 5). Um dos textos bíblicos que nos chamam a atenção sobre essa atitude de Judas foi registrado por Lucas quando menciona que alguns dias antes de suicidar- se satanás entrara em Judas Iscariotes: “Entrou, porém, satanás em Judas...” (Lucas 22: 3). O que nos leva a entender que o suicídio também pode ocorrer por possessão ou, no mínimo, por uma poderosa influência do diabo sobre os filhos da desobediência.
        Encontramos na Bíblia várias pessoas que escreveram a respeito de sentimentos como a tristeza: “O meu espírito se vai consumindo, os meus dias se vão apagando, e só tenho perante mim a sepultura” (Jó 17: 1). O profeta Elias: “... já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais” (1 Reis 19: 4). Jonas, disse: “Peço- te, pois, ó Senhor, tira- me a vida, porque melhor me é morrer do que viver” (Jonas 4: 3). O Salmista disse: “Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando todo o dia” (Salmos 38: 6). O próprio apóstolo Paulo, por varias vezes, relata como ele se sentia a respeito do seu sofrimento de seus sentimentos: “Que tenho grande tristeza e continua dor no coração” (Romanos 9: 2). Jesus também falou a respeito de seus sentimentos: “A minha alma está cheia de tristeza até a morte: ficai aqui, e velai comigo” (Mateus 26: 38).
     Uma coisa é, num momento extremo de angustia, alguém desejar morrer. Outra coisa, totalmente diferente, é o impulso doentio de alguém que deseja matar- se. Note que os heróis da fé sempre apelaram para Deus, o doador da vida, lhes permitisse morrer, que o próprio Senhor interrompesse o fôlego de vida deles, pois somente assim poderiam estar com Ele: “O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar dela” (1 Samuel 2: 6).
      O suicídio é obra do diabo, não precisamos de muito s estudos bíblicos para condenarmos esse ato. Jesus veio: “... para que tenham vida, e a tenham em abundancia” (João 10: 10b). Partindo deste principio toda e qualquer atitude que infrinja a lei divina quanto à valorização da vida é totalmente condenável.
      Agostinho declarou: “O suicídio é o fracasso da coragem”. O suicido é condenável porque destrói todos os atos futuros de liberdade. Que é uma prática tão irracional que lhe falta verdadeira base lógica. Dr. Normam L. Geisler escreveu: “Até mesmo a eutanásia, uma forma de dar cabo à própria vida, é uma contradição em termos, porque o ato final ‘contra si mesmo’ não pode ser ao mesmo tempo, um ato ‘em prol se si mesmo’”. E se a base do amor ao próximo é amar a si mesmo, não amar- se é à base do ódio e da vingança contra o semelhante, o que viola completamente o segundo mandamento: “O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22: 39).
       Deus é o doador da vida, presente e futura. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus; destruir o próprio corpo é desonrar o Criador. “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Coríntios 6: 19).
       Considerando que não somos de nós mesmos, mas de Deus, por termos sido criados por Ele, a iniciativa de uma pessoa de tirar a própria vida significa que ela está- se colocando acima de Deus e agindo com autoridade maior que a do Senhor, o autor da vida. “Sabei que o Senhor é Deus; foi ele que nos fez, de não nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto” (Salmos 100: 3). É o Senhor que tem estabelecido às normas de conduta para a nossa vida presente e para toda a eternidade. Portanto, aquele que comete suicídio não tem a salvação em Cristo Jesus.
      Se o suicídio é o fracasso da coragem, o medroso não herdará o reino dos céus: “”Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte” (Apocalipse 21: 8). Os que cometem suicídio não ama o próximo como a ti mesmo e violam terrivelmente o sexto mandamento do Senhor: “Não matarás” (Deuteronômio 5: 17). Amado! Nem mesmo o amor pela vida nem mesmo o desejo de suicídio devem ser colocados acima da vontade de Deus. 
     Se você ainda não aceitou a Jesus como Salvador e Senhor de sua vida, te convido a orar em alta voz de todo seu coração para Jesus Cristo: “Deus, tem misericórdia de mim de mim, eu sou pecador. Receba- me agora por amor de Cristo. Limpa- me dos meus pecados pelo Seu precioso sangue, derramado na cruz por mim; e enche- me com Seu Santo Espírito. Ensina- me a orar a cada dia; para que eu possa saber o Teu querer na minha vida através da Sua Palavra, a Bíblia; e ajuda- me a adorar- te e servir em comunhão com a Tua Igreja. Eu te agradeço Senhor Jesus Cristo. Amém!”. Se você fez esta oração, escreva- me acerca disso, estarei a sua disposição para ajuda- ló no seu caminho em Cristo! Pastor Elias Fortes.
      

sábado, 2 de março de 2013

FAMÍLIA! UM PROJETO DE DEUS


“... Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24: 15b). Quem está orando fielmente por sua família? Olhando para as famílias de hoje, vemos o quão distante estamos das promessas do Senhor em relação a nossa família, esse projeto maravilhoso de Deus.
     Quem esta orando pelo seu pai, mãe, irmã, irmão, primo, prima, ou pelos avós não salvos? Orar por nossos queridos deveria ser da maior importância em nossas vidas. Afinal, a responsabilidade por este tipo de oração recai sobre aqueles que têm acesso ao ouvido de Deus, que estão suficientemente próximos dEle para fazer um pedido. Agora, se este alguém não é você, então quem é? Quem há de orar fervorosamente pela salvação da sua família, se você não o faz? “Mas, se alguém não cuida dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior que o incrédulo” (1 Timóteo 5: 8).
    “Eu e a minha casa servimos ao senhor”. Que casa é esta? Uma casa feita de cimento, de tijolos, de areia e ferro? Não! Esta casa é a nossa família, nossos entes queridos! Nossa preciosa herança emprestada por Deus aqui neste mundo por um breve período.
       Muitos constroem magníficas casas, mas não possuem um lar. Casa coloridas, com fachadas e arquitetura moderna, mas, interiormente são verdadeiras jaulas de feras, onde os familiares se “mordem”, se devoram, se maltratam, se odeiam! Por trás da fachada bonita, se esconde a discussão, as brigas, lamentações e tristeza. Chega uma hora que as circunstâncias da vida vão além da esperança humana. Não há conselho, nem médico, remédio, ou qualquer outra coisa que possa ajudar. A situação torna-se impossível. E requer um milagre, senão tudo acabará em devastação, a casa vai cair. “Bem vi eu o tolo lançar raízes, mas de repente a sua casa foi amaldiçoada” (Jó 5: 3).
      Quantas famílias estão vivendo debaixo da maldição do pecado! Brigas, discussões, álcool, drogas, traições, roubo, assassinatos, divórcios e prostituição. Em tais momentos, a única esperança que resta é que alguém se aproxime de Jesus. Alguém precisa ganhar o seu ouvido, sua atenção. Não importa quem seja o pai, a mãe ou o filho. Esta pessoa precisa tomar a responsabilidade de se apropriar de Jesus. E precisa resolver que: “Não vou sair daqui enquanto não escutar a voz do Senhor”. Ele precisa me dizer: “Eu vou cuidar da sua família”.
      No evangelho de João, encontramos uma família que estava com este tipo de crise. “Ora, havia um oficial do rei, cujo filho estava doente em Cafarnaum” (João 4: 46). Esta era uma família distinta, talvez até nobre. Um espírito de morte pairava sobre o lar, enquanto os pais cuidavam do filho moribundo. Poderia haver outros membros da família na casa, talvez tias e tios, ou avós, ou outros filhos. As escrituras dizem que toda a casa creu, incluindo os empregados. “... e ele creu (o pai) com toda sua casa” (João 4: 53).
      Alguém naquela casa infelicitada sabia quem era Jesus, e tinha ouvido sobre o seu poder milagroso. E de alguma forma chegou à notícia de que Cristo estava em Caná; a uns quarenta quilômetros de distância. Desesperado, o pai tomou sobre si o encargo de aproximar-se do Senhor. As escrituras dizem: “Tendo ouvido dizer que Jesus viera da Judéia para a Galileia, foi ter com ele...” (João 4: 47).
     Quantas mães estão chorando por ver suas famílias devastadas. Maridos que abandonara a família, ou o filhos que estão nas drogas ou prisão, a filha que se tornara prostituta para sustentar o vício de drogas. Muitas vezes, a mãe é a última esperança que a família tem para se aproximar de Jesus. Então ela assume a responsabilidade da intercessão. E se determina a orar até que o Senhor traga libertação. Ela conclama outros a orar com ela, dizendo: “Não há mais esperança. Precisamos de um milagre”.
     Louvado seja Deus pelos pais determinados em oração! O pai perseverante de João 4 tinha este tipo de determinação, e conseguiu aproximar-se de Jesus. A Bíblia diz que ele “lhe rogou que descesse para curar seu filho, que estava à morte” (João 4: 47). Que quadro maravilhoso de intercessão. Este homem deixou tudo de lado, e buscou ao Senhor para que lhe desse uma palavra.
     No entanto Cristo lhe respondeu: “Se, porventura, não virdes sinais e prodígios, de modo nenhum crereis” (João 4: 48). O que Jesus quis dizer com isto? Ele estava dizendo ao oficial que uma libertação milagrosa não era a sua necessidade mais premente. Na verdade, a questão número um era a fé deste homem. Pense sobre isto: Cristo poderia ter entrado na casa daquela família, imposto as mãos sobre o filho moribundo e o curado. Mas assim, tudo que a família saberia a respeito de Jesus era que operava milagres.
     Cristo desejava mais para este homem e sua família. Queria que cressem que Ele era Deus encarnado. Por isto, disse basicamente isso ao oficial: “Você crê que é para Deus que você está suplicando para resolver esta necessidade? Você crê que sou o Cristo, o Salvador do mundo?”. O oficial respondeu: “Senhor, desce, antes que meu filho morra” (João 4: 49). Neste momento, Jesus deve ter visto fé neste homem. É como se Jesus dissesse: “Ele crê que sou Deus em forma humana”. Porque logo em seguida lemos: “Vai, disse-lhe Jesus; teu filho vive” (João 4: 50).
     Infelizmente, muitos crentes seguem seu caminho antes de ouvirem Jesus. Mas este homem voltou à sua casa em fé. Qual foi a diferença? A diferença é que ele havia recebido uma palavra do Senhor. Buscara a Deus e esperara nEle em fé. E estava decidido a não ir embora até que recebesse uma promessa de vida. “O homem creu na palavra de Jesus e partiu” (João 4: 50).
     Há! Se todo pai, mães e filhos crescem em Jesus. Quantas mortes e tragédias seriam evitadas, temos acompanhado os noticiários com muita tristeza a morte de 238 jovens em uma boate em nosso país, quantas famílias enlutadas. Quantos lares desfeitos. O profeta Isaías deveria estar pensando em lares desfeitos quando disse, "Preparai a matança para os filhos por causa da maldade de seus pais" (Isaías 14: 21).
     Milhares de casa estão em ruínas incineradas pelo pecado. Pais se separando, estão provocando uma incrível ira nos seus filhos. Muitas famílias crentes foram arruinadas pelo caos, tristeza e dor. E a devastação demoníaca chegou de muitas formas: através do divórcio, de filhos rebeldes, de vícios de todas as espécies. Entretanto o resultado é sempre o mesmo: uma família antes feliz é desintegrada, devorada em volta das cinzas e escombros. Como recomeçar novamente? Aonde encontrar forças para prosseguir? Somente em Cristo Jesus e na sua fiel Palavra!
      Uma mãe com a sua filha enferma persistiu em buscar a Jesus. Finalmente, os discípulos instaram com o Mestre: “Senhor, mande-a embora; livre-se dela. Ela não pára de nos perturbar”. Observe a reação de Jesus às súplicas da mulher: “Ele, porém, não lhe respondeu palavra” (Mateus 15: 23). Evidentemente, Ele estava ignorando toda a situação. Por que faria isto? Sabemos que nosso Senhor nunca se fez de surdo diante do clamor de qualquer pessoa que O buscasse com sinceridade.
    A verdade é que Jesus sabia que a história desta mulher seria contada às gerações futuras. Eu e você temos acesso a ela neste momento. Jesus queria revelar uma verdade a todos que viessem a ouvi-la. Por isso, testou a tenacidade da fé daquela mulher. Quando finalmente se dirigiu a ela, disse: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mateus 15: 24). Em outras palavras, estava dizendo: “Vim trazer salvação aos judeus. Por que deveria desperdiçar o evangelho deles com uma gentia?”.
    Para a maioria de nós, uma declaração como esta teria sido motivo suficiente para darmos meia volta e voltar para casa. Mas aquela mulher não se moveu; a situação da sua filha era uma questão de vida ou morte para ela. E ela não ia dar descanso a Jesus até que Ele lhe desse a resposta de que precisava. “Olha pelo governo da sua casa, e não come o pão da preguiça”. (Provérbios 31: 27).
    Amado! Quantas vezes você já desistiu de orar? Quantas vezes, você se cansou e raciocinou: “Já busquei ao Senhor. Tenho orado e suplicado. Mas simplesmente não recebo respostas”? Bem, era uma questão de vida ou morte para você? Você realmente buscou ao Senhor com todo o seu coração, toda sua alma, seu entendimento e sua força, sabendo que não havia outra solução?
    Veja como esta mulher respondeu. Não foi com uma queixa ou um dedo de acusação, dizendo: “Por que estás me negando isso, Jesus?”. Não, as escrituras dizem exatamente o contrário: “Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre- me!” (Mateus 15: 25).
O que vem depois é difícil de entender. Uma vez mais, Jesus rechaçou a mulher. Só que desta vez sua resposta foi ainda mais ríspida. “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos” (Mateus 15: 26).
É importante que se entenda que os judeus religiosos daquela época consideravam os gentios menos que cachorros aos olhos de Deus. É claro que Jesus não aceitava isto; Ele jamais daria uma conotação de inferioridade racial a qualquer das criaturas do Pai Criador. Mas Ele sabia que esta mulher estava consciente da atitude dos judeus em relação aos gentios. E, uma vez mais, Ele a estava provando.
    Agora aquela mãe lhe responde: “Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos” (Mateus 15: 27). Que resposta incrível! Esta mulher tão determinada não pretendia abandonar sua busca intensa por Jesus; e o Senhor a elogiou por isto. Ele lhe disse: “Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã...” (Mateus 15: 28).
    Amado, não devemos nos contentar com migalhas. As migalhas do divórcio, das drogas, do álcool, do materialismo desenfreado. Quantas famílias vivem hoje de migalhas, embora armazenam, depositam, acumulam, se esquecem da igreja e de tudo mais, é só diversão e ambição ao dinheiro, mais, muito mais, não sabendo que muitas vezes estão a margem da eternidade! “... Põe a tua casa em ordem, porque morrerás e não viverás” (2 Reis 20: 1).
     A promessa é que temos toda a graça e misericórdia de que precisamos para as nossas crises. E isto inclui as crises que envolvem nossas famílias, tanto as pessoas salvas como as não salvas. Somos convidados a chegar com ousadia ao trono de Cristo, com confiança. E devemos apresentar a Ele todas as necessidades, tanto as relativas a um pai incrédulo, quanto a um filho rebelde. Pode ser que não vejamos todos os nossos queridos acertarem-se com o Senhor, ou darem uma virada na vida. Mas podemos levantar grandes muralhas ao seu redor, a fim de interromper sua trajetória rumo ao inferno. Podemos orar para que haja convencimento (da parte de Deus) sobre eles, e pela oração levantar muros de proteção ao seu redor. Também podemos orar para que pessoas cheguem às suas vidas para testemunhar a eles. “No temor do Senhor há firme confiança, e será um refugio seguro para os seus filhos” (Provérbios 14: 26).
     Se você esta lendo esta mensagem é porque alguém derramou o suor espiritual por mim, quantas lagrimas as servas de Deus derramaram diante do trono da graça! Minha mãe e minha avó oraram incansavelmente para que eu pudesse sair das migalhas das drogas, do álcool, da mentira e do charco de lodo do diabo. Aceitei a Jesus aos dezoito anos, e hoje aprendi a levantar muralhas, para os meus familiares e todos aqueles que me cercam. Você quer levantar muralha aos redor dos seus queridos? Comece crendo nas promessas de Deus, é nessa muralha que devemos nos proteger. “... Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16: 31).
     Qual é o lar ideal? A resposta é: um lar cheio de fé! Fé em Jesus Cristo como alicerce. É o lar feliz ao serviço do Senhor. É o lar onde existe a esperança. E Cristo reina e domina. É o lar onde existe a luz da Palavra de Deus, onde os familiares se amam e se entendem. Que tipo de lar é o seu?  Pastor Elias Fortes