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quarta-feira, 23 de julho de 2014

RIOS DE ÁGUA VIVA

     A grandeza atual de Jesus Cristo pode ser resumida neste verso poderoso: "A VIDA ESTAVA NELE...". João 1: 4. Cristo estava e continua renovando vida. Ele era renovado constantemente, pois a vida era retirada de um manancial celestial. Ele nunca se queixou das multidões que o procuravam, e muitos receberam dEle virtude.   Quantas curas e libertações? Quantas almas foram salvas por Ele? Sim! Ele experimentou dias de cansaço, noites de oração, mas mesmo assim Ele dava atenção para todos. Afinal! Qual era o segredo do seu renovo?

     Certa vez, seus discípulos o encontraram descansado e revigorado, aqui esta o segredo da vitamina celestial, o tônico dos santos: "Mas ele lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis”. João 4: 32.

     Amados! A compaixão é um precioso instrumento de transformação. Quantos homens e mulheres foram até Jesus buscar socorro? Muitos vieram gritando o Seu Nome pelo caminho, multidões que o pressionavam, mas, jamais Jesus mostrou- se impaciente com elas, pelo contrario! Ele tinha tempo para as criancinhas. Num momento de fadiga, parou junto a um poço de água para descansar (e provavelmente com sede), pediu para uma mulher samaritana: ‘... Dá- me de beber” (João 4: 7b). porém, Jesus sabia que aquela mulher precisava de ajuda.

     “disse- lhe a mulher samaritana: Como, tu sendo judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (Pois os judeus não se dão com os samaritanos.)”. (João 4: 9).

     Hoje as pessoas ouvem os sermões da TV, veem os prédios de nossas igrejas e leem nossos folhetos. Mas estão famintas pela manifestação da glória de Deus. Algo maior do que elas. Algo maior do que nós. Elas querem ver a Deus. Infelizmente, muitas igrejas fizeram cisternas rotas. “Porque o meu povo fez duas maldade: a mim deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retém águas”. (Jeremias 2: 13).
    Uma cisterna é um reservatório artificial para armazenar água. A água nele pode tornar- se estagnada e suja. Quando a cisterna se rompe, a água escapa e a poluição penetra. Muitas Igrejas estão sendo inundadas pela poluição do mundo. Transformaram a casa de oração em casa de comercio a céu aberto. É muito triste ver que em algumas igrejas evangélicas foram liberadas para assistirem o jogo da copa do mundo dentro delas, com se já não bastasse à falta de saneamento básico (doutrinas bíblicas) e a enxurrada de heresias. “Como fonte turva, e manancial poluído, assim é o justo que cai diante do ímpio”. (Provérbios 25: 26).
    O mundo é uma cisterna, uma cisterna rota. Oferece a esperança de prazer e felicidade, mas aqueles que procuram satisfação nele ficam inevitavelmente desapontados e sedentos. Hoje, na ânsia de “agradar o povo”, muitos líderes perderam a autoridade vinda de Deus. Em algum lugar da História, a igreja impôs limite ao nosso Salvador. Desenvolvemos uma teologia que o fez Senhor sobre o espiritual, mas não sobre o natural. Cremos, por exemplo, que Ele pode perdoar nossos pecados, dar- nos paz e alegria, e oferecer- nos vida eterna. Porém, poucos crentes conhecem Jesus como o Senhor natural, de nosso cotidiano, isto é, de nossas crianças, emprego, contas, casamento, ai você começa a entender o porquê de tantos crentes sem renovo, faltando- lhes autoridade no falar, pois não as têm em seu viver diário. Por isso há tão poucos crentes renovados.

     Jesus era constantemente renovado pelo Espírito, qual era o segredo do Seu renovo. “Maravilharam- se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas”. (Marcos 1: 22).
    Sempre foi assim. Paulo referiu- se à mesma realidade quando escreveu em 1 Coríntios 2: 4, 5 “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e do poder”. Por que isso era importante? “Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”.
     “... demonstração do Espírito e do poder”. O mundo já tem sabedoria humana o suficiente. Se a sabedoria humana fosse o bastante para resolver os problemas do mundo, estaríamos livres das guerras, da fome e das doenças. E não teríamos necessidade alguma de Deus.

     Obviamente, isso não aconteceu. O mundo ainda está emaranhado em discórdias, definhando com vazio físico e espiritual, e ainda se encontra ferido e agonizante. Continua desesperado pelo tipo de cura que somente Deus pode oferecer.

     Seria uma boa ideia, então, se cada uma de nós parasse periodicamente durante o trabalho para o Senhor e perguntasse: “Em que estou confiando? Quem estou mostrando às pessoas?”. A demonstração do Espírito e do poder, vem do amor de Deus, e resultará naturalmente em compaixão pelas pessoas. Não podemos amar ao Pai sem amar seus filhos também, mesmo quando não são dignos de amor. “ Respondeu- lhe Jesus: “Se conheceres o dom de Deus, e quem é o que te pede: Dá- me de beber, tu lhe pedirás, e ele te daria água viva”. (João 4: 10).
    Deus usa as pressões das tribulações para aperfeiçoar nossas vidas. Ele talha facetas em uma pedra humilde para refletir a sua glória. “Disse- lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que tira- lá, e o poço é fundo. Onde tens a água viva? És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual ele próprio bebeu e, bem assim, os seus filhos e o seu gado?”. (João 4: 11- 12).

     Em relação à nossa vida espiritual, muitos de nós são pessoas do tipo “tudo ou nada”. Se não somos automaticamente perfeitos, desistimos. Quando as virtudes cristãs como a paciência e a bondade parecem difíceis de serem obtidas, abandonamos nosso desenvolvimento do caráter e decidimos que a santidade é para aqueles que estão mais bem equipados, pois, o poço é fundo. Contudo, quando desistimos, estamos desistindo da nossa parte da sociedade. A perseverança é uma de nossas responsabilidades no processo de transformação. “Respondeu Jesus: Todo aquele que beber desta água tornará a ter sede, mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Deveras, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna”. (João 4: 14).
     Naturalmente, ainda haverá áreas em nossas vidas em que lutaremos. Ainda haverá lutas e perderemos algumas ocasionalmente. Mas, se temos desejo de perseverar no processo, Ele fará em nós uma fonte que jorre para a vida eterna. “Disse- lhe a mulher: Senhor, dá- me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui tirá- La”. (João 4: 15).
     Nossa fé deve afirmar que o poder de Jesus vai além do limite da morte. Quero viver intimamente com Jesus de modo que, quando chegar o momento de deixar este mundo, eu também passe pelo véu muito fino descrito por Henrieta Mears. De uma vida cheia de glória para outra. Do ato de sentar- se “em sua presença” para o de estar “face a face”. “Disse- lhes Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem cá”. (João 4: 16).
      Deus, por amar você, trabalhará para purifica- ló. Sua ira vem sobre a perversidade obstinada. Porém, o castigo amável é para aqueles que se arrependem e voltam- se para Ele. Você pode sentir a mão de Deus em sua alma, por causa de seus erros, mas, ao arrepender- se, é possível clamar pelo amor que traz disciplina. “Respondeu ela: Não tenho marido. Disse- lhe Jesus: tens razão em dizer que não tens marido, pois já tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido. Isto disseste com verdade”. (João 4: 17)
      Os sedentos pelo rio de água viva passarão por provas, e serão purificados de tudo o que não é semelhante a Cristo, como preparação para o casamento. Quando a presença de Jesus se manifesta, as coisas escondidas são reveladas. O povo de Deus abandona as águas turvas do pecado, e volta- se para as águas cristalinas do rio da vida. “Disse- lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, mas vós, os judeus, dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar”. (João 4: 19- 20).
     Apesar de ter sido um dos maiores líderes espirituais da história, Jesus passou muito pouco tempo em lugares religiosos, pois quase sempre ficava onde as pessoas viviam. Ele estava interessado nas pessoas, em buscar as ovelhas perdidas da casa do Pai. Ele exerceu grande influência na vida daqueles que conheceu. Assim como Jesus, fomos chamados para mostrar a fonte da água da vida. Nossas vidas deveriam ser um refugio para os feridos e não um clube de campo para pessoas satisfeitas. “Disse- lhe Jesus: Mulher, crê- me, a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o pai. Vós, os samaritanos, adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, pois o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que adoram o adorem em espírito e em verdade”. (João 4: 21- 24).
     Na vida dos verdadeiros adoradores manifesta- se um espírito de santidade. Por trás da verdadeira santidade há sempre um espírito operando. Onde Jesus opera, é possível descobrir muito mais que separação do mundo e abstinência às coisas que não são divinas. Encontraremos um espírito de obediência, e seremos renovados, pois, a vida esta nEle. “Então, deixando o seu cântaro, a mulher foi à cidade e disse ao povo: Vinde, vede um homem que me disse tudo o que tenho feito. Poderia ser este o Cristo? Saíram da cidade e foram ter com ele”. (João 4: 28- 29).

     Ao meio dia a mulher samaritana encontrou Jesus, ao meio dia e meio ela foi transformada e às treze horas da tarde, ela era uma missionária, isso é uma verdadeira transformação. A compaixão é a água potável vindo direto do manancial de Deus. O convite ao sedento continua: “Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tem dinheiro, vinde, comprai, e comei! Vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite”. (Isaías 55: 1).
    Queremos um resultado. Mas preferimos pular o processo. Receio que a nossa geração tenha atingido arriscadamente a mentalidade “Estou ficando cansado, então vamos parar um pouco”. E não apenas no campo espiritual. Fazer dieta é uma disciplina, então ficamos gordos. Concluir os estudos é uma chatice, então caímos fora. Cultivar um relacionamento íntimo é doloroso, então desistimos. Escrever um livro exige demais, então paramos logo. Resolver conflitos do casamento é para alguns, um esforço tão cansativo que preferem partir. Persistir em um trabalho é árduo, então começamos a olhar para os lados... E no momento em que estamos dispostos a desistir, surge o Mestre, que se curva e sussurra: “Continue; não pare. Continue”. “Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”. (João 7: 38). Pastor Elias Fortes.

terça-feira, 1 de julho de 2014

O DIA EM QUE A TERRA FUGIU.

A terra esta se tornando um lugar muito perigo para se viver, a humanidade trata o planeta sem nenhuma consideração. Como os gênios do mal, que saem das caixas de surpresas, os avanços tecnológicos, têm promovido meios para descontrolar o equilíbrio da natureza, que é a intenção desse intrincado conjunto biológico, físico e químico para produzir a membrana da vida.
    Isto ocorre através da poluição em massa, o desperdício de fontes tal como lagos e o acelerado consumo de recursos como o petróleo e florestas. Deus alerta que as nações serão julgadas, e Ele certamente “destrói aqueles que destroem a terra” (Apocalipse 11: 18).
    O homem universal, por décadas têm estado mais propicio a ouvir sobre o perfil da violação ecológica do que ouvir aqueles que, insistem que o Armagedom está próximo. A indiferença do homem para com o ameaçador abuso da terra, esta fora de controle. Os pagãos ensinam que a terra foi caracterizada como divina, e os mortais foram subordinados a ela. A Bíblia, porém, nos ensina que a terra foi à criação de um Deus monoteísta, que, depois de forma- La, ordenou aos seus habitantes para “frutificai e multiplicai- vos; enchei a terra, e sujeitai- a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre todas as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra”. (Gênesis 1: 28).
    A terra esta falando, como Deus alertou Noé do dilúvio, será que e o povo começou a ouvir? O apostolo Paulo profetizou que “nos últimos dias” o mundo “irá de mal a pior” (2 Timóteo 3: 1, 13). Embora em nossos dias a maioria das “mensagens” está anunciando “paz” e muita “prosperidade”. Jesus previu que a natureza será convulsionada, e “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra as nações ficarão angustiadas e perplexas pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiarão de terror, na expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo, pois os corpos celestes serão abalados. Então verão vir o Filho do homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória”. (Lucas 21: 25- 27).
     “Deus mostrará sinais na terra”, particularmente Ele se levantará “para assombrar a terra” (Isaías 2: 19). “De todo vacilará a terra como o ébrio e será movida e removida como a choça de noite” (Isaías 24: 20).Haverá terremotos” (não somente em diversos, mas) “em todos os lugares”; não apenas em uma, nem em algumas, mas em todas as partes do mundo habitável, “como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este grande terremoto”. Em um deles, “toda ilha fugiu, e os montes não se acharam”. (Apocalipse 16: 18, 20).
       Jesus disse aos discípulos que a sua volta a terra seria “como nos dias de Noé”. Enquanto Noé construía a arca em terra seca, seus vizinhos riam dos esforços de quem acreditavam ser um homem louco. Na verdade, não se importavam com o que aquela família de “fanáticos religiosos” fazia, pois eram tão perversos e egoístas a ponto de ignorarem os avisos de Deus. Uma das descrições mais vívidas da total depravação é encontrada em Gênesis 6: 5: “E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobra aterra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente”.
      Hoje nos preocupamos com quem está no comando das nações do mundo. Cremos que se homem certo for eleito, ou o errado expulso, o mundo será melhor. Confirmados no poder, são bandagens convenientes para o globo ferido, mas não a cura. Muitos prometem “construir um novo mundo!”. O segundo capítulo de Daniel nos diz que os governos humanos cairão. Os “reis da terra” estão onde está o poder, deles é o poder político que faz as coisas acontecerem; deles são as ações que determinam o curso da história... Na verdade, aquela gente não controla as rédeas da história. A primeira noticia de João aos reis da terra é proclamar que eles têm um governante; que estão sendo governados.
       Alguns podem pensar que Deus não tem poder e que as regras do mal guiam o destino desse planeta. As coisas não são como parecem! Jesus Cristo é Senhor. O Rei está voltando em um tempo em que “todo olho o verá”. (Apocalipse 1: 7).
       Vivemos em um tempo em que gostamos de ouvir somente o positivo. Embora eu possa “pensar positivo”, eu sei que há mais de seiscentas advertências na Bíblia acerca do julgamento e do mal. O teólogo Louis Talbot escreveu: “Muitas pessoas tratam o livro de apocalipse assim como o sacerdote e o levita trataram o homem que foi espancado e roubado na Parábola do Bom Samaritano... eles passaram de largo. O Diabo tem desviado milhares de pessoas dessa porção da Palavra de Deus. Ele não quer que ninguém leia o livro que fala sobre seu banimento do céu... nem tem interesse que leiamos sobre o triunfo final de seu inimigo número um, Jesus Cristo. Quanto mais você lê o livro de Apocalipse, mais entende por que Satanás luta com tantas forças para manter o povo de Deus longe desse livro”.
      Um dos maiores tratados do mundo sobre motivação é o livro do Apocalipse. “Apocalipse” é a tradução de um termo que é usado erroneamente para transmitir medo. A palavra grega apokalipsis significa “descobrir” ou “revelar”. A Revelação ou o Apocalipse é a manifestação de Jesus Cristo; um livro que é sobre Ele e por Ele. Esse livro não é um quebra- cabeça; é uma imagem completa.
      A pessoa por quem Deus julgará o mundo é o seu Filho unigênito, cujas “saídas são desde a eternidade”. Hoje! A nossa “arca” é Jesus, presenciamos a fúria da natureza contra nós, mas: “Segundo a sua promessa”, diz o apostolo Pedro, “aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça”. (2 Pedro 3: 13).
     Jesus disse que antes de Sua volta, os corações dos homens esfriariam por medo das coisas, que estavam por acontecer. Antes que o Senhor volte, a terra será atacada com “fogo e vapor de fumaça, o sol se converterá em trevas”. (Atos 2: 19, 20).
     Nunca como no presente momento, o homem moderno tem sido tão desperto para a palavra do seu Criador. Considerando as recentes secas, as ondas de calor, as queimadas das florestas, os perigosos furacões e enchentes, as praias poluídas. Estamos diante da exploração insensível do homem. A roda da história está girando mais rápido agora. “Ouvi, todos os povos, presta atenção, ó terra, e tudo o que nela há, e seja o Senhor Deus testemunha contra vós, o Senhor, desde o seu santo templo. Porque eis que o Senhor sai do seu lugar, e desce, e anda sobre as alturas da terra”. (Miquéias 1: 2, 3).
     É pavoroso pensar como serão as sentenças para algumas pessoas infames que vivem “como nos dias de Noé”. O cenário do julgamento será de cortar o coração. Quando cada pessoa der um passo à frente, passará por ele na direção contraria o céu e a terra fugindo daquele que esta assentado no trono. “Então vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobrem ele. Da presença dele fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles”. (Apocalipse 20: 11).
      Quando Ele abrir solenemente o Livro da Vida e começar a olhar a imensa lista de nomes, suas mãos suaves virarão as páginas, esperando encontrar o nome do acusado. Mas não estará ali. “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”. (Apocalipse 20: 15). Se até o momento da morte, a pessoa não recebeu a providência divina para retirar seus pecados, seu nome será apagado das páginas. Ele dirá com pesar e com grande relutância: “Apartai- vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”. (Mateus 25: 41).
     O homem rico estava lá, mas seu dinheiro Dissolveu- se e sumiu, assim como a terra fugiu da presença do Senhor, pois ele desprezou a advertência de Jesus: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e onde os ladrões arrombam e roubam”. (Mateus 6: 19). Agora ficou como um indigente no julgamento, suas dívidas eram altas demais.
     O homem ilustre estava lá, mas sua nobreza foi deixada para trás quando ele morreu! O anjo que abriu os registros não encontrou um traço sequer de sua grandeza. “No mesmo instante o anjo do Senhor feriu- o, porque não deu glória a Deus, e, comido de bichos, expirou”. (Atos 12: 23).
     O viciado em jogo e o beberrão estavam lá. E também o homem que lhes vendia bebida, com as pessoas que lhe deram a licença para vender, juntos no inferno, todos eles foram lançados. “Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar. Ai daqueles que dá de beber ao seu companheiro, que lhe chega o seu odre, e o embebeda, para ver a sua nudez”. (Habacuque 2: 14, 15).
      O homem virtuoso veio para o julgamento, mas seus trapos de hipocrisia não foram o bastante; os homens que crucificaram Jesus foram tidos como virtuosos também. “Num dia designado, vestindo Herodes as vestes reais, estava assentado no tribunal, e dirigia- lhe a Palavra. E o povo exclamava: É a voz de Deus, e não de homem”. (Atos 12: 21, 22). Agora na presença do senhor ele ouve: “O céu é o meu trono, e a terra o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? Diz o Senhor. Ou qual é o lugar do meu repouso? Não fez a minha mãos todas as coisas?”. (Atos 7: 49- 50).
       A alma que rejeitou a salvação estava lá! “Hoje não, um dia talvez”; não tenho tempo para pensar em religião!”. Enfim, encontrou o tempo de morrer. “Inclinai os ouvidos, ó céus, e falarei, e a terra ouça as palavras da minha boca”. (Deuteronômio 32: 1).
       Oh, quanto choro e lamentação, quando os perdidos ouviram a sua sentença; clamaram para as rochas e montanhas; mas agora a terra e o céu fugiram. Oraram, mas sua oração veio tarde demais.

       Graça a Deus porque recebemos o Senhor Jesus Cristo a tempo. Louvados seja o nome de nosso Deus. Tornamo- nos cidadãos de um novo céu e uma nova terra por toda a eternidade. O Apocalipse, o único livro profético do Novo Testamento, é como um farol no mar revolto da desordem atual. Por isso confiamos na promessa: “Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem par o meio dos mares; ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza”. (Salmos 46: 2, 3). Pastor Elias Fortes.