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sábado, 30 de novembro de 2013

TERREMOTO

Compreender a profecia deveria ser a grande motivação para falar aos outros sobre Jesus Cristo. A profecia é o trampolim para o evangelismo. Mas, infelizmente muitas pessoas têm dificuldades em crer no que a Bíblia diz, especialmente quando você começa a falar sobre as profecias acerca dos acontecimentos futuros. Talvez sejamos tratados como se tivéssemos alguma doença contagiosa, mas vale a pena o preço que pagamos, pois, “Toda a palavra de Deus é pura... Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso” (Provérbios 30: 5, 6).
      Até a volta de Jesus, devemos andar em submissão, obedecendo ao Senhor e à verdade que Ele nos deu. Sua última vontade e seu testamento nos constrangem a ler, seguir, crer e estudar. Você sabia que há mais de seiscentas advertências na Bíblia acerca do julgamento e do mal? Você sabia que os juízos que acontecerão na terra são apenas um pequeno vislumbre do inferno? Quanto tempo será necessário para as pessoas enxergarem a verdade?
      Na visita de Paulo e Silas a Filipos. Certamente, o terremoto que sacudiu a prisão dos filipenses, onde eles estavam presos, fez mais do que acordar o carcereiro fisicamente. Ele despertou espiritualmente, com um dos mais fortes abalos da história, o terremoto, fez com que ele implora-se aos apóstolos, o que o autor H.G. Wells intitulou como a pergunta mais básica do homem: “Que devo fazer para ser salvo?” e eles responderam “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16: 30- 31).
      Não sei se você notou, mas os terremotos têm aumentado em frequência e intensidade durante os últimos cem anos. Mas, um dos terremotos que acontecerá durante a Grande Tribulação fende o mundo, devastando cidades, países e forçando os homens a clamarem de terror por toda parte. “Olhei enquanto ele abria o sexto selo. Houve um grande terremoto. O sol tornou- se negro como saco de cilício, e a lua tornou- se como sangue. As estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira, sacudida por um vento forte, deixa cair os seus figos verdes. O céu recolheu- se como um pergaminho quando se enrola, e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. Os reis da terra, os grandes, os chefes militares, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes, e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei- nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro! Pois é vindo o grande dia da ira dele, e quem poderá subsistir?” (Apocalipse 6: 12- 17).
      Eles estarão em seus lares, lendo jornal ou comprando mascaras de gás com seus cartões de credito, quando a terra começar a tremer. Antes que possam arrancar de suas mãos o dispositivo 666, o sol se torna negro e uma lua assustadora, coberta de sangue, aparece no horizonte. Diante desse cenário misterioso, as estrelas caem na terra como um chuveiro de brasas brancas. As montanhas desfazem- se em cinza vulcânica, as ilhas afundam no mar e as nuvens de poeira se espalham pelo céu, fazendo parecer que este está se enrolando.
      Aterrorizados, os habitantes da terra correm para encontrar qualquer abrigo e suplicam aos montes e rochedos: Escondei- nos! Deus está irado... “Ajude- nos a nos esconder de sua ira”.
       Que reunião de oração triste será! As pessoas clamarão a qualquer coisa, até mesmo para os montes, pedindo ajuda. Seu primeiro instinto é o de se esconder, fugir de Deus. Não é isso que o pecado faz com o homem? Ele encobre o que fez, pensando que pode escapar das consequências. Ele dá as costas para a providência de Deus para o pecado e procura ajuda em outro lugar.
      A pergunta não é se o grande terremoto virá. A pergunta é quando. Se há desastres naturais, que se qualificam como “ato de Deus”, como as companhias de seguro ou governos por todas as partes do mundo designam, com tal, o terremoto é um deles. Isaías profetizou: “De súbito, num instante, o Senhor dos Exércitos virá com trovões, com terremotos e grande ruído...” (Isaías 29: 5b, 6).
       Coincidindo com o aumento dos terremotos, Jesus disse que este seria um tempo de grande tribulação. Ele nos encorajou a sermos sábios, acerca dos sinais dos tempos. Ele previu que, antes da Sua segunda vinda, não somente haveria “guerras e tumultos” (Lucas 21: 9), como nós temos visto, mas também “grandes terremotos em vários lugares” (Lucas 21: 11), e que estes terremotos ocorreriam por todo o mundo e seriam mais e mais destrutivos. Quando isto começar a acontecer, Jesus disse: “... Levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima” (Lucas 21: 28b).
       Esta proliferação de terremotos são produtos de um gigantesco estremecimento que tem sido profetizado. O perigo está aumentando progressivamente. Há várias passagens, mas há uma, aceita pelos judeus e cristãos: “Vem o dia do Senhor, no qual os teus despojos se repartirão no meio de ti. Eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; a cidade será tomada, as casa serão saqueadas, e as mulheres forçadas. Metade da cidade irá para exílio, mas o restante do povo não será expulso da cidade. Então o Senhor sairá, e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha. Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade para o sul. Fugireis pelo vale dos montes, porque o vale dos montes chegará até Azel, e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então virá o Senhor meu Deus, e todos os santos com ele... correrão de Jerusalém, águas vivas... e o Senhor será rei sobre toda a terra...” (Zacarias 14: 1- 5, 8- 9).
      A única explicação adicional desta profecia no Novo Testamento é que, o Senhor que virá ao centro da batalha do Armagedom, será o Messias, Jesus Cristo. Assim lemos em Apocalipse 16, que os grandes do mundo estarão juntos para o grande dia da batalha. “Então congregaram os reis no lugar que hebraico se chama Armagedom... e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra... e a grande cidade fendeu- se em três partes, e as cidades das nações caíram... Todas as ilhas fugiram, e os montes não mais se acharam” (Apocalipse 16: 16, 18- 20).
       Haverá terremotos em “... vários lugares...”, disse Jesus, até que culmine no maior terremoto já visto pelo homem no lugar que a Bíblia chama de Armagedom. Mas, lembre- se que a profecia Bíblica foi escrita na perspectiva do Oriente Médio, e é onde, as mais altas perdas, per capitas, em desastres de terremotos, com algumas exceções, têm sido concentradas durante os últimos anos. Lugares tal como a Grécia, o Irã e a Turquia, onde, incidentalmente, todas as Igrejas do capítulo 2 e 3 de Apocalipse estavam localizadas.
        Embora, Israel tenha um sistema sismográfico, sofisticado, suficiente para prevenir, onde construir e onde não construir. Por exemplo, a cadeia de hotéis Hilton, quis construir o hotel mais sofisticado do mundo no Monte das Oliveiras, mas, os engenheiros sismologistas informaram: Não construa! Está na linha do cinturão sísmico. Nesta mesma localidade, como já temos visto em Zacarias 14, é precisamente onde o monte se partirá uma parte para o Norte e outra para o Sul, quando o Messias voltar, e o resultado está em Ezequiel 47: 1- 12, nesse dia o Mar Morto, será um mar de vida.
      Em 1984, Billy Graham estava fazendo uma cruzada em Liverpool, na Inglaterra, houve um terremoto nas ilhas Britânicas, o epicentro foi na área perto do estádio de futebol, onde a cruzada estava sendo realizada. Naquela noite Billy Graham fez o convite para o povo dar as sua vidas para Cristo, mais de 4 mil pessoas fora a frente.
    Eventos como terremotos, furacões e recentes inundações trazem um alerta urgente. Eles devem nos trazer sensatez e lembrar nossa vulnerabilidade.
      Quando Jesus veio ao mundo, Ele experimentou o mesmo tipo de sofrimento que cada um de nós experimentará e este é o principal aspecto de Sua identificação com a humanidade. Do mesmo modo, aqueles dentre nós que querem seguir a Cristo, são também chamados para sofrer com as pessoas angustiadas. A recuperação após um desastre dá a todos nós a oportunidade de sofrer uns pelos outros. É nosso privilégio, como cristãos, estar entre aqueles que passaram por uma tragédia devastante. Devemos nos unir a eles em seu sofrimento.
       Será útil considerarmos os comentários que Jesus fez sobre os dois desastres que ocorreram em Seus dias. Ele tinha acabado de falar sobre julgamento, e algumas pessoas o lembraram de um incidente no qual alguns galileus foram mortos por Pilatos enquanto ofereciam seus sacrifícios. Talvez eles tivessem mencionado esta tragédia como exemplo do julgamento de Deus. Jesus não compactuou com o raciocínio deles, ao contrário, Ele disse: “Não, vos digo! Antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lucas 13: 3).
       Jesus continuou citando outra tragédia, na qual uma torre caiu matando 18 pessoas. Novamente, Ele disse que a menos que se arrependessem, todos pereceriam. “Não, vos digo! Antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lucas 13: 5). Isto confere urgência à advertência. Jesus queria enfatizar que as tragédia deveriam nos advertir de que a menos que demonstremos arrependimento enfrentaremos consequências ainda mais sérias.
       Estamos preparados para a morte e o julgamento que se segue? Estes eventos deveriam colocar- nos em humilde submissão ao Deus que é sobre tudo e até mesmo sobre a natureza. Deus tem poder para fazer quaisquer dos prodígios do Livro de apocalipse, independente de nossas analogias com os acontecimentos atuais. “Disse- lhe Deus: Vem para fora, e põe- te neste monte perante a face do Senhor, pois ele vai passar. Então um grande e forte vento fendeu os montes e despedaçou as penhas diante do Senhor, porém o Senhor não estava no terremoto. Depois do terremoto um fogo, porém o Senhor não estava no fogo. Depois do fogo uma voz calma e suave” (1 Reis 19: 11- 12).
      Um dos mais incríveis ensinamentos bíblicos sobre Deus, é que Ele geme conosco. “Da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas. Não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis”. (Romanos 8: 26).
      Glória Deus! Pois, Ele sabe o que estamos sentindo e sente a nossa dor. A Bíblia diz que quando Israel estava angustiado, Deus também estava. “Em toda a angustia deles foi ele angustiado, e o anjo da sua face os salvou. Em seu amor e compaixão ele os remiu; ele os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade” (Isaías 63: 9). Deus geme por pessoas que nem mesmo o reconhecem. “por isso gemerei por Moabe, por Moabe eu grito, pelos homens de Quir- Heres lamento” (Jeremias 48: 31). Esta ideia é tão diferente daquela tão comum, de que Deus está distante e indiferente.
        Lembre-se do que Jesus nos assegurou: “Eis que estou à porta, e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Apocalipse 3: 20). Não importa que experiência de “terremoto” nós tenhamos em nossa vida, podemos estar certos que eles estão sendo permitidos por Deus, para nos acordar para a chamada de Cristo. Pastor Elias Fortes.
     


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