Compreender
a profecia deveria ser a grande motivação para falar aos outros sobre Jesus
Cristo. A profecia é o trampolim para o evangelismo. Mas, infelizmente muitas
pessoas têm dificuldades em crer no que a Bíblia diz, especialmente quando você
começa a falar sobre as profecias acerca dos acontecimentos futuros. Talvez
sejamos tratados como se tivéssemos alguma doença contagiosa, mas vale a pena o
preço que pagamos, pois, “Toda a palavra de Deus é pura... Nada acrescentes
às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso”
(Provérbios 30: 5, 6).
Até a volta de Jesus, devemos andar em
submissão, obedecendo ao Senhor e à verdade que Ele nos deu. Sua última vontade
e seu testamento nos constrangem a ler, seguir, crer e estudar. Você sabia que
há mais de seiscentas advertências na Bíblia acerca do julgamento e do mal? Você
sabia que os juízos que acontecerão na terra são apenas um pequeno vislumbre do
inferno? Quanto tempo será necessário para as pessoas enxergarem a verdade?
Na visita de Paulo e Silas a Filipos.
Certamente, o terremoto que sacudiu a prisão dos filipenses, onde eles estavam
presos, fez mais do que acordar o carcereiro fisicamente. Ele despertou
espiritualmente, com um dos mais fortes abalos da história, o terremoto, fez com
que ele implora-se aos apóstolos, o que o autor H.G. Wells intitulou como a pergunta mais básica do homem: “Que devo fazer para ser salvo?” e
eles responderam “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16: 30-
31).
Não sei se você notou, mas os terremotos
têm aumentado em frequência e intensidade durante os últimos cem anos. Mas, um
dos terremotos que acontecerá durante a Grande Tribulação fende o mundo,
devastando cidades, países e forçando os homens a clamarem de terror por toda
parte.
“Olhei enquanto ele abria o sexto selo. Houve um grande terremoto. O sol
tornou- se negro como saco de cilício, e a lua tornou- se como sangue. As
estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira, sacudida por um
vento forte, deixa cair os seus figos verdes. O céu recolheu- se como um
pergaminho quando se enrola, e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus
lugares. Os reis da terra, os grandes, os chefes militares, os ricos, os
poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos
penhascos dos montes, e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e
escondei- nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do
Cordeiro! Pois é vindo o grande dia da ira dele, e quem poderá subsistir?”
(Apocalipse 6: 12- 17).
Eles estarão em seus lares, lendo jornal
ou comprando mascaras de gás com seus cartões de credito, quando a terra
começar a tremer. Antes que possam arrancar de suas mãos o dispositivo 666, o
sol se torna negro e uma lua assustadora, coberta de sangue, aparece no
horizonte. Diante desse cenário misterioso, as estrelas caem na terra como um
chuveiro de brasas brancas. As montanhas desfazem- se em cinza vulcânica, as
ilhas afundam no mar e as nuvens de poeira se espalham pelo céu, fazendo
parecer que este está se enrolando.
Aterrorizados, os habitantes da terra
correm para encontrar qualquer abrigo e suplicam aos montes e rochedos:
Escondei- nos! Deus está irado... “Ajude- nos a nos esconder de sua ira”.
Que reunião de oração triste será! As
pessoas clamarão a qualquer coisa, até mesmo para os montes, pedindo ajuda. Seu
primeiro instinto é o de se esconder, fugir de Deus. Não é isso que o pecado
faz com o homem? Ele encobre o que fez, pensando que pode escapar das consequências.
Ele dá as costas para a providência de Deus para o pecado e procura ajuda em
outro lugar.
A pergunta não é se o grande terremoto
virá. A pergunta é quando. Se há desastres naturais, que se qualificam como “ato
de Deus”, como as companhias de seguro ou governos por todas as partes do mundo
designam, com tal, o terremoto é um deles. Isaías profetizou: “De
súbito, num instante, o Senhor dos Exércitos virá com trovões, com terremotos e
grande ruído...” (Isaías 29: 5b, 6).
Coincidindo com o aumento dos
terremotos, Jesus disse que este seria um tempo de grande tribulação. Ele nos
encorajou a sermos sábios, acerca dos sinais dos tempos. Ele previu que, antes
da Sua segunda vinda, não somente haveria “guerras e tumultos” (Lucas 21: 9),
como nós temos visto, mas também “grandes terremotos em vários lugares”
(Lucas 21: 11), e que estes terremotos ocorreriam por todo o mundo e
seriam mais e mais destrutivos. Quando isto começar a acontecer, Jesus disse: “...
Levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima” (Lucas 21:
28b).
Esta proliferação de terremotos são
produtos de um gigantesco estremecimento que tem sido profetizado. O perigo
está aumentando progressivamente. Há várias passagens, mas há uma, aceita pelos
judeus e cristãos: “Vem o dia do Senhor, no qual os teus despojos se repartirão no meio de
ti. Eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; a cidade será
tomada, as casa serão saqueadas, e as mulheres forçadas. Metade da cidade irá
para exílio, mas o restante do povo não será expulso da cidade. Então o Senhor
sairá, e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha. Naquele
dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de
Jerusalém para o oriente; o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o
oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; metade do monte se apartará
para o norte, e a outra metade para o sul. Fugireis pelo vale dos montes,
porque o vale dos montes chegará até Azel, e fugireis assim como fugistes do
terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então virá o Senhor meu Deus, e todos
os santos com ele... correrão de Jerusalém, águas vivas... e o Senhor será rei
sobre toda a terra...” (Zacarias 14: 1- 5, 8- 9).
A única explicação adicional desta
profecia no Novo Testamento é que, o Senhor que virá ao centro da batalha do
Armagedom, será o Messias, Jesus Cristo. Assim lemos em Apocalipse 16, que os
grandes do mundo estarão juntos para o grande dia da batalha. “Então
congregaram os reis no lugar que hebraico se chama Armagedom... e um grande
terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra... e a
grande cidade fendeu- se em três partes, e as cidades das nações caíram...
Todas as ilhas fugiram, e os montes não mais se acharam” (Apocalipse 16: 16,
18- 20).
Haverá terremotos em “... vários
lugares...”, disse Jesus, até que culmine no maior terremoto já visto
pelo homem no lugar que a Bíblia chama de Armagedom. Mas, lembre- se que a
profecia Bíblica foi escrita na perspectiva do Oriente Médio, e é onde, as mais
altas perdas, per capitas, em desastres de terremotos, com algumas exceções,
têm sido concentradas durante os últimos anos. Lugares tal como a Grécia, o Irã
e a Turquia, onde, incidentalmente, todas as Igrejas do capítulo 2
e 3
de Apocalipse
estavam localizadas.
Embora, Israel tenha um sistema
sismográfico, sofisticado, suficiente para prevenir, onde construir e onde não
construir. Por exemplo, a cadeia de hotéis Hilton, quis construir o hotel mais
sofisticado do mundo no Monte das Oliveiras, mas, os engenheiros sismologistas
informaram: Não construa! Está na linha do cinturão sísmico. Nesta mesma
localidade, como já temos visto em Zacarias 14, é precisamente onde o
monte se partirá uma parte para o Norte e outra para o Sul, quando o Messias
voltar, e o resultado está em Ezequiel 47: 1- 12, nesse dia o Mar
Morto, será um mar de vida.
Em 1984, Billy Graham estava fazendo uma cruzada
em Liverpool, na Inglaterra, houve um terremoto nas ilhas Britânicas, o
epicentro foi na área perto do estádio de futebol, onde a cruzada estava sendo
realizada. Naquela noite Billy Graham fez o convite para o povo dar as sua vidas para
Cristo, mais de 4 mil pessoas fora a frente.
Eventos como terremotos, furacões e
recentes inundações trazem um alerta urgente. Eles devem nos trazer sensatez e
lembrar nossa vulnerabilidade.
Quando Jesus veio ao mundo, Ele
experimentou o mesmo tipo de sofrimento que cada um de nós experimentará e este
é o principal aspecto de Sua identificação com a humanidade. Do mesmo modo,
aqueles dentre nós que querem seguir a Cristo, são também chamados para sofrer
com as pessoas angustiadas. A recuperação após um desastre dá a todos nós a
oportunidade de sofrer uns pelos outros. É nosso privilégio, como cristãos,
estar entre aqueles que passaram por uma tragédia devastante. Devemos nos unir
a eles em seu sofrimento.
Será útil considerarmos os comentários
que Jesus fez sobre os dois desastres que ocorreram em Seus dias. Ele tinha
acabado de falar sobre julgamento, e algumas pessoas o lembraram de um
incidente no qual alguns galileus foram mortos por Pilatos enquanto ofereciam
seus sacrifícios. Talvez eles tivessem mencionado esta tragédia como exemplo do
julgamento de Deus. Jesus não compactuou com o raciocínio deles, ao contrário,
Ele disse: “Não, vos digo! Antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo
perecereis” (Lucas 13: 3).
Jesus continuou citando outra tragédia,
na qual uma torre caiu matando 18 pessoas. Novamente, Ele disse que a menos que
se arrependessem, todos pereceriam. “Não, vos digo! Antes, se não vos
arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lucas 13: 5). Isto
confere urgência à advertência. Jesus queria enfatizar que as tragédia deveriam
nos advertir de que a menos que demonstremos arrependimento enfrentaremos consequências
ainda mais sérias.
Estamos preparados para a morte e o
julgamento que se segue? Estes eventos deveriam colocar- nos em humilde
submissão ao Deus que é sobre tudo e até mesmo sobre a natureza. Deus tem poder
para fazer quaisquer dos prodígios do Livro de apocalipse, independente de
nossas analogias com os acontecimentos atuais. “Disse- lhe Deus: Vem para
fora, e põe- te neste monte perante a face do Senhor, pois ele vai passar.
Então um grande e forte vento fendeu os montes e despedaçou as penhas diante do
Senhor, porém o Senhor não estava no terremoto. Depois do terremoto um fogo,
porém o Senhor não estava no fogo. Depois do fogo uma voz calma e suave” (1
Reis 19: 11- 12).
Um dos mais incríveis ensinamentos
bíblicos sobre Deus, é que Ele geme conosco. “Da mesma maneira também o Espírito
ajuda as nossas fraquezas. Não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas
o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis”. (Romanos 8: 26).
Glória
Deus! Pois, Ele sabe o que estamos sentindo e sente a nossa dor. A Bíblia diz que quando
Israel estava angustiado, Deus também estava. “Em toda a angustia deles foi ele
angustiado, e o anjo da sua face os salvou. Em seu amor e compaixão ele os remiu;
ele os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade” (Isaías 63: 9).
Deus geme por pessoas que nem mesmo o reconhecem. “por isso gemerei por Moabe, por
Moabe eu grito, pelos homens de Quir- Heres lamento” (Jeremias 48: 31).
Esta ideia é tão diferente daquela tão comum, de que Deus está distante e
indiferente.
Lembre-se do que Jesus nos assegurou: “Eis
que estou à porta, e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta,
entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Apocalipse 3: 20).
Não importa que experiência de “terremoto” nós tenhamos em nossa
vida, podemos estar certos que eles estão sendo permitidos por Deus, para nos
acordar para a chamada de Cristo. Pastor Elias Fortes.