Jesus
alertou: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam
que por muito falar serão ouvidos”. (Mateus 6: 7). Oração do Pai Nosso
ou oração modelo?”. Essa oração não deveria ser chamada da “oração do Pai
Nosso”. Essa não é a oração que o Senhor mesmo orava nem deveria ser repetida,
palavra por palavra, por ninguém. Por quê? Porque esse era apenas um padrão de
oração. “Portanto, vós orareis assim”. (Mateus 6: 9).
Jesus ensinou a seus discípulos em
resposta à solicitação: “Senhor, ensina- nos a orar”. (Lucas 11: 1).
Portanto! Ela deveria chamar- se a “Oração dos discípulos”.
Quando Jesus ensinou esse padrão (lembre-
se! Um padrão ou modelo), de oração, disse a seus discípulos: “Quando
orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome...”. (Lucas 11: 2).
Não há sugestão de que o próprio Jesus sempre fez essa oração. Na verdade, isso
seria totalmente inapropriado para Ele, pois a oração inclui a frase: “Perdoa-
nos os nossos pecados”. (Lucas 11: 4), algo que Jesus, sendo sem
mácula, nunca oraria. Portanto, fica claro que essa oração modelo, era para
seus seguidores orarem, e não para Jesus. Outro fato importante esta relacionada
à frase: “Não nos induza em tentação...” (Mateus 6: 13).
O que significa essa frase para seus
seguidores? Ninguém que pede a Deus: “Não
nos induza em tentação”, recebe essa garantia de imunidade em relação a
ela, como o próprio Cristo que foi tentado por Satanás. “Então Jesus foi levado pelo
Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo”. (Mateus 4: 1). Essa
frase, bem como o restante da oração, esta no contexto da afirmação: “Venha
o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu”. (Mateus 6:
10). Assim, a pessoa, ao fazer a oração modelo, está preparada para
submeter- se ao desejo de Deus, qualquer que seja até mesmo ser tentado por
Satanás.
Portanto, por que pedir para não ser
induzido à tentação? É a voz da humildade admitindo nossa fragilidade. Isso é o
contrário de orar orgulhosamente: “Induza- nos a toda tentação que quiser
Senhor, pois estamos preparados para lidar com isso!”. Orar como a Bíblia
ensina é reconhecer a conveniência de Paulo: “Aquele, pois, que cuida estar em
pé, olhe que não caia”. (1 Coríntios 10: 12). Ao mesmo tempo, isso é a
voz da confiança em Deus no caso de tentação surgir.
“Perdoa-
nos as nossas dividas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”. (Mateus
6: 12). Na oração modelo, Jesus
nos ensinou que sem o perdão horizontal, jamais vamos obter o perdão vertical,
a maioria das pessoas que repetem a “oração do pai Nosso”, desconhecem esses
princípios da oração, apenas fazem uma repetição mecânica e sem vida.
A oração é toda sobre pedir a Deus para
que faça o que Ele planejou fazer. A oração é nossa admissão na parceria com
Deus e, portanto, nossos desejos são reflexos dos dEle. Orar: “Pai
nosso, que estás nos céus, [...] venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade,
tanto na terra quanto no céu...” (Mateus 6: 10). É afirmar nosso desejo
veemente de que os planos de Deus sejam realizados e que seu propósito se
realize do começo ao fim no universo para promover a alegria e a esperança do
homem. Que oração poderia ser melhor do que essa? Pastor Elias Fortes.
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