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sábado, 2 de março de 2013

FAMÍLIA! UM PROJETO DE DEUS


“... Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24: 15b). Quem está orando fielmente por sua família? Olhando para as famílias de hoje, vemos o quão distante estamos das promessas do Senhor em relação a nossa família, esse projeto maravilhoso de Deus.
     Quem esta orando pelo seu pai, mãe, irmã, irmão, primo, prima, ou pelos avós não salvos? Orar por nossos queridos deveria ser da maior importância em nossas vidas. Afinal, a responsabilidade por este tipo de oração recai sobre aqueles que têm acesso ao ouvido de Deus, que estão suficientemente próximos dEle para fazer um pedido. Agora, se este alguém não é você, então quem é? Quem há de orar fervorosamente pela salvação da sua família, se você não o faz? “Mas, se alguém não cuida dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior que o incrédulo” (1 Timóteo 5: 8).
    “Eu e a minha casa servimos ao senhor”. Que casa é esta? Uma casa feita de cimento, de tijolos, de areia e ferro? Não! Esta casa é a nossa família, nossos entes queridos! Nossa preciosa herança emprestada por Deus aqui neste mundo por um breve período.
       Muitos constroem magníficas casas, mas não possuem um lar. Casa coloridas, com fachadas e arquitetura moderna, mas, interiormente são verdadeiras jaulas de feras, onde os familiares se “mordem”, se devoram, se maltratam, se odeiam! Por trás da fachada bonita, se esconde a discussão, as brigas, lamentações e tristeza. Chega uma hora que as circunstâncias da vida vão além da esperança humana. Não há conselho, nem médico, remédio, ou qualquer outra coisa que possa ajudar. A situação torna-se impossível. E requer um milagre, senão tudo acabará em devastação, a casa vai cair. “Bem vi eu o tolo lançar raízes, mas de repente a sua casa foi amaldiçoada” (Jó 5: 3).
      Quantas famílias estão vivendo debaixo da maldição do pecado! Brigas, discussões, álcool, drogas, traições, roubo, assassinatos, divórcios e prostituição. Em tais momentos, a única esperança que resta é que alguém se aproxime de Jesus. Alguém precisa ganhar o seu ouvido, sua atenção. Não importa quem seja o pai, a mãe ou o filho. Esta pessoa precisa tomar a responsabilidade de se apropriar de Jesus. E precisa resolver que: “Não vou sair daqui enquanto não escutar a voz do Senhor”. Ele precisa me dizer: “Eu vou cuidar da sua família”.
      No evangelho de João, encontramos uma família que estava com este tipo de crise. “Ora, havia um oficial do rei, cujo filho estava doente em Cafarnaum” (João 4: 46). Esta era uma família distinta, talvez até nobre. Um espírito de morte pairava sobre o lar, enquanto os pais cuidavam do filho moribundo. Poderia haver outros membros da família na casa, talvez tias e tios, ou avós, ou outros filhos. As escrituras dizem que toda a casa creu, incluindo os empregados. “... e ele creu (o pai) com toda sua casa” (João 4: 53).
      Alguém naquela casa infelicitada sabia quem era Jesus, e tinha ouvido sobre o seu poder milagroso. E de alguma forma chegou à notícia de que Cristo estava em Caná; a uns quarenta quilômetros de distância. Desesperado, o pai tomou sobre si o encargo de aproximar-se do Senhor. As escrituras dizem: “Tendo ouvido dizer que Jesus viera da Judéia para a Galileia, foi ter com ele...” (João 4: 47).
     Quantas mães estão chorando por ver suas famílias devastadas. Maridos que abandonara a família, ou o filhos que estão nas drogas ou prisão, a filha que se tornara prostituta para sustentar o vício de drogas. Muitas vezes, a mãe é a última esperança que a família tem para se aproximar de Jesus. Então ela assume a responsabilidade da intercessão. E se determina a orar até que o Senhor traga libertação. Ela conclama outros a orar com ela, dizendo: “Não há mais esperança. Precisamos de um milagre”.
     Louvado seja Deus pelos pais determinados em oração! O pai perseverante de João 4 tinha este tipo de determinação, e conseguiu aproximar-se de Jesus. A Bíblia diz que ele “lhe rogou que descesse para curar seu filho, que estava à morte” (João 4: 47). Que quadro maravilhoso de intercessão. Este homem deixou tudo de lado, e buscou ao Senhor para que lhe desse uma palavra.
     No entanto Cristo lhe respondeu: “Se, porventura, não virdes sinais e prodígios, de modo nenhum crereis” (João 4: 48). O que Jesus quis dizer com isto? Ele estava dizendo ao oficial que uma libertação milagrosa não era a sua necessidade mais premente. Na verdade, a questão número um era a fé deste homem. Pense sobre isto: Cristo poderia ter entrado na casa daquela família, imposto as mãos sobre o filho moribundo e o curado. Mas assim, tudo que a família saberia a respeito de Jesus era que operava milagres.
     Cristo desejava mais para este homem e sua família. Queria que cressem que Ele era Deus encarnado. Por isto, disse basicamente isso ao oficial: “Você crê que é para Deus que você está suplicando para resolver esta necessidade? Você crê que sou o Cristo, o Salvador do mundo?”. O oficial respondeu: “Senhor, desce, antes que meu filho morra” (João 4: 49). Neste momento, Jesus deve ter visto fé neste homem. É como se Jesus dissesse: “Ele crê que sou Deus em forma humana”. Porque logo em seguida lemos: “Vai, disse-lhe Jesus; teu filho vive” (João 4: 50).
     Infelizmente, muitos crentes seguem seu caminho antes de ouvirem Jesus. Mas este homem voltou à sua casa em fé. Qual foi a diferença? A diferença é que ele havia recebido uma palavra do Senhor. Buscara a Deus e esperara nEle em fé. E estava decidido a não ir embora até que recebesse uma promessa de vida. “O homem creu na palavra de Jesus e partiu” (João 4: 50).
     Há! Se todo pai, mães e filhos crescem em Jesus. Quantas mortes e tragédias seriam evitadas, temos acompanhado os noticiários com muita tristeza a morte de 238 jovens em uma boate em nosso país, quantas famílias enlutadas. Quantos lares desfeitos. O profeta Isaías deveria estar pensando em lares desfeitos quando disse, "Preparai a matança para os filhos por causa da maldade de seus pais" (Isaías 14: 21).
     Milhares de casa estão em ruínas incineradas pelo pecado. Pais se separando, estão provocando uma incrível ira nos seus filhos. Muitas famílias crentes foram arruinadas pelo caos, tristeza e dor. E a devastação demoníaca chegou de muitas formas: através do divórcio, de filhos rebeldes, de vícios de todas as espécies. Entretanto o resultado é sempre o mesmo: uma família antes feliz é desintegrada, devorada em volta das cinzas e escombros. Como recomeçar novamente? Aonde encontrar forças para prosseguir? Somente em Cristo Jesus e na sua fiel Palavra!
      Uma mãe com a sua filha enferma persistiu em buscar a Jesus. Finalmente, os discípulos instaram com o Mestre: “Senhor, mande-a embora; livre-se dela. Ela não pára de nos perturbar”. Observe a reação de Jesus às súplicas da mulher: “Ele, porém, não lhe respondeu palavra” (Mateus 15: 23). Evidentemente, Ele estava ignorando toda a situação. Por que faria isto? Sabemos que nosso Senhor nunca se fez de surdo diante do clamor de qualquer pessoa que O buscasse com sinceridade.
    A verdade é que Jesus sabia que a história desta mulher seria contada às gerações futuras. Eu e você temos acesso a ela neste momento. Jesus queria revelar uma verdade a todos que viessem a ouvi-la. Por isso, testou a tenacidade da fé daquela mulher. Quando finalmente se dirigiu a ela, disse: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mateus 15: 24). Em outras palavras, estava dizendo: “Vim trazer salvação aos judeus. Por que deveria desperdiçar o evangelho deles com uma gentia?”.
    Para a maioria de nós, uma declaração como esta teria sido motivo suficiente para darmos meia volta e voltar para casa. Mas aquela mulher não se moveu; a situação da sua filha era uma questão de vida ou morte para ela. E ela não ia dar descanso a Jesus até que Ele lhe desse a resposta de que precisava. “Olha pelo governo da sua casa, e não come o pão da preguiça”. (Provérbios 31: 27).
    Amado! Quantas vezes você já desistiu de orar? Quantas vezes, você se cansou e raciocinou: “Já busquei ao Senhor. Tenho orado e suplicado. Mas simplesmente não recebo respostas”? Bem, era uma questão de vida ou morte para você? Você realmente buscou ao Senhor com todo o seu coração, toda sua alma, seu entendimento e sua força, sabendo que não havia outra solução?
    Veja como esta mulher respondeu. Não foi com uma queixa ou um dedo de acusação, dizendo: “Por que estás me negando isso, Jesus?”. Não, as escrituras dizem exatamente o contrário: “Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre- me!” (Mateus 15: 25).
O que vem depois é difícil de entender. Uma vez mais, Jesus rechaçou a mulher. Só que desta vez sua resposta foi ainda mais ríspida. “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos” (Mateus 15: 26).
É importante que se entenda que os judeus religiosos daquela época consideravam os gentios menos que cachorros aos olhos de Deus. É claro que Jesus não aceitava isto; Ele jamais daria uma conotação de inferioridade racial a qualquer das criaturas do Pai Criador. Mas Ele sabia que esta mulher estava consciente da atitude dos judeus em relação aos gentios. E, uma vez mais, Ele a estava provando.
    Agora aquela mãe lhe responde: “Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos” (Mateus 15: 27). Que resposta incrível! Esta mulher tão determinada não pretendia abandonar sua busca intensa por Jesus; e o Senhor a elogiou por isto. Ele lhe disse: “Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã...” (Mateus 15: 28).
    Amado, não devemos nos contentar com migalhas. As migalhas do divórcio, das drogas, do álcool, do materialismo desenfreado. Quantas famílias vivem hoje de migalhas, embora armazenam, depositam, acumulam, se esquecem da igreja e de tudo mais, é só diversão e ambição ao dinheiro, mais, muito mais, não sabendo que muitas vezes estão a margem da eternidade! “... Põe a tua casa em ordem, porque morrerás e não viverás” (2 Reis 20: 1).
     A promessa é que temos toda a graça e misericórdia de que precisamos para as nossas crises. E isto inclui as crises que envolvem nossas famílias, tanto as pessoas salvas como as não salvas. Somos convidados a chegar com ousadia ao trono de Cristo, com confiança. E devemos apresentar a Ele todas as necessidades, tanto as relativas a um pai incrédulo, quanto a um filho rebelde. Pode ser que não vejamos todos os nossos queridos acertarem-se com o Senhor, ou darem uma virada na vida. Mas podemos levantar grandes muralhas ao seu redor, a fim de interromper sua trajetória rumo ao inferno. Podemos orar para que haja convencimento (da parte de Deus) sobre eles, e pela oração levantar muros de proteção ao seu redor. Também podemos orar para que pessoas cheguem às suas vidas para testemunhar a eles. “No temor do Senhor há firme confiança, e será um refugio seguro para os seus filhos” (Provérbios 14: 26).
     Se você esta lendo esta mensagem é porque alguém derramou o suor espiritual por mim, quantas lagrimas as servas de Deus derramaram diante do trono da graça! Minha mãe e minha avó oraram incansavelmente para que eu pudesse sair das migalhas das drogas, do álcool, da mentira e do charco de lodo do diabo. Aceitei a Jesus aos dezoito anos, e hoje aprendi a levantar muralhas, para os meus familiares e todos aqueles que me cercam. Você quer levantar muralha aos redor dos seus queridos? Comece crendo nas promessas de Deus, é nessa muralha que devemos nos proteger. “... Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16: 31).
     Qual é o lar ideal? A resposta é: um lar cheio de fé! Fé em Jesus Cristo como alicerce. É o lar feliz ao serviço do Senhor. É o lar onde existe a esperança. E Cristo reina e domina. É o lar onde existe a luz da Palavra de Deus, onde os familiares se amam e se entendem. Que tipo de lar é o seu?  Pastor Elias Fortes

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