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sábado, 22 de junho de 2013

PROTESTO, GREVE E MANIFESTAÇÕES A LUZ DA BÍBLIA.

Quando Deus é expulso de nossas escolas, de nossas cortes, de nossas leis e de muitas igrejas, apelamos para os lideres do mundo, para o poder humano. A Nação decide encontrar suas próprias soluções. Prefere ver esta civilização morrer a voltarem para Deus. Milhares de pessoas preferem ver o país afundar a serem “fracos”, procurando a “religião” como resposta. Não conseguem admitir que precisam de Deus como fonte de auxilio.    Sem o auxilio do alto, adotam a anarquia, desobediência civil, as greves, manifestações e protestos. 
    Essas atitudes vai se tornar uma prática cada vez mais aceita pela nossa sociedade sem Deus. Mas! Seria esse o modo de conseguir algum resultado? Será que os bons fins justificam esses meio por vezes até ilegais? O que a Bíblia ensina acerca dessas iniciativas para alcançar uma determinada meta? Em que parte das Escrituras, os homens de Deus prevaleceram sobre a sociedade ímpia através desses recursos? Qual é a posição do cristão mediante a essas manifestações? Você sabe o que leva muitos crentes   apoiar os protestos e manifestações? A resposta é simples. Porque a palavra pecado esta em desuso em nossa sociedade e em muitas igrejas, que alias essa prega que vamos conseguir o poder terreno através do poder político e dos bens materiais. Sim, é isso que garante os falsos mestres dessa nova geração.
     O Dr. Karl Minninger escreveu a esse respeito: “Muitos pecados antigos têm- se transformado em crimes, de modo que a responsabilidade pela sua solução passou da igreja para o Estado, do sacerdote para o policial, ao passo que outros se dissiparam em doenças, ou pelos menos nos sintomas de doença, de forma que nesses casos os tratamentos substituem o castigo. Um terceiro e conveniente artifício chamado ‘responsabilidade coletiva’ capacitou- nos a transferir a culpa de nosso comportamento desviado de nós mesmos como individuo, para sociedade como um todo ou para um dos seus muitos agrupamentos”.
      A igreja desenvolve um papel importante neste mundo, pois é uma agencia do céu aqui na terra. Somos embaixadores de Cristo nesta sociedade decaída. Portanto! Sigamos o exemplo do nosso Mestre, Jesus Cristo, que nos deixou como marca a obediência.
     Jesus sempre fez a vontade daquele que o enviou a este mundo. Obediência essa, que levou o seu Pai a fazer a seguinte declaração: "... Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mateus 3: 17). Jamais encontramos na Bíblia a palavra “desobediência” associada à pessoa de Jesus Cristo. Pelo contrario: “E, achado na forma de homem, humilhou- se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” (Filipenses 2: 8).
     Por isso a Presença de Jesus Cristo atraía as multidões. Essa atração era devida a autoridade com que Ele ensinava. Jesus se destacou por sua organização, Sua voz de comando se destacava no meio daquela multidão. Vemos a organização e comando, quando Ele determinou que a multidão faminta se sentasse em grupos de cem e de cinquenta para ser alimentada por Ele.
  Jesus era respeitado pelas multidões carentes e sofredoras, e até mesmo pelos seus inimigos. Alias os inimigos testificavam que Jesus tinha controle sobre as multidões. “Disseram- lhe alguns dos fariseus dentre a multidão: Mestre, repreende os teus discípulos” (Lucas 19: 39).
     Vemos Jesus sendo acusado pelos inimigos de ser um agitador do povo na Judéia e Galiléia. Mas note que, Ele foi declarado inocente pelas autoridades supremas, o governo de Pilatos e o pelo governo do rei Herodes.
     Jesus jamais organizou manifestações, protestos, greves, nem outras demonstrações de desobediência civil entre os seus seguidores. Em suas pregações e ensinamentos, vemos justamente o oposto. Ele nos ensinou a submeter-se toda autoridade e não resistir, a maus-tratos e as injustiças, devemos ir além do que nos é exigido, a amar em vez de odiar os nossos inimigos, e quando se trata de impostos devemos: “Dar a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”.  Temos instruções sobre os impostos, Jesus declarou: “... Que te parece, Simão? De quem cobram os impostos, ou tributos? Dos seus filhos, ou dos estranhos?” (Mateus 17: 25b).
     Com os ensinamentos de Jesus, os apóstolos e os cristãos primitivos continuaram nesse padrão de obediência.  No dia de Pentecostes, diante de uma grande multidão. Pedro expôs poderosamente às pessoas a maldade que evidenciaram ao crucificar Jesus. Aqueles corações quebrantados perguntaram- lhe: “... Que faremos, irmãos?” (Atos 2: 37b).
    Pedro instrui aquela multidão, a separar- se daquela geração incrédula que tinha matado Jesus. Mas como deveriam fazer isso? Organizando uma manifestação de protesto no templo ou em frente do palácio do sumo sacerdote ou do quartel-general do governador romano? Não! Eles deviam deixar-se batizar, identificando-se publicamente com ele, para a remissão de seus pecados. 
     Ao invés de cartazes e faixas de protestos, uma multidão de trem mil almas que protestaram contra o pecado e rapidamente se renderam a Jesus. “Os que de bom grado receberam a sua palavra foram batizados, e naquele dia agregaram- se quase três mil almas” (Atos 2: 41).
     Agora, esses novos convertidos eram um povo separado. Eles eram diferentes, porque suas vidas tinham sido renovada. Agora, um imenso poder e influência espiritual, de ousadia tinha tomado conta de cada um deles. 
   Esses crentes eram capazes de  demonstrar as autoridades religiosas o profundo respeito pelas pessoas mesmo mediante a morte. Homens e mulheres de Deus sofrendo perseguição pelas autoridades. São dispersos e muitos deles mortos. Mas o que aconteceu depois disso? O movimento desses crentes cresceu e expandiu. Nada disso foi alcançado mediante nenhum movimento de protesto com cartazes, faixas e organizado por uma multidão enfurecida.
   O grande protesto desses novos crentes era a obediência, eles não se levantaram contra o governo por causa do apedrejamento de Estevão e da perseguição que veio em seguida. Tudo na vida desses crentes era obra do Espírito Santo. 
   Você é um discípulo de Jesus? Você esta preparado para as perseguições? Saiba que elas virão! “E na verdade todos os que desejam viver piamente em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2 Timóteo 3: 12). E como você vai reagir mediante as perseguições? Com protestos, manifestações, faixas, cartazes descarregando o ódio no governo?
     Os seguidores de Jesus naquela época de perseguição e impostos, continuaram a pregar o evangelho com poder espiritual e resultados maravilhosos. “Ora, os que foram dispersos pela perseguição suscitada por causa de Estevão, caminharam até a Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra senão somente aos judeus” (Atos 11: 19).
     Os seguidores de Cristo foram dispersos, mas não houve uma manifestação se quer! Esse não era somente o procedimento, mas também o ensino daqueles crentes.
   O apostolo Paulo enfatiza que não há ninguém no governo que não tenha sido colocado por Deus. "Portanto, é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do castigo, mas também por causa da consciência" (Romanos 13: 5).
    As autoridades são ministros de Deus com poder de vida e de morte. Elas até podem não desempenhar suas obrigações dadas por Deus aqui neste mundo, mas isso de modo algum isenta os cristãos de cumprir as suas. Não há nenhuma indicação de que o cristão deva recorrer a algum ato publico para influenciar o governo a mudar seus métodos e planos de ação. Paulo nos ensina que aqueles que “... se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação” (Romanos 13: 2). Portanto, como crentes em Jesus, jamais podemos apoiar esses atos, pois, as consequências serão eternas.  
     Somos convocados por Jesus a ter uma vida piedosa, e que façamos emudecer as difamações e calúnias que são proferidas contra nós no mundo através do bom testemunho.  “Pois é a vontade de Deus, que pela pratica do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos” (1 Pedro 2: 15). É nosso dever como cristão estar sempre em oração a favor dos reis e daqueles que se acham investidos de autoridades. “Exorto, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graça por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila sossegada, em toda piedade e honestidade. Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador” (1 Timóteo 2: 1- 3).
     Mas e quanto às injustiças? Tiago reconhece as injustiças praticadas contras os pobres neste mundo, muitas vezes feita pelos ricos. A sua resposta não sugere protestos e manifestações, mas antes nos faz lembrar a proximidade da vinda do Senhor. “Sede vós pacientes, e fortalecei os vossos corações, por que a vinda do Senhor está próxima” (Tiago 5: 8)
     Quando Jesus voltar, como irá nos encontra? Fazendo protestos contra as injustiças e os impostos do governo? Não! Estaremos obedecendo a Sua Palavra que nos diz: “Sujeita- vos a toda autoridade humana, por causa do Senhor, quer ao rei, como soberano” (1 Pedro 2: 13).
    Injustiça? Todo seguidor fiel de Jesus, sabe bem oque significa. Exemplo? O apostolo João com noventa anos jogado na ilha de Patmos para morrer, sem nenhum kit de primeiro socorros. João mesmo sofrendo um injusto exílio, em meio à aflição imposta pelo governo ele escreve: “Eu, João vosso companheiro convosco na aflição, no reino e na perseverança em Jesus, estava na ilha chamada Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus” (Apocalipse 1: 9). O apostolo João é guiado a escrever o Apocalipse, que descreve o derradeiro fim que as forças ativas neste mundo terão sob o comando da justa mão do Senhor. Porém, não há aqui nenhuma alusão de que os cristãos deveriam tomar as coisas em suas próprias mãos através do poder político ou através de protestos e manifestações humanas.
     Judas, expondo-nos a corrupção dos últimos tempos, nos deixa um alerta sobre aqueles que rejeitam toda a autoridade: “Contudo, semelhantemente também estes falsos mestres, sonhando, contaminam a sua carne, rejeitando toda a autoridade, e blasfemam das dignidades” (Judas 8).
    O Novo Testamento declara que o cristão é cidadão do céus, cuja esperança e chamado não dizem respeito a este mundo. Sim! Estamos aqui apenas de passagem rumo a nossa pátria celestial. Somos peregrinos e forasteiros nessa terra estranha. Durante nossa estada aqui, como embaixadores de Cristo,  rogamos à humanidade que se reconcilie com Deus. 
     Como embaixadores de Cristo podemos vir a encontrar-se com todas as classes de pessoas, das mais humildes às mais elevadas, e muitos vão sofrer como Paulo, que se disse “um embaixador em cadeias”. Mas, que jamais o Senhor Jesus venha a nos encontrar organizando manifestação e protesto, nem implicado em desobediência civil nenhuma.  Pois a sua Palavra nos ensina: Honrai a todos. Amai aos irmãos. Temei a Deus. Honrai o rei” (1 Pedro 2: 17).
    O apostolo Pedro, que, anteriormente em sua precipitação e seu zelo religioso tinha cortado a orelha do servo do sumo sacerdote, agora já não mais se envolve nessas insensatas manifestações empunhando a espada. No final de sua vida, inspirado pelo Espírito de Deus, ele escreve acerca do papel do cristão e do seu proceder num mundo que é hostil tanto a ele quanto ao seu Mestre: “Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal, injúria por injúria; ante, pelo contrário, bendizei, porque para isso fostes chamados, a fim de receberdes bênçãos por herança... Porque, se for da vontade de Deus é melhor que sofrais por praticardes o que é bom, do que praticando o mal... Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócio de outrem... Empenhai-vos por ser achados por ele em paz, sem nenhuma mácula e irrepreensíveis”. (1 Pedro 3: 8, 9, 17; 4: 15; 2 Pedro 3: 14
    Antes de pensar em sair por ai "cortando orelhas" dos guardas, policiais e autoridades, que possamos ter uma vida de obediência na Palavra. Não fazendo greves, protestos e manifestações. Se há uma coisa a manifestar- se; que seja a manifestação da glória de Cristo em nossas vidas em meio a esta sociedade rebelada. “Vós, servos, sujeitai- vos com todo o temor aos vossos senhores, não somente aos bons e moderados, mas também aos maus” (1 Pedro 2: 18).
   Protestar? Sim! Todos os dias da nossa vida contra o pecado que tanto nos assola de perto. Quer se queixar? Tudo bem! Mas não das tarifas de ônibus e metros ou dos impostos do governo. A Bíblia nos ensina: “Dê que se queixa o homem vivente? Queixe- se cada um dos seus pecados” (Lamentações 3: 39). Que o mundo possa ver claramente quem nós somos e a quem servimos.
     Nós aguardamos Novos Céus e Nova terra, e o retorno de nosso Senhor Jesus Cristo a qualquer momento.
    Que possamos tomar posse dos exemplos dos nossos irmãos da igreja primitiva, que em vez de resolver os problemas com seus próprios recursos físicos, buscavam a ajuda do alto, orando e confiando em Jesus cada vez que   lhes sobrevinha perseguições, morte, impostos e dificuldades.
    Como discípulos de Cristo, devemos ficar atentos às manifestações e protesto mediante a “voz do povo”. Pois, a voz do povo não é a voz de Deus. Se fosse; aquelas vozes jamais teriam se manifestado a favor da crucificação do nosso Senhor Jesus Cristo! Que não seja por causa de vinte centavos, e por dinheiro algum, pois nossa provisão vem do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. "Mas, para não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrindo- lhe a boca, encontrarás um estáter  Toma- o, e dá- o por mim e por ti" (Mateus 17: 27).
      Graças a Deus, em Cristo Jesus nos somos livres! Em nosso país temos a liberdade de expressão, por isso eu posso me expressar biblicamente: “como livres, e não tendo a liberdade por pretexto da malicia, mas vivendo como servos de Deus”. (1 Pedro 2: 16).
      Amado! É o Senhor que nos sustenta, não é o governador, nem o prefeito, nem ninguém. O Senhor que nos guarda. Aleluia! O senhor guarda a nossa saída e nossa entrada em todos os ônibus, em todos os metros. Aleluia! O Senhor o guardará de todo o mal, é Ele que nos sustenta todos os dias. Pastor Elias Fortes.


2 comentários:

  1. "Pois, a voz do povo não é a voz de Deus. Se fosse; aquelas vozes jamais teriam se manifestado a favor da crucificação do nosso Senhor Jesus Cristo!"
    Pergunto:
    A crucificação de Jesus Cristo era ou não plano de Deus?

    O demais achei muito interessante e concordo.



















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  2. Prezado Armando Policarpo, eu creio que a cruz revela a sabedoria e o poder de Deus, pois, quando olhamos para a cruz vemos a justiça, o amor, a sabedoria e o poder de Deus. É difícil determinar qual desses aspectos é mais maravilhoso de contemplar, se a justiça de Deus ao julgar o pecado, se o amor de Deus ao levar o castigo em nosso lugar, se a sabedoria de Deus em combinar com perfeição as duas coisas, ou se o poder de Deus em salvar aqueles que creem. Pois a cruz é, de igual forma, um ato, e portanto uma demonstração da justiça, do amor e da sabedoria de Deus. A cruz é a realidade dentro, por trás e além do Universo. Quando eu citei: "A voz do povo é a voz de Deus. Se fosse; aquelas vozes jamais teriam se manifestado a favor da crucificação do nosso Senhor Jesus Cristo". É por que eles desconheciam o amor de Deus. Policarpo, quem foi o responsável pela execução de Cristo? Pilatos, governador romano, para agradar "a voz do povo", entregou Jesus (Marcos 15: 15). Os sacerdotes judeus, por inveja (Mateus 27: 20). Judas Iscariotes, por dinheiro (Mateus 26: 6- 16). Contudo, o que se conclui é que Jesus foi à cruz voluntariamente e deliberadamente. Ele Se consagrou a esse destino. Ele Se identificou com os pecadores e morreu por eles. De fato, o bom Pastor dá a Sua vida pelas ovelhas (João 10: 11). Portanto! Grande deve ser a nossa gratidão a Jesus Cristo, e tomar muito cuidado com "a voz do povo"!

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