Hoje é o dia de provar a misericórdia de Deus, em vez da sua
justiça; do seu amor, em vez do trovão do seu poder, pois: “Eis que o juiz está à porta”
(Tiago 5: 9).
Tivessem todos os
homens um profundo senso dessa realidade. Naquele dia será revelada cada obra
interior de toda a alma humana; cada apetite, paixão, inclinação, afeto, com
suas várias combinações, com cada temperamento e disposição que constituem o
caráter complexo de cada individuo. Assim estará claro e infalivelmente visto
quem era justo e quem era injusto, e em grau cada ação, pessoa ou caráter era
boa ou má.
As advertências estão em toda a Bíblia. Advertências
essas que estão sendo ignoradas devido à multiplicação dos falsos profetas, que
anuncia a “paz verdadeira”, diluída em um “evangelho” de cobiça e prosperidade
financeira, exatamente como foi nos dias do profeta Jeremias. “Então
disse eu: Ah! Senhor, Senhor, os profetas lhes dizem: Não vereis espada, e não
tereis fome. Deveras, dar- voz- ei paz verdadeira neste lugar” Jeremias 14:
13).
Milhares de pessoas não são capazes de ver o
quão próximo estão do dia de acerto de contas. Estamos atentos a essa
advertências?
Uma advertência clara, esta no livro
de Amós, a profecia de Amós; se aplica à nossa geração, como se fosse recortada
das manchetes de hoje. Em verdade, a mensagem de Amós é uma profecia dupla; foi
dirigida não apenas ao povo de Deus em seus dias, mas também à igreja de agora,
em nosso tempo.
Amós descreve
Deus como um leão que ruge, pronto para atacar Israel com julgamento: “Rugiu
o leão, quem não temera? Falou o Senhor Deus, quem não profetizará?” (Amós 3:8). O
profeta declara: “Deus se
levantou como um leão que ruge, pronto para atacar à presa. E ao ouvir esse
rugir do leão, tenho de avisar”.
O Senhor estava usando Amós para despertar Israel. Qual era a
mensagem? Deus estava prestes a enviar julgamento sobre o povo,
devido à malignidade e corrupção devastadoras. Naturalmente, Deus nunca julga
um povo sem primeiro levantar vozes proféticas para preveni-lo. “Certamente, o Senhor Deus não fará cousa alguma, sem primeiro revelar o
seu segredo aos seus servos, os profetas” (3:7). Agora,
Amós vendo a nuvem do juízo se formando, é compelido a dizer: “Tocar-se-á a trombeta na cidade, sem que o povo se
estremeça? Sucederá algum mal à cidade, sem que o Senhor o tenha feito?” (3: 6). A
mensagem de Amós aqui é uma advertência clara para todos nós para que aja
arrependimento genuíno em nossos corações: “Deus fez soar a trombeta de advertência para Seu povo.
Mas ninguém se alarmou”.
Nos dias atuais, muito poucos querem ouvir
mensagem que tenha a ver com julgamento. “Devemos anunciar as boas- novas,
não aterrorizar os irmãos”. Muitos dizem: “Não compete às nós julgarmos uma
nação!”. A
realidade bíblica é que muitas nações já estão debaixo de julgamentos do
Senhor. Já estamos experimentando “gotas” da taça da ira de Deus. “... e tempo de destruíres os que destroem a terra”. (Apocalipse 11:
18).
O Senhor fala segundo
o Seu querer. E Seu Espírito nos provê forças para ouvir Sua palavra. Glória a
Deus, pois, ainda há servos ungidos proclamando sua Palavra.
Ao profetizar, Amós se dirige às nações gentílicas em
torno de Jerusalém. Certamente esses pagãos cairiam sob a ira de Deus. Eles
estavam roubando as fronteiras de Israel, travando guerra contra ele, e matando
seus filhos.
Contudo, agora Amós diz: “Ouvi a palavra que o Senhor fala contra vós outros,
filhos de Israel” (Amós 3:1). O rugir do leão era contra o próprio Israel. O povo de
Deus estava prestes a ser punido por corromper a pura adoração ao Senhor: “De todas as famílias da terra, somente a vós outros
vos escolhi; portanto, eu vos punirei por todas as vossas iniquidades” (Amós 3:
2).
Há uma lei divina que ressoa por todas as
escrituras. Ela diz, basicamente: “Quanto maior a medida da graça derramada sobre um
povo, maior será o julgamento que cairá sobre esse povo, se a graça de Deus for
desprezada”. Se um povo recebeu muita
verdade, ele é mais responsável. E se corromper essa verdade, seu julgamento
será dobrado.
Muitos ministros declaram: “Deus não é assim. Não é Ele que está por
trás dessas tragédias. Tudo isso é obra do diabo”. “Não é tempo de aterrorizar o
povo de Deus com essas mensagens infundadas e inúteis. É momento de vigiar,
orar e evangelizar o mundo”. Eles não
conhecem a Bíblia. Preste atenção às seguintes palavras de Amós: “... vos deixei de dentes limpos em todas as vossas
cidades e com falta de pão em todos os vossos lugares; contudo, não vos
convertestes a mim, disse o Senhor” (Amós 4: 6). Deus
está dizendo claramente ao povo, que Ele está prestes a causar um colapso
econômico em seu meio. “Além
disso, retive de vós a chuva, três meses ainda antes da ceifa; e fiz chover
sobre uma cidade e sobre a outra, não; um campo teve chuva, mas o outro, que
ficou sem chuva, se secou” (Amós 4: 7). O Senhor claramente controla o clima, seja ele bom ou
mau. O que estamos aprendendo com os terremotos, maremotos, vendaval e enchentes?
Nada! Baixou as águas, logo voltam para o materialismo desenfreado e a
idolatria.
“Andaram duas ou três cidades, indo à
outra cidade para beberem água, mas não se saciaram” (Amós 4: 8). Deus controla a seca. E agora mesmo,
estados inteiros estão tendo de racionar água. Em breve toda a água potável será
transformada em sangue coagulado, é isso que esperamos? Esta tudo ai na sua
Bíblia, quem esta anunciando essas profecias, mediante as profecias de paz e
prosperidade dos falsos profetas?
“Feri-vos com o crestamento e a
ferrugem; a multidão das vossas hortas, e das vossas vinhas, e das vossas
figueiras, e das vossas oliveiras, devorou-a o gafanhoto” (Amós 4: 9). As pragas inundarão
as nossas cidades “Feri-vos” (Amós 4: 9). Quem é o responsável por todas essas coisas? Deus quer
que fique bem claro em nossas mentes: Ele está por trás de tudo. “Enviei a peste contra vós outros à maneira do Egito;
os vossos jovens, matei-os à espada, e os vossos cavalos, deixei-os levar
presos, e o mau cheiro dos vossos arraiais fiz subir aos vossos narizes;
contudo, não vos convertestes a mim, disse o Senhor” (Amós 4: 10).
Amigo! Você não pode me dizer que o Senhor
não está por trás de todos os julgamentos que estamos experimentando. Muitos
ministros apresentam Deus como um avô bonzinho e meio caduco e que faz todos os
caprichos de seus netos. É claro, o Senhor é misericordioso e trás graça. Mas o
quê esses pastores não entendem é que os julgamentos de Deus são a Sua misericórdia e a Sua graça. Ele está dizendo: “Voltem para mim. Tive de enviar essas correções para
purificar a nação, e receber sua atenção. Vocês chegaram tão fundo no pecado,
que ficaram cegos. Agora julgamento é a única linguagem que entenderão. Tudo
isso é por causa do amor que tenho por vocês”.
Amós fala dos julgamentos de Deus como “grandes tumultos” (Amós 3: 9). A palavra tumulto significa estado de confusão. Em
outras palavras, milhares de pessoas levando o caos e a transtornos através de
grandes ataques de violência e terror. Enquanto a maiorias dos atalaias estão
dormindo nas torres de seus castelos.
“Por que... não sabe fazer o que é reto,
diz o Senhor, e entesoura nos seus castelos a violência e a devastação” (Amós
3: 10). O que Amós quer dizer
aqui quando se refere a palácios? Ele está falando do que chamaríamos grandes
negócios ou enormes corporações. Amós declara: “Os teus
castelos serão saqueados” (3: 11). Amós prediz uma peste de medo, jamais visto na humanidade, olhe em sua
volta! Milhares de vidas sofrendo da síndrome do pânico, depressão e angustia:
Jesus profetizou que a psique do homem moderno seria abalada. “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra
as nações ficarão angustiadas e perplexas pelo bramido do mar e das ondas”
(Lucas 21: 25). Não é preciso conversar com um sobrevivente de um
tsunami, para aprender esta lição. Esta tudo ai nas Escrituras. Quem esta
anunciando essa mensagem?
“Um inimigo cercará a sua terra, derribará a tua
fortaleza” (Amós 3: 11). Será
que as palavras do profeta poderiam vir em hora mais certa? Ele avisa: “Um inimigo vai jogar longe a sua coroa de esplendor.
Esses palácios de poder e bens nos quais vocês se gloriam, serão arrasados até
o solo”.
Após tudo isso, um leão econômico
aparecerá, devorando a riqueza e a prosperidade daqueles que se enriqueceram
pelo roubo: “Como o pastor livra da boca do leão as duas pernas ou
um pedacinho da orelha, assim serão salvos os filhos de Israel que habitam em
Samaria com apenas o canto da cama” (Amós 3:12).
Quando
um leão se apossa da presa, ele devora até chegar ao osso. É exatamente isso
que Amós diz que o inimigo fará com os luxuosos ricos. Ele não vai deixar nada
senão reduzidos restos das riquezas conseguidas ilegalmente. Amós lhes diz:
“Vocês achavam estar seguros por causa dos milhões guardados. Mas um leão
urrando vai devorar tudo; quando acabar, não vai sobrar nada senão carcaça”.
As escrituras afirmam que o julgamento começa pela
casa de Deus. Na verdade, antes de atacar qualquer nação, o Senhor revelará Sua
ira na igreja: “Ouvi e
protestai contra a casa de Jacó... No dia em que eu punir Israel, por causa das
suas trangressões, visitarei também os altares de Betel” (Amós 3: 13-14). A
casa de Jacó aqui representa a igreja, o povo de Deus. “Pois já é tempo que comece o julgamento pela casa de
Deus...” (1 Pedro 4: 17).
Amado! Pense no que Amós profetiza nesse ponto:
Deus certamente julgaria toda nação que se virasse contra Ele. Ele permitiria
que adversários ímpios pilhassem e aterrorizassem estas nações. E toda pessoa
que se voltasse para os prazeres do mundo e para a corrupção, seria humilhada e
diminuída. Contudo, em meio a todas essas coisas, a primeira preocupação de
Deus ainda seria a Sua igreja. Ele se preocupa com o Seu povo, com aqueles que
se chamam pelo Seu nome.
Não importa se o governo remove o nome de Deus
dos tribunais, das escolas e dos lugares públicos. Nada disso faz sofrer o
Senhor mais do que o mal presente em Sua igreja. Deus ri das tentativas tolas
dos ímpios em empurrá-Lo para fora da sociedade.
O dia de acerto de contas dessas pessoas já
chegou. Nesse exato momento elas estão sendo visitadas pela Sua ira. Mas quem
mais fere o Senhor é a Sua própria família. Ele se entristece mais
profundamente pela corrupção de Seus filhos.
O Senhor então focaliza o quê estava ocorrendo
nos altares de Israel. O nome Betel quer dizer “casa de Deus,
local de pura adoração”. No
passado foi dito o seguinte sobre esses altares: “O Senhor está neste lugar” (Gênesis 28:16). Em verdade, Jacó chama Betel de “temível lugar” (Gênesis 28: 17). Com
isso ele quis dizer lugar de reverência, porque Deus manifestou Sua presença lá.
Betel é onde Jacó recebeu a visão da
escadaria subindo ao céu. Era um lugar santo de adoração, onde Deus encontrava
os que O buscavam em pureza. Com frequência, por toda a história de Israel, o
Senhor referiu a Si próprio como “o Deus de Betel”. E certa ocasião, Ele instrui Jacó a retornar a Betel para restaurar os
altares.
Em resumo, Deus estava dizendo a Israel: “Vou
julgar sua nação corrupta. O mundo vai tremer por causa da guerra e da
violência que virá sobre vocês. Vou mandar enchentes, secas, pestes, ferrugem
nos vegetais. A economia será demolida, suas riquezas serão devoradas. No
entanto, ao mesmo tempo em que faço essas coisas, também visitarei Betel. Vou
derramar julgamento sobre o Meu povo, porque corrompeu os Meus altares. Vou
puni-lo por causa da adoração iníqua”.
Isso já tinha acontecido
anteriormente em Betel. Quando Jeroboão se tornou rei, ele corrompeu a
adoração: “Pelo que o rei... fez dois bezerros de ouro; e
disse... vês aqui teus deuses... Pôs um em Betel e o outro, em Dã. E isso se
tornou em pecado, pois que o povo ia... para adorar... e. constituiu sacerdotes
que não eram dos filhos de Levi” (I Reis 12:28-31).
Jeroboão erigiu
ídolos nos lugares de adoração. Depois pegou elementos criminosos da sociedade,
pessoas cujo coração não estava em Deus, e os nomeou sacerdotes. A adoração em
Israel se corrompeu inteiramente, porque provinha de corações iníquos e maus.
Então, desde o reinado de Jeroboão até os dias de Amós, Deus depreciou Betel, considerando-o um lugar de miscigenação, mistura. (Não é isso que estamos presenciando dentro de nossas
Igrejas?) Ele finalmente julgou essa falsa adoração. Ele derrubou o altar, e
acabou com ele.
Infelizmente; nos dias de hoje, permanece um
espírito de Betel na igreja. É uma posição de apostasia espiritual. E sua
principal característica é uma adoração de miscigenação programada para atrair
multidões. É uma demonstração exterior da carne, cheia de zelo e exuberância.
Mas não tem nenhuma santidade. E é uma armadilha que está enlaçando muitos
nesses últimos dias. Quanto mais essas pessoas crêem que essa adoração é de
Deus, mais cegas se tornam. E o Senhor está pronto para julgar tudo isso. Ele
avisa: “Se você está envolvido nessa adoração corrupta, estará apenas
multiplicando os pecados”. Um missionário da Coréia falou: “O louvor do
Brasil e como enorme lago, bonito, mas sem vida”. Temos
pouca adoração, é o resto é shows!
Novamente Deus volta a falar: “Oferecei sacrifício de louvores do que é levedado, e apregoai ofertas
voluntárias, e publicai-as” (Amós 4:5). Por que Ele diz isso? É
porque a lei proibia levedo em carne oferecida para ser consumida pelo fogo (Levíticos 2: 11). Além disso, pão com fermento era só para os
sacerdotes. Igualmente, toda oferta voluntária de pão deveria trazer “bolos asmos amassados com azeite, obreias asmas
untadas com azeite” (Levíticos 7: 12). Essas ofertas não fermentadas serviam como ilustração.
Significavam orações que fossem puras. Por todas as escrituras, o fermento é
visto como um tipo de pecado carnal. Era às vezes usado para se referir à
lepra. A mensagem de Deus aqui é clara: “As suas ofertas de louvor estão cheias de
carnalidade. Só aceito sacrifícios santificados, ofertados por mãos limpas e
corações puros. Não pode haver fermento, nenhuma indulgência carnal, na Minha
presença”. “Quem subirá ao monte do
Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro
de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente”
(Salmo 24:3-4).
Exteriormente os adoradores de Betel eram muito religiosos.
Zelosamente faziam os sacrifícios a toda manhã. E eram fiéis no dízimo e nas
ofertas. Novamente, Deus insiste: “Cada manhã, trazei os vossos sacrifícios e... os
vossos dízimos” (Amós 4: 4). Ele via tais pessoas começar cada dia com louvor e
adoração. Alegravam-se ao ir às reuniões de louvor. Em verdade, o movimento de
adoração de Betel ficou tão popular, que se estendeu às cidades da região, de
Betel a Gilgal, a Berseba.
Mas o Senhor avisava a todos: “Porém não
busqueis a Betel, nem venhais a Gilgal, nem passeis a Berseba... Betel será
desfeita em nada” (Amós 5: 5). Deus
estava prestes a derrubar tudo. Ele consumiria todos os sacrifícios fermentados
de louvor e adoração. Por que? Porque “deitais por terra a justiça” (Amós 5: 7).
Deus ainda possui um remanescente santo e
separado, cujos sacrifícios de louvor são puros. São santos piedosos que não
estão presos aos cuidados do mundo. O seu louvor tem o som de poderosas águas
que jorram. E estão quebrantados diante do Senhor, em santa reverência por Ele.
Desta reverência provêm gloriosos gritos de louvor. Não são “artistas” que
não fazem mais sucesso no mundo e agora resolveram “explorar” o mercado gospel.
Porém multidões dentro da igreja estão sempre procurando coisa nova. Desejam
maneiras novas e estimulantes de se adorar a Deus. Então buscam altares de
Betel, onde o louvor é alto e alegre, da para ir de bermudão e boné. Mas a
adoração nesses lugares é dirigida por homens que não pranteiam pelo pecado
existente na casa de Deus. Seu louvor pode ser exuberante e cheio de cores. Mas
inexiste a verdadeira presença de Cristo. E inexiste proteção contra os enganos
da carne.
Provavelmente foi estimulante tomar parte nas reuniões de louvor em Betel. Mas
os adoradores não tinham interesse nas coisas de Deus. Eles não ajudavam os
pobres, nem atendiam ao necessitado. Antes, seu louvor era cheio de carnalidade
e fermento. Amós previne: “Buscai ao Senhor...para que não irrompa
na casa de José como um fogo” (Amós 5: 6). Igualmente,
desejo oferecer esse aviso do Senhor: o seu pastor não está pregando uma
palavra que expõe o pecado? Não há uma repreensão piedosa, um chamado ao
arrependimento, uma advertência para abandonar o pecado? Então você
provavelmente está adorando em um altar de Betel. E corre grande perigo de ser
enganado e ir para o inferno, sei que não são palavras “agradáveis”, mas essa é
a verdade.
Deus declarou: “Visitarei também os altares de Betel; e as pontas do
altar serão cortadas e cairão por terra” (Amós 3: 14).
Essa palavra é devastadora para aqueles que estão “brincando de
igreja”. No Velho Testamento, o altar de madeira do templo tinha quatro pontas
nos cantos. Essas pontas eram cobertas por metal, e tinham a forma de chifres
de carneiro. Os chifres representavam o direito do santuário. Agarrando-se a
eles, o infrator da lei se colocava sob a graça salvadora e protetora de Deus.
Quando era menino, ouvi muitos antigos santos dizendo: “Estou seguro,
Senhor. Agarrei-me nas pontas do altar”.
Vemos esse tipo de santuário ilustrado na vida de Adonias, filho de
Davi. Esse rebelde tinha tentado usurpar o trono de Israel. Mas o outro filho
de Davi, Salomão, determinou prisão e morte para Adonias. Em pânico, Adonias
fugiu para o templo, e se agarrou às pontas do altar. Sua vida foi
poupada “Porém Adonias temeu a Salomão e, levantando- se, foi
apegar- se às pontas do altar” (1 Reis 1: 50).
Agora Deus estava dizendo a Amós que cortaria essas impressionantes pontas de
proteção. O Senhor iria arrancar as pontas do altar, e jogá-las ao chão. Isso
significava que o povo não ficaria mais sob Sua proteção. Pelo contrário,
ficaria sujeito a grande engano. Não teriam nenhuma segurança contra falsas
doutrinas, ou falsa adoração. Não é isso que estamos presenciando em nossas
igrejas hoje?
Em muitas igrejas, o “culto de libertação”, se transformou em “culto de
liquidação”, “carne da multiplicação”, “patuás ungidos” e todo tipo de
aberração.
Muitos cristãos se tornaram analfabetos biblicamente. Não se preocupam
mais em ler a palavra de Deus. Não querem mais jejuar ou gastar tempo em
oração. Em vez disso, correm para lá e para cá, em busca de ensinos que agradem
à carne, ministrados por alguns evangelistas e “apóstolos” que faça concessões.
Como multidões de crentes caem nesses enganos? Como se desviam com tanta
facilidade? Como tantas pessoas ficam tão cegas às obras falsas da carne? Amós
nos responde o por que: suas muralhas de proteção caíram, por causa do pecado.
Deus removeu as pontas do altar. E as pessoas perderam todo o discernimento.
Esses crentes estarão entre os primeiros a abraçar o anticristo. “Em
todas as vinhas [igrejas] haverá pranto, porque passarei pelo meio de ti, diz o
Senhor. Ai de vós que desejais o Dia do Senhor! Para que desejais o Dia do
Senhor? É dia de trevas e não de luz... Aborreço, desprezo as vossas festas e
com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me
ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles...
Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das
tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro
perene” (Amós 5:17- 24).
A mensagem de Deus é clara: enquanto Sua justiça não começar a jorrar em nosso
meio, purificando nossos corações, não seremos capazes de Lhe dar verdadeiro
sacrifício de adoração. Louvor proveniente de corações cheios de lascívia e
cobiça, são senão barulho (estrépito) aos Seus ouvidos. Ele não aceitará a
adoração daqueles que buscam só prazer, e se recusam a ouvir e a praticar a sua
Palavra. Que lição nós aprendemos com o profeta Amós e Israel? Segurar nas
pontas do altar enquanto temos os chifres do Cordeiro: “... tinha
sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados por toda
a terra” (Apocalipse 5: 6).
Amigo! No meio de todas essas advertências proféticas, Amós traz
essa palavra de esperança para Israel e para Igreja atual: “Buscai o
bem e não o mal, para que vivais; e, assim, o Senhor, o Deus dos Exércitos,
estará convosco, como dizeis. Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecei na
porta o juízo; talvez o Senhor, Deus dos Exércitos, se compadecerá do restante
de José” (5:14-15).
Rugiu o leão, quem não temera? Falou o Senhor
Deus, quem não profetizará? Aceite a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida
enquanto é dia (graça), pois à noite (morte) vem e nada mais podemos fazer. Pastor
Elias Fortes.
Hoje é o dia de provar a misericórdia de Deus, em vez da sua
justiça; do seu amor, em vez do trovão do seu poder, pois: “Eis que o juiz está à porta”
(Tiago 5: 9).
Tivessem todos os
homens um profundo senso dessa realidade. Naquele dia será revelada cada obra
interior de toda a alma humana; cada apetite, paixão, inclinação, afeto, com
suas várias combinações, com cada temperamento e disposição que constituem o
caráter complexo de cada individuo. Assim estará claro e infalivelmente visto
quem era justo e quem era injusto, e em grau cada ação, pessoa ou caráter era
boa ou má.
As advertências estão em toda a Bíblia. Advertências
essas que estão sendo ignoradas devido à multiplicação dos falsos profetas, que
anuncia a “paz verdadeira”, diluída em um “evangelho” de cobiça e prosperidade
financeira, exatamente como foi nos dias do profeta Jeremias. “Então
disse eu: Ah! Senhor, Senhor, os profetas lhes dizem: Não vereis espada, e não
tereis fome. Deveras, dar- voz- ei paz verdadeira neste lugar” Jeremias 14:
13).
Milhares de pessoas não são capazes de ver o
quão próximo estão do dia de acerto de contas. Estamos atentos a essa
advertências?
Uma advertência clara, esta no livro
de Amós, a profecia de Amós; se aplica à nossa geração, como se fosse recortada
das manchetes de hoje. Em verdade, a mensagem de Amós é uma profecia dupla; foi
dirigida não apenas ao povo de Deus em seus dias, mas também à igreja de agora,
em nosso tempo.
Amós descreve
Deus como um leão que ruge, pronto para atacar Israel com julgamento: “Rugiu
o leão, quem não temera? Falou o Senhor Deus, quem não profetizará?” (Amós 3:8). O
profeta declara: “Deus se
levantou como um leão que ruge, pronto para atacar à presa. E ao ouvir esse
rugir do leão, tenho de avisar”.
O Senhor estava usando Amós para despertar Israel. Qual era a
mensagem? Deus estava prestes a enviar julgamento sobre o povo,
devido à malignidade e corrupção devastadoras. Naturalmente, Deus nunca julga
um povo sem primeiro levantar vozes proféticas para preveni-lo. “Certamente, o Senhor Deus não fará cousa alguma, sem primeiro revelar o
seu segredo aos seus servos, os profetas” (3:7). Agora,
Amós vendo a nuvem do juízo se formando, é compelido a dizer: “Tocar-se-á a trombeta na cidade, sem que o povo se
estremeça? Sucederá algum mal à cidade, sem que o Senhor o tenha feito?” (3: 6). A
mensagem de Amós aqui é uma advertência clara para todos nós para que aja
arrependimento genuíno em nossos corações: “Deus fez soar a trombeta de advertência para Seu povo.
Mas ninguém se alarmou”.
Nos dias atuais, muito poucos querem ouvir
mensagem que tenha a ver com julgamento. “Devemos anunciar as boas- novas,
não aterrorizar os irmãos”. Muitos dizem: “Não compete às nós julgarmos uma
nação!”. A
realidade bíblica é que muitas nações já estão debaixo de julgamentos do
Senhor. Já estamos experimentando “gotas” da taça da ira de Deus. “... e tempo de destruíres os que destroem a terra”. (Apocalipse 11:
18).
O Senhor fala segundo
o Seu querer. E Seu Espírito nos provê forças para ouvir Sua palavra. Glória a
Deus, pois, ainda há servos ungidos proclamando sua Palavra.
Ao profetizar, Amós se dirige às nações gentílicas em
torno de Jerusalém. Certamente esses pagãos cairiam sob a ira de Deus. Eles
estavam roubando as fronteiras de Israel, travando guerra contra ele, e matando
seus filhos.
Contudo, agora Amós diz: “Ouvi a palavra que o Senhor fala contra vós outros,
filhos de Israel” (Amós 3:1). O rugir do leão era contra o próprio Israel. O povo de
Deus estava prestes a ser punido por corromper a pura adoração ao Senhor: “De todas as famílias da terra, somente a vós outros
vos escolhi; portanto, eu vos punirei por todas as vossas iniquidades” (Amós 3:
2).
Há uma lei divina que ressoa por todas as
escrituras. Ela diz, basicamente: “Quanto maior a medida da graça derramada sobre um
povo, maior será o julgamento que cairá sobre esse povo, se a graça de Deus for
desprezada”. Se um povo recebeu muita
verdade, ele é mais responsável. E se corromper essa verdade, seu julgamento
será dobrado.
Muitos ministros declaram: “Deus não é assim. Não é Ele que está por
trás dessas tragédias. Tudo isso é obra do diabo”. “Não é tempo de aterrorizar o
povo de Deus com essas mensagens infundadas e inúteis. É momento de vigiar,
orar e evangelizar o mundo”. Eles não
conhecem a Bíblia. Preste atenção às seguintes palavras de Amós: “... vos deixei de dentes limpos em todas as vossas
cidades e com falta de pão em todos os vossos lugares; contudo, não vos
convertestes a mim, disse o Senhor” (Amós 4: 6). Deus
está dizendo claramente ao povo, que Ele está prestes a causar um colapso
econômico em seu meio. “Além
disso, retive de vós a chuva, três meses ainda antes da ceifa; e fiz chover
sobre uma cidade e sobre a outra, não; um campo teve chuva, mas o outro, que
ficou sem chuva, se secou” (Amós 4: 7). O Senhor claramente controla o clima, seja ele bom ou
mau. O que estamos aprendendo com os terremotos, maremotos, vendaval e enchentes?
Nada! Baixou as águas, logo voltam para o materialismo desenfreado e a
idolatria.
“Andaram duas ou três cidades, indo à
outra cidade para beberem água, mas não se saciaram” (Amós 4: 8). Deus controla a seca. E agora mesmo,
estados inteiros estão tendo de racionar água. Em breve toda a água potável será
transformada em sangue coagulado, é isso que esperamos? Esta tudo ai na sua
Bíblia, quem esta anunciando essas profecias, mediante as profecias de paz e
prosperidade dos falsos profetas?
“Feri-vos com o crestamento e a
ferrugem; a multidão das vossas hortas, e das vossas vinhas, e das vossas
figueiras, e das vossas oliveiras, devorou-a o gafanhoto” (Amós 4: 9). As pragas inundarão
as nossas cidades “Feri-vos” (Amós 4: 9). Quem é o responsável por todas essas coisas? Deus quer
que fique bem claro em nossas mentes: Ele está por trás de tudo. “Enviei a peste contra vós outros à maneira do Egito;
os vossos jovens, matei-os à espada, e os vossos cavalos, deixei-os levar
presos, e o mau cheiro dos vossos arraiais fiz subir aos vossos narizes;
contudo, não vos convertestes a mim, disse o Senhor” (Amós 4: 10).
Amigo! Você não pode me dizer que o Senhor
não está por trás de todos os julgamentos que estamos experimentando. Muitos
ministros apresentam Deus como um avô bonzinho e meio caduco e que faz todos os
caprichos de seus netos. É claro, o Senhor é misericordioso e trás graça. Mas o
quê esses pastores não entendem é que os julgamentos de Deus são a Sua misericórdia e a Sua graça. Ele está dizendo: “Voltem para mim. Tive de enviar essas correções para
purificar a nação, e receber sua atenção. Vocês chegaram tão fundo no pecado,
que ficaram cegos. Agora julgamento é a única linguagem que entenderão. Tudo
isso é por causa do amor que tenho por vocês”.
Amós fala dos julgamentos de Deus como “grandes tumultos” (Amós 3: 9). A palavra tumulto significa estado de confusão. Em
outras palavras, milhares de pessoas levando o caos e a transtornos através de
grandes ataques de violência e terror. Enquanto a maiorias dos atalaias estão
dormindo nas torres de seus castelos.
“Por que... não sabe fazer o que é reto,
diz o Senhor, e entesoura nos seus castelos a violência e a devastação” (Amós
3: 10). O que Amós quer dizer
aqui quando se refere a palácios? Ele está falando do que chamaríamos grandes
negócios ou enormes corporações. Amós declara: “Os teus
castelos serão saqueados” (3: 11). Amós prediz uma peste de medo, jamais visto na humanidade, olhe em sua
volta! Milhares de vidas sofrendo da síndrome do pânico, depressão e angustia:
Jesus profetizou que a psique do homem moderno seria abalada. “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra
as nações ficarão angustiadas e perplexas pelo bramido do mar e das ondas”
(Lucas 21: 25). Não é preciso conversar com um sobrevivente de um
tsunami, para aprender esta lição. Esta tudo ai nas Escrituras. Quem esta
anunciando essa mensagem?
“Um inimigo cercará a sua terra, derribará a tua
fortaleza” (Amós 3: 11). Será
que as palavras do profeta poderiam vir em hora mais certa? Ele avisa: “Um inimigo vai jogar longe a sua coroa de esplendor.
Esses palácios de poder e bens nos quais vocês se gloriam, serão arrasados até
o solo”.
Após tudo isso, um leão econômico
aparecerá, devorando a riqueza e a prosperidade daqueles que se enriqueceram
pelo roubo: “Como o pastor livra da boca do leão as duas pernas ou
um pedacinho da orelha, assim serão salvos os filhos de Israel que habitam em
Samaria com apenas o canto da cama” (Amós 3:12).
Quando
um leão se apossa da presa, ele devora até chegar ao osso. É exatamente isso
que Amós diz que o inimigo fará com os luxuosos ricos. Ele não vai deixar nada
senão reduzidos restos das riquezas conseguidas ilegalmente. Amós lhes diz:
“Vocês achavam estar seguros por causa dos milhões guardados. Mas um leão
urrando vai devorar tudo; quando acabar, não vai sobrar nada senão carcaça”.
As escrituras afirmam que o julgamento começa pela
casa de Deus. Na verdade, antes de atacar qualquer nação, o Senhor revelará Sua
ira na igreja: “Ouvi e
protestai contra a casa de Jacó... No dia em que eu punir Israel, por causa das
suas trangressões, visitarei também os altares de Betel” (Amós 3: 13-14). A
casa de Jacó aqui representa a igreja, o povo de Deus. “Pois já é tempo que comece o julgamento pela casa de
Deus...” (1 Pedro 4: 17).
Amado! Pense no que Amós profetiza nesse ponto:
Deus certamente julgaria toda nação que se virasse contra Ele. Ele permitiria
que adversários ímpios pilhassem e aterrorizassem estas nações. E toda pessoa
que se voltasse para os prazeres do mundo e para a corrupção, seria humilhada e
diminuída. Contudo, em meio a todas essas coisas, a primeira preocupação de
Deus ainda seria a Sua igreja. Ele se preocupa com o Seu povo, com aqueles que
se chamam pelo Seu nome.
Não importa se o governo remove o nome de Deus
dos tribunais, das escolas e dos lugares públicos. Nada disso faz sofrer o
Senhor mais do que o mal presente em Sua igreja. Deus ri das tentativas tolas
dos ímpios em empurrá-Lo para fora da sociedade.
O dia de acerto de contas dessas pessoas já
chegou. Nesse exato momento elas estão sendo visitadas pela Sua ira. Mas quem
mais fere o Senhor é a Sua própria família. Ele se entristece mais
profundamente pela corrupção de Seus filhos.
O Senhor então focaliza o quê estava ocorrendo
nos altares de Israel. O nome Betel quer dizer “casa de Deus,
local de pura adoração”. No
passado foi dito o seguinte sobre esses altares: “O Senhor está neste lugar” (Gênesis 28:16). Em verdade, Jacó chama Betel de “temível lugar” (Gênesis 28: 17). Com
isso ele quis dizer lugar de reverência, porque Deus manifestou Sua presença lá.
Betel é onde Jacó recebeu a visão da
escadaria subindo ao céu. Era um lugar santo de adoração, onde Deus encontrava
os que O buscavam em pureza. Com frequência, por toda a história de Israel, o
Senhor referiu a Si próprio como “o Deus de Betel”. E certa ocasião, Ele instrui Jacó a retornar a Betel para restaurar os
altares.
Em resumo, Deus estava dizendo a Israel: “Vou
julgar sua nação corrupta. O mundo vai tremer por causa da guerra e da
violência que virá sobre vocês. Vou mandar enchentes, secas, pestes, ferrugem
nos vegetais. A economia será demolida, suas riquezas serão devoradas. No
entanto, ao mesmo tempo em que faço essas coisas, também visitarei Betel. Vou
derramar julgamento sobre o Meu povo, porque corrompeu os Meus altares. Vou
puni-lo por causa da adoração iníqua”.
Isso já tinha acontecido
anteriormente em Betel. Quando Jeroboão se tornou rei, ele corrompeu a
adoração: “Pelo que o rei... fez dois bezerros de ouro; e
disse... vês aqui teus deuses... Pôs um em Betel e o outro, em Dã. E isso se
tornou em pecado, pois que o povo ia... para adorar... e. constituiu sacerdotes
que não eram dos filhos de Levi” (I Reis 12:28-31).
Jeroboão erigiu
ídolos nos lugares de adoração. Depois pegou elementos criminosos da sociedade,
pessoas cujo coração não estava em Deus, e os nomeou sacerdotes. A adoração em
Israel se corrompeu inteiramente, porque provinha de corações iníquos e maus.
Então, desde o reinado de Jeroboão até os dias de Amós, Deus depreciou Betel, considerando-o um lugar de miscigenação, mistura. (Não é isso que estamos presenciando dentro de nossas
Igrejas?) Ele finalmente julgou essa falsa adoração. Ele derrubou o altar, e
acabou com ele.
Infelizmente; nos dias de hoje, permanece um
espírito de Betel na igreja. É uma posição de apostasia espiritual. E sua
principal característica é uma adoração de miscigenação programada para atrair
multidões. É uma demonstração exterior da carne, cheia de zelo e exuberância.
Mas não tem nenhuma santidade. E é uma armadilha que está enlaçando muitos
nesses últimos dias. Quanto mais essas pessoas crêem que essa adoração é de
Deus, mais cegas se tornam. E o Senhor está pronto para julgar tudo isso. Ele
avisa: “Se você está envolvido nessa adoração corrupta, estará apenas
multiplicando os pecados”. Um missionário da Coréia falou: “O louvor do
Brasil e como enorme lago, bonito, mas sem vida”. Temos
pouca adoração, é o resto é shows!
Novamente Deus volta a falar: “Oferecei sacrifício de louvores do que é levedado, e apregoai ofertas
voluntárias, e publicai-as” (Amós 4:5). Por que Ele diz isso? É
porque a lei proibia levedo em carne oferecida para ser consumida pelo fogo (Levíticos 2: 11). Além disso, pão com fermento era só para os
sacerdotes. Igualmente, toda oferta voluntária de pão deveria trazer “bolos asmos amassados com azeite, obreias asmas
untadas com azeite” (Levíticos 7: 12). Essas ofertas não fermentadas serviam como ilustração.
Significavam orações que fossem puras. Por todas as escrituras, o fermento é
visto como um tipo de pecado carnal. Era às vezes usado para se referir à
lepra. A mensagem de Deus aqui é clara: “As suas ofertas de louvor estão cheias de
carnalidade. Só aceito sacrifícios santificados, ofertados por mãos limpas e
corações puros. Não pode haver fermento, nenhuma indulgência carnal, na Minha
presença”. “Quem subirá ao monte do
Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro
de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente”
(Salmo 24:3-4).
Exteriormente os adoradores de Betel eram muito religiosos.
Zelosamente faziam os sacrifícios a toda manhã. E eram fiéis no dízimo e nas
ofertas. Novamente, Deus insiste: “Cada manhã, trazei os vossos sacrifícios e... os
vossos dízimos” (Amós 4: 4). Ele via tais pessoas começar cada dia com louvor e
adoração. Alegravam-se ao ir às reuniões de louvor. Em verdade, o movimento de
adoração de Betel ficou tão popular, que se estendeu às cidades da região, de
Betel a Gilgal, a Berseba.
Mas o Senhor avisava a todos: “Porém não
busqueis a Betel, nem venhais a Gilgal, nem passeis a Berseba... Betel será
desfeita em nada” (Amós 5: 5). Deus
estava prestes a derrubar tudo. Ele consumiria todos os sacrifícios fermentados
de louvor e adoração. Por que? Porque “deitais por terra a justiça” (Amós 5: 7).
Deus ainda possui um remanescente santo e
separado, cujos sacrifícios de louvor são puros. São santos piedosos que não
estão presos aos cuidados do mundo. O seu louvor tem o som de poderosas águas
que jorram. E estão quebrantados diante do Senhor, em santa reverência por Ele.
Desta reverência provêm gloriosos gritos de louvor. Não são “artistas” que
não fazem mais sucesso no mundo e agora resolveram “explorar” o mercado gospel.
Porém multidões dentro da igreja estão sempre procurando coisa nova. Desejam
maneiras novas e estimulantes de se adorar a Deus. Então buscam altares de
Betel, onde o louvor é alto e alegre, da para ir de bermudão e boné. Mas a
adoração nesses lugares é dirigida por homens que não pranteiam pelo pecado
existente na casa de Deus. Seu louvor pode ser exuberante e cheio de cores. Mas
inexiste a verdadeira presença de Cristo. E inexiste proteção contra os enganos
da carne.
Provavelmente foi estimulante tomar parte nas reuniões de louvor em Betel. Mas
os adoradores não tinham interesse nas coisas de Deus. Eles não ajudavam os
pobres, nem atendiam ao necessitado. Antes, seu louvor era cheio de carnalidade
e fermento. Amós previne: “Buscai ao Senhor...para que não irrompa
na casa de José como um fogo” (Amós 5: 6). Igualmente,
desejo oferecer esse aviso do Senhor: o seu pastor não está pregando uma
palavra que expõe o pecado? Não há uma repreensão piedosa, um chamado ao
arrependimento, uma advertência para abandonar o pecado? Então você
provavelmente está adorando em um altar de Betel. E corre grande perigo de ser
enganado e ir para o inferno, sei que não são palavras “agradáveis”, mas essa é
a verdade.
Deus declarou: “Visitarei também os altares de Betel; e as pontas do
altar serão cortadas e cairão por terra” (Amós 3: 14).
Essa palavra é devastadora para aqueles que estão “brincando de
igreja”. No Velho Testamento, o altar de madeira do templo tinha quatro pontas
nos cantos. Essas pontas eram cobertas por metal, e tinham a forma de chifres
de carneiro. Os chifres representavam o direito do santuário. Agarrando-se a
eles, o infrator da lei se colocava sob a graça salvadora e protetora de Deus.
Quando era menino, ouvi muitos antigos santos dizendo: “Estou seguro,
Senhor. Agarrei-me nas pontas do altar”.
Vemos esse tipo de santuário ilustrado na vida de Adonias, filho de
Davi. Esse rebelde tinha tentado usurpar o trono de Israel. Mas o outro filho
de Davi, Salomão, determinou prisão e morte para Adonias. Em pânico, Adonias
fugiu para o templo, e se agarrou às pontas do altar. Sua vida foi
poupada “Porém Adonias temeu a Salomão e, levantando- se, foi
apegar- se às pontas do altar” (1 Reis 1: 50).
Agora Deus estava dizendo a Amós que cortaria essas impressionantes pontas de
proteção. O Senhor iria arrancar as pontas do altar, e jogá-las ao chão. Isso
significava que o povo não ficaria mais sob Sua proteção. Pelo contrário,
ficaria sujeito a grande engano. Não teriam nenhuma segurança contra falsas
doutrinas, ou falsa adoração. Não é isso que estamos presenciando em nossas
igrejas hoje?
Em muitas igrejas, o “culto de libertação”, se transformou em “culto de
liquidação”, “carne da multiplicação”, “patuás ungidos” e todo tipo de
aberração.
Muitos cristãos se tornaram analfabetos biblicamente. Não se preocupam
mais em ler a palavra de Deus. Não querem mais jejuar ou gastar tempo em
oração. Em vez disso, correm para lá e para cá, em busca de ensinos que agradem
à carne, ministrados por alguns evangelistas e “apóstolos” que faça concessões.
Como multidões de crentes caem nesses enganos? Como se desviam com tanta
facilidade? Como tantas pessoas ficam tão cegas às obras falsas da carne? Amós
nos responde o por que: suas muralhas de proteção caíram, por causa do pecado.
Deus removeu as pontas do altar. E as pessoas perderam todo o discernimento.
Esses crentes estarão entre os primeiros a abraçar o anticristo. “Em
todas as vinhas [igrejas] haverá pranto, porque passarei pelo meio de ti, diz o
Senhor. Ai de vós que desejais o Dia do Senhor! Para que desejais o Dia do
Senhor? É dia de trevas e não de luz... Aborreço, desprezo as vossas festas e
com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me
ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles...
Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das
tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro
perene” (Amós 5:17- 24).
A mensagem de Deus é clara: enquanto Sua justiça não começar a jorrar em nosso
meio, purificando nossos corações, não seremos capazes de Lhe dar verdadeiro
sacrifício de adoração. Louvor proveniente de corações cheios de lascívia e
cobiça, são senão barulho (estrépito) aos Seus ouvidos. Ele não aceitará a
adoração daqueles que buscam só prazer, e se recusam a ouvir e a praticar a sua
Palavra. Que lição nós aprendemos com o profeta Amós e Israel? Segurar nas
pontas do altar enquanto temos os chifres do Cordeiro: “... tinha
sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados por toda
a terra” (Apocalipse 5: 6).
Amigo! No meio de todas essas advertências proféticas, Amós traz
essa palavra de esperança para Israel e para Igreja atual: “Buscai o
bem e não o mal, para que vivais; e, assim, o Senhor, o Deus dos Exércitos,
estará convosco, como dizeis. Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecei na
porta o juízo; talvez o Senhor, Deus dos Exércitos, se compadecerá do restante
de José” (5:14-15).
Rugiu o leão, quem não temera? Falou o Senhor
Deus, quem não profetizará? Aceite a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida
enquanto é dia (graça), pois à noite (morte) vem e nada mais podemos fazer. Pastor
Elias Fortes.
Glória Deus pela sua vida pastor... no qual eu queria saber duas coisas por enquanto 1 é proibido usar bermuda e boné no templo do senhor ? e como podemos perceber a olhos carnais os verdadeiros adoradores Do Criador Do Universo ?
ResponderExcluirBoa tarde Juninho!A ordem hoje é proibido proibir. Chamam as proibições constantes da Bíblia de legalismo, fanatismo, etc. O que muitos querem hoje é "Curtir esse cara lá de cima (Deus) do nosso jeito". Paulo fala aos Gálatas: "Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter- vos debaixo do julgo da servidão" (Gl 5: 1). Nesse "evangelho do entretenimento" invertem a tônica dessa passagem, interpretando para agirem livremente. Somos livres não para pecar, mas para servir a Deus. Lemos na Palavra de Deus: "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi- vos uns aos outros pela caridade" (Gl 5: 13). Se a santificação não ocorrer no interior das pessoas, não adianta nada querer mudar as sua aparências, suas roupas, seu linguajar (falar na gíria). Bíblia alerta aos moços! "Exorta semelhantemente os moços a que sejam moderados. Em tudo te dá por exemplo de boas obras. Na doutrina mostra integridade, reverência, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós" (Tito 2: 6- 8). Em tudo sejamos moderados! Para termos certeza que em tudo somos moderados, e estamos agradando a Deus em nosso espírito, alma e corpo devemos submetê- lo ao crivo de Filipenses 4: 8: "É verdadeiro? É honesto? É justo? É puro? É amável? É de boa fama? Há nele alguma virtude e algum louvor? Tudo o que fazemos deve ser para glória de Deus e não porque a multidão esta fazendo!
ResponderExcluirEm relação ao verdadeiro louvor a Deus, e seus adoradores, temos ordem em nosso culto: "Que fareis, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça- se tudo para edificação" (1 Co 14: 26). Esses são os elementos do verdadeiro culto a Deus! Salmo (cântico), doutrina (Palavra de Deus), revelação e interpretação (dons do Espírito).
Em 2 Crônicas 29, vemos os verdadeiros adoradores de Deus.
Os sacerdotes e levitas foram santificados, para uma celebração (2 Cr 29: 2- 20).
O louvor possuía as seguintes características:
* Deus no controle: O louvor e a musica davam- se por mandado do Senhor, e não por iniciativa humana (2 Cr 29: 25).
* Ordem: Tudo era feito com ordem e decência (2 Cr 29: 26).
* Submissão: Os músicos e cantores obedeciam ao líder (2 Cr 29: 27).
* Preparação: Todos estavam preparados para o louvor (2 Cr 29: 27).
* Reverência: Havia muita reverência, prostração e adoração profunda no momento do louvor a Deus (2 Cr 29: 28- 30).
É nesse caminho estreito que devemos andar Junior! Que Jesus abençoe você e toda a sua família, espero que tenha te ajudado biblicamente, um forte abraço em Cristo. Pastor Elias Fortes.