Recentemente em um culto familiar que realizávamos , ouvi a seguinte frase “todas as religiões são boas, e no final estamos todos pegando caminhos
distintos para chegar ao mesmo local”. A Palavra do Senhor, porém nos
ensina que há dois destinos, e que cada pessoa tem a liberdade de escolher um
dos dois: o céu ou o inferno. Paulo disse: “Irmãos, venho lembrar- vos o evangelho que
vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também
sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo- La preguei, a menos que
tenhais crido em vão. Antes de tudo vos entreguei o que também recebi; que
Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado,
e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15: 1- 4).
Hoje
em dia, estão surgindo muitas “religiões novas”, brotando como cogumelos após
uma chuva de verão. Mas quantas delas se enquadram no comentário do ensaísta escocês
Thomas Carlyle ao responder o seu amigo
o filosofo francês Augusto Comte
quando ele declarou que iria fundar uma religião que suplantaria a religião de
Cristo. Comte disse que ela não teria
nenhum mistério, e seria simples como uma tabuada de multiplicar; seu nome
seria Positivismo. Carlyle respondeu! “Senhor Comte! Tudo o que o senhor tem a fazer então, é falar como
nenhum outro homem falou; viver como nenhum outro viveu; ser crucificado e
ressuscitar no terceiro dia, e fazer o mundo acreditar que o senhor ainda esta
vivo. Assim, sua religião terá chances de pendurar”.
Nenhuma das religiões do mundo (o cristianismo não é uma religião, mas
um relacionamento com Deus por intermédio de Cristo) oferece um fundamento
justo para que Deus perdoe os pecados e escolha o pecador em sua presença. Nem
Buda, Confúcio, Zoroastro, Maomé ou qualquer outro fundador de uma religião
jamais afirmou que pagaria a punição pelos pecados do mundo. “E
ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu
povo dos seus pecados” (Mateus 1: 21).
Esses
homens que fundaram suas religiões jamais poderiam pagar a punição pelos
pecados do mundo. Não podiam nem mesmo pagar por seus próprios pecados e ainda
estão em sua sepultura. Somente Cristo (que é Deus e homem em uma pessoa) foi
capaz de pagar a punição infinita que sua própria justiça exigia. Sua
ressurreição e ascensão ao céu provou esse fato. Apenas fundamentado nisto os
pecadores podem ser perdoados. A escolha é sua... Ou você acredita nas Boas
Novas cuja punição foi paga e recebe o Senhor Jesus como seu Salvador ou
rejeita- o. Qual será sua escolha? Se for essa última, lembre- se que você
jamais pode culpar a Deus por seu destino. Você o escolheu sozinho rejeitar o
Cordeiro Santo: “No dia seguinte, João viu Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1: 29).
Infelizmente, muitas pessoas criaram uma teologia que se ajuste ao seu
deus, como aquela anedota americana. Quando um jato fazia o percurso Chicago-
Los Angeles. Logo que a gigantesca aeronave atingiu 40.000 pés de altitude, os
passageiros ouviram uma voz falando- lhes pelo alto- falante: “Isto é uma gravação. Você está tendo o privilégio
de participar do primeiro voo em um jato totalmente dirigido por processos eletrônicos.
Este avião decolou eletronicamente, e esta agora voando a uma altitude de 40.000
pés, também dirigido eletronicamente. Aterrissará em Los Angeles, eletronicamente.
Esta nave não tem piloto, nem co- piloto, nem navegador. Mas não se preocupem.
Nada poderá dar errado... errado... errado... errado... errado...”.
Imagine-
se neste avião escutando esta comunicação! Será que bastaria apertar alguns
botões para ver onde isso levaria? Todas as direções levam ao mesmo destino? Essa
teoria sobre religião levaria ao caos e à destruição se fosse posta em prática
em nossa vida cotidiana.
Todos sabem que para voar de avião é preciso seguir procedimentos específicos.
É até mesmo impossível participar de um jogo sem regras. Portanto, por que
tentar evitar as regras que Deus estabeleceu para o estado de espírito? Por que
não aceitar as Boas Novas do Evangelho? Os procedimentos específicos das Boas
Novas são explicada a toda criança que aprende de cor na Escola Dominical: “Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele Crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o
seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse
salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não Crê já está
condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3: 16-
18).
“Religião
não se discute! Afinal todas as religiões são boas, o que importa é a minha
sinceridade” Muitos dizem. A sinceridade não irá pilotar o avião, nem impedirá
que o arsênico mate a pessoa que o ingeriu por engano. A ioga nem mesmo é capaz
de pagar uma multa de transito. Tampouco o comparecimento à igreja ou boas
obras podem pagar por pecados passados. Não faz o menor sentido viajar de uma
cidade no oeste do país para outra que fica no leste sem um mapa. Que tolice
seria recusar- se a seguir o mapa, apenas porque são restritivos em insistir
que qualquer estrada que vá para qualquer direção servirá a seu propósito!
Quanto maior é a loucura de insistir que qualquer caminho que seja seguido de
forma sincera levará uma pessoa ao céu. “Há caminho que parece direito ao homem, mas
o seu fim são os caminhos da morte” (Provérbios 16: 25).
Jesus Cristo é o único caminho para o céu é algo que pode ser facilmente
comprovado: “Disse- lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem
ao Pai senão por mim” (João 14: 6). Portanto! Jamais poderão fazer qualquer
reclamação por estarem a bordo de um avião totalmente desgovernado, simplesmente
por acharem que todas as direções levam ao céu, uma vez que Cristo ofereceu- se
espontaneamente pela graça como Salvador de todos que nEle confiam. Que
tremenda loucura insistir em pegar seu próprio caminho para o céu, um local em
que você jamais esteve nem sabe como lá chegar! Obviamente, apenas Deus pode
decidir quem entrará ali, e apenas Ele pode estabelecer as condições para isso.
A
natureza da realidade exige que aja absolutos imutável. Este universo não
poderia funcionar sem leis físicas definidas e previsíveis. Assim, não seria razoável
que a realidade espiritual fosse também tão exatamente definida? “Ó
profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis
são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!” (Romanos 11: 33).
Somente Jesus Cristo tem um diagnóstico exato do pecado em um remédio
especifico. A experiência pessoal da salvação está diretamente relacionada com
a crença na ressurreição de Cristo. Paulo apresenta a fórmula da fé salvadora,
e mostrou que ela está centralizada nessa crença. “Se com a tua boca confessares a
Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os
mortos, será salvo. Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se
confessa a respeito da salvação” (Romanos 10: 9- 10).
A
ressurreição não foi incorpórea, mas física. Pois, testemunhas oculares
declararam: “Vimos a sua glória”; “Ele apareceu”; “Eu vi o Senhor Jesus”,
isso dentro de um curto período de três dias, esses dois eventos, a morte e a
ressurreição de Jesus, ocorreram corporeamente, e não simbolicamente, foi uma ocorrência
tangível e não espiritual, foi testemunhada por pessoas de carne e osso, e não
criada por uma espécie de alucinação coletiva.
Louvado seja Deus! A ressurreição de Cristo foi também a garantia e a
promessa de nossa própria ressurreição, portanto! Não estamos em um avião desgovernado
e sem piloto. Jesus é nosso piloto, e o Espírito Santo o co- piloto dessa embarcação,
cujo destino final e estar na presença do Deus Vivo, servindo e o adorando
eternamente. “Pois se cremos que Cristo morreu e ressuscitou, assim também Deus,
mediante Jesus, trará juntamente em sua companhia os que dormem” (1
Tessalonicenses 4: 14). Você possui esse passaporte eterno? Ou prefere insistir
na loucura de que todo caminho que seja seguido de forma sincera levará para o
céu. Pastor Elias Fortes