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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O ESPIRITISMO A LUZ DA BÍBLIA

É possível ter sentimento sublimes, grandes paixões, até grande simpatia por um povo e mesmo assim não amar o homem. Sentir poderosamente é uma coisa, viver verdadeiramente é caridosamente é outra. O pecado pode ser sentido no âmago do ser e, no entanto, pode não ser expulso. Irmãos, cuidado. Vejam como um homem pode proferir palavras boas, verdades ortodoxas e, contudo, estar podre em seu coração.
    O Espiritismo está ligado à origem da humanidade. O movimento moderno, porém, propagou- se a partir de 30 de abril de 1856, na França, com Hippolyte Léon Denizard Rivail 1804- 1869. Ele ficou popularmente conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec, pois acreditava ser a encarnação de um poeta celta com esse nome.
     Hippolyte Léon Denizard Rivail escreveu posteriormente O Evangelho segundo o Espiritismo, O livro dos Médiuns, O Céu e o inferno e Gênesis. Antes da sua morte, porém, tentou alertar de sua discordância ao próprio Evangelho segundo o Espiritismo.
     O Espiritismo a luz da Bíblia, nos revela que o espiritismo é uma afronta ao ensino das Sagradas Escrituras. Os espíritas usam certos textos para defenderem a mediunidade.
      Os espíritas dizem que João Batista, foi à reencarnação de Elias baseado em Mateus 11: 10- 14. Porém, esta passagem está relacionada à profecia de Malaquias 4: 5 e o seu cumprimento. A reencarnação é inaceitável neste caso, porque os próprios judeus não criam nela e sim na ressurreição. Foi o próprio João Batista, que disse que não era Elias (João 1: 21). Quando Jesus mencionou João como Elias que havia de vir, queria dizer que o ministério profético de João era semelhante ao de Elias em caráter e em poder. A revelação a Zacarias deixa isso bem claro (Lucas 1: 17).
     Os espíritas dizem que na transfiguração, se deu uma sessão ao ar livre e que evidencia a reencarnação de Elias e João Batista (Mateus 17: 1- 13). Ao analisarmos o texto, e o contexto vemos Jesus explicando a vinda de Elias. Seus discípulos compreenderam que se referia a João Batista. Análise! Como Elias teria voltado se ele não morreu (2 Reis 2: 11)? A finalidade do acontecimento foi mostrar que Jesus é o Messias: Moisés representa a Lei; Elias, os profetas, e Jesus é o seu cumprimento definitivo. Ao examinarmos as Escrituras constatamos que João Batista tinha acabado de ser morto. Portanto! Se a reencarnação fosse verdade, a aparição deveria ter sido de João Batista, já que ele seria a Última encarnação de Elias!! (Jeremias 23: 36- 40).
     Os espíritas dizem que o novo nascimento, referido por Jesus na conversa com Nicodemos em João 3 está relacionado à reencarnação. Esta tese, não é verdadeira. Neste mesmo texto (Lembre- se! Texto e contexto, para o diabo não por pretexto). Neste mesmo texto Jesus deixa claro que não se trata do nascimento físico, mas sim espiritual (João 1: 12- 13). Na Bíblia não há contradição. Em Hebreus 9: 27 ela deixa claro que ao homem está ordenado morrer apenas uma vez. João 3: 3 refere- se à transformação operada em Cristo como exigência para entrar no Reino de Deus (2 Coríntios 5: 17).
     Para os espíritas 1 Samuel 28, quando Saul tenta se comunicar com Samuel, já morto, é uma evidência da pratica da mediunidade totalmente condenada pela Bíblia? (Isaias 8: 19- 20; Atos 19: 19;Gálatas 5: 19- 21). A bíblia não se contradiz. Em 1 Samuel 15: 23 o profeta rejeita a prática de mediunidade, condenando- a (Leviticos 20 6, 27). A ordem dada em Israel era para que se extirpassem os médiuns e adivinhos. Como Saul morreu dias após a consulta á pitonisa, não foi ele quem repassou a história. O fato foi contado pelos seus servos (1 Samuel 28: 7- 8), que eram estrangeiros (1 Samuel 21: 7). Foram eles mesmos que levaram Saul à médiuns (1 Samuel 28: 7), indicando que a história sofreu influência de seus crendices. Em 1 Samuel 28: 11, 14 revela que a manifestação foi subjetiva. Não foi Saul, mas a própria mulher que entrou em transe e disse ter visto um homem subindo. Pela descrição, Saul sem ver, concluiu que fosse Samuel.
     Seria de Deus tal manifestação? Jamais!  Crônicas 10: 13- 14 mostra que Saul morreu por causa da transgressão que cometeu ao consultar uma necromante. Como poderia ter morrido em juízo por algo que Deus mesmo teria reprovado? Na verdade, essa manifestação foi totalmente diabólica. O Senhor o rejeitou como rei porque consultará à médium (Leviticos 20: 6- 27). Essa manifestação esta repleta de mentiras. Pois Satanás é o pai da mentira João 8: 44. Em 1 Samuel 28: 19 vemos um espírito enganados, da parte do diabo, se passando por Samuel. Ele afirma que Saul seria entregue nas mãos dos Filisteus, uma predição mentirosa, lemos 1 Samuel 31: 4 que Saul tentou o suicídio. Finalmente, quem o matou foi um amalequita e não um filisteu (2 Samuel 1: 1- 16). Sendo cremado depois pelos homens de Jabes- Gileade, que também não eram Filisteus.
    Esse espírito mentiroso, também predisse que todos os filhos de Saul morreriam. (1 Samuel 31: 8; 2 Crônicas 10: 2, 6). Somente Jônatas morreu (2 Samuel 21: 8). Armoni e Mefi- Bosete escaparam e Isbosete reinou por dois anos (2 Samuel 2: 10). O espírito mentiroso predisse que Saul morreria no dia seguinte. Logicamente que isso também não ocorreu (1 Samuel 30: 1, 8).
    O espiritismo acredita na sucessão de vidas passadas para a evolução do espírito humano. Por isso, a pessoa deveria nascer em corpos diferente até que cumpra o carma. O carma é o0 peso da culpa dos erros da vida passada que deve ser expiada através das obras e do sofrimento. Porém a Bíblia nos diz que essa vida é suficiente para que a pessoa se responsabilize por suas ações (Lucas 23: 42- 43; hebreus 4: 7). Pense! Por que o ladrão da cruz não precisou reencarnar para ser salvo? Se houvesse reencarnação, para que existiria a necessidade do perdão? O perdão tira a condenação do pecado (1 João 1: 7, 9; Romanos 8: 1; Lucas 23: 39). Porque deveríamos pagar com sofrimento aquilo que já foi perdoado? (Hebreus 10: 17). Se Deus se esqueceu dos nossos pecados do passado, com o arrependimento, nos mínimo seria tolice pagar por eles em outra vida! (Isaias 43: 25).
     A reencarnação afronta ao ensino das Sagradas Escrituras, pois na reencarnação a pessoa perde a identidade da vida anterior. É como se a vida simplesmente se desintegrasse no tempo pela necessidade de assumir novas personalidades. A pessoa, portanto, é engolida pelo cosmo e acaba virando nada. Isso não faz sentido! Que propósito teria a vida? A verdade é que Deus nos ama e leva em conta a nossa identidade. Você é um ser único, irrepetível. Na ressurreição sua identidade será mantida, ou para a vida eterna, ou para a perdição eterna (Daniel 12:2- 3).
      Ao analisarmos o caso de Lázaro de Betânia. Mesmo após ter sido ressuscitado, continuou sendo Lázaro. Isso se deu com Jesus, que, mesmo ressurreto, foi reconhecido pelos discípulos como o mesmo que conviveu com eles antes de sua morte. Inclusive, Jesus fez refeições com eles após a ressurreição, indicando que não era da fato um  espírito ou fantasma e sim um ser de carne e osso glorificado. (João 20 e 21, Lucas 24: 31- 39).
     Como o carma (conhecido como destino) pode ser verdade, se a pessoa não se lembra dos erros da suposta vida passada? Isso comprova a impossibilidade de o próprio carma ser um meio de pagar pelos erros. A Bíblia nos ensina que Jesus é o único que pode nos libertar do pecado (João 8: 24, 34- 36), e que devemos esquecer-nos dos erros passados (Filipenses 3: 13- 14).
     Como a evolução do espírito pode ser verdade, se a humanidade está cada vez pior, e se desde o ini9cio ela tem crescido assustadoramente que tem dobrado o número de pessoas em pouco tempo? (2 Timóteo 3: 1- 4).
     Deus, a suprema perfeição, não poderia criar jamais espíritos imperfeitos e submete- lós ao sofrimento. Onde ficaria o livre arbítrio? Como alguém pode reencarnar diversas vezes e aprender tudo de novo? Por que os espíritos não comunicam novos conhecimentos? Além disso, a crença na reencarnação produz uma atitude cômoda diante das maldades: posso fazer porque vou pagar na próxima encarnação! Com isso Muitos afirmam que o inferno é aqui neste mundo. Contudo, de acordo com a Bíblia, Jesus o coloca após a morte. É um lugar de dor e sofrimento (Judas 7; Salmos 116: 3). É um lugar de ira (Efésios 2: 3; Colossenses 3: 6). È um lugar de condenação eterna (Marcos 25: 41, 46; Judas 1, 7).
     Para o espiritismo Jesus é um espírito evoluído. Ele se encontra na posição de espírito de luz. A Bíblia, porém, declara: Ele é o único caminho de salvação (João 14: 6). Jesus é um com o pai (João 14: 9- 10). Ele é o Filho de Deus (João 3: 16; 1 João 5: 11- 21).
     Os espíritas creem na salvação por caridade, méritos pessoais. A luz da Bíblia, porém vemos que, somos salvos pela graça, por causa das misericórdias divinas (Efésios 2: 8- 10; Tito 3: 3- 5; Isaias 41: 24; 64: 6). Ela nos ensina que Jesus é único meio de salvação (Atos 4: 12; Atos 10: 34- 44).
      Para os espíritas o Diabo é uma simples personificação do mal. Dizem que há espíritos de linha branca, do bem, e que há espíritos atrasados. A luz da Bíblia, o Diabo é descrito de maneira bem distinta: Ele é chamado de Lúcifer (Isaias 14: 12); Satanás (Zacarias 3: 1); Diabo (Mateus 4: 1); Maligno (Mateus 13: 19); Príncipe deste mundo e Das potestades do ar (2 Coríntios 4: 4, Efésios 2: 2); o Tentados (1 Tessalonicenses 3: 5).
      Prezado leitor. Satanás usa de dupla identidade para enganar as pessoas e aprisioná- las, longe da Palavra de Deus. Ele é o pai da mentira e tem destruído muitos através da mentira do espiritismo.
     Nesses tempos de guerra, rumores de guerras, violência urbana, mentiras, morte, e fascínio pelo ocultismo, que a cruz de Cristo seja a nossa resposta a uma sociedade decaída. A cruz nos assegura que esse Deus é a realidade dentro, por trás e além do universo. Pastor Elias Fortes.