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sexta-feira, 8 de março de 2013

O SUICÍDIO A LUZ DA BÍBLIA



     
O suicídio a luz da Bíblia suicídio é um assunto extremamente delicado, cercado por tantos tabus que difícil e raramente encontramos alguém falando a respeito. Nunca levamos aos nossos púlpitos sermões tendo o suicídio como titulo e não conhecemos quase nenhuma literatura evangélica que fale sobre este tema tão polemico, embora o número de pessoas que precisam de ajuda para não sucumbir mediante ao suicídio vem crescendo assustadoramente em escala mundial. As mortes por suicídio aumentaram 60% nos últimos 45 anos, segundo a OMS. Quase um milhão de pessoas tiram as suas próprias vidas todos os anos.
     Na maioria dos países desenvolvidos, autoinfligida é a primeira causa de morte não natural. No Brasil, ela ocupa a terceira posição, aqui as taxas de mortalidade por acidentes de trânsito e homicídios estão entre as maiores do mundo. Outra mudança que vem sendo observada é a faixa etária de quem comete suicídio. Historicamente mais comum entre os idosos, o ato vem crescendo entre pessoas de 15 a 44 anos. Um estudo de Bertolote e colaboradores, publicado em 2005 na Revista Brasileira de Psiquiatria, confirma essa tendência no Brasil. E traz um dado surpreendente: um aumento de dez vezes na mortalidade por suicídio em jovens de 15 a 24 anos entre 1980 e 2000. Considerando apenas os homens da mesma faixa etária, esse índice aumentou 20 vezes. Em qualquer idade, o suicídio é muito mais frequente no sexo masculino. Além de tentarem menos, as mulheres geralmente usam métodos menos violentos e, portanto, menos letais, explica o psiquiatra. Uma exceção ocorre na zona rural da
China, onde o autoenvenenamento por agrotóxicos é a primeira causa de morte não natural entre mulheres de 15 a 35 anos. “O acesso ao método faz muita diferença”, explica Bertolote. “Nesses lugares, é muito comum guardar os pesticidas na cozinha da casa”.


      Escrever sobre suicídio é uma tarefa bastante difícil, pois não existem motivos que justificam este ato bárbaro. Tomas de Aquino definiu o suicídio como “um pecado mortal contra Deus, que nos deu a vida; e também um pecado contra a justiça e a caridade”.
      Pode um cristão piedoso, em plena comunhão com Deus, e cheio do Espírito Santo, cometer suicídio? Não! De jeito nenhum! Mas, não podemos ignorar o fato de que não somos super- homens ou super- mulheres ou super crentes, e que precisamos de ajuda médica e de conselheiros cristãos altamente preparados em nossos momentos de angustias. O apostolo Paulo escreveu: “Comunicai com os santos nas suas necessidades” (Romanos 12: 13).
      O sociólogo Frances Émilie Durkhein, produziu um estudo sobre o suicídio, classificando- o em três categorias sociais: O suicídio egoísta, o altruísta e o anômico. Mais tarde, ele acrescentou à sua tese o suicídio fatalista.
      A depressão, mal que atinge muitas pessoas atualmente, é responsável por 15% dos suicídios. O professor e doutor Francisco Lotufo Neto. De acordo com sua teoria, os sinais de alerta das pessoas propensas a tirar a própria vida são as seguintes:
ü  1°) Falam a respeito do suicídio.
ü  2°) Sentem depressão.
ü  3°) Têm um passado de tentativas frustradas.
ü  4°) Procuram se despedir de quem gostam (isto é, visitam parentes e amigos, doam objetos de que gostam muito).
ü  5°) Apresentam mudanças abruptas de comportamento; ou seja, estão muito deprimidas e, de repente, ficam bem.
Segundo os psicólogos, as causas que podem levar uma pessoa ao suicídio são muitas, tais como: ansiedade, depressão, alcoolismo, drogas, separação conjugal, fracasso financeiro ou no relacionamento amoroso, problemas sexuais, rejeição, traição, insegurança, timidez, problemas de saúde, remorso, opressão, possessão, entre outras, pois a lista pode ser imensa.
     John White escreveu sobre o suicídio em As máscaras da melancolia: “Num momento desses, não é de fé que precisam, mas da assistência de pessoas competentes e cheias de fé, para que as vigiem até que o devido equilíbrio de suas mentes seja restaurado e, com ele, a fé que achavam ter perdido”. John White, no seu livro (que alias eu indico), MASCARAS DA MELANCOLIA, cita a escala de Zung, para medir a depressão. Escala de Zung para Auto- avaliação da depressão. Confira:

    Observação: (Se quisermos cura interior sigamos o que nos diz I Pedro 5: 6: "Lançando sobre Ele toda vossa ansiedade porque Ele tem cuidado de vós." E o salmista nos disse: "Lança os teus cuidados sobre o Senhor e Ele te susterá" (Salmos 55: 22). Esta é a receita para a cura interior e não perdoando a antepassados, inclusive a Deus, e fazendo regressão e cometendo suicídio espiritual!).
     O suicídio a luz da Bíblia! No Antigo Testamento, temos apenas quatro casos de suicídio.
         O rei Saul e seu escudeiro: ao ser derrotado na batalha, temendo ser ridicularizado e torturado por seus inimigos, jogou- se contra a ponta de sua própria espada, e seu escudeiro, vendo isso, seguiu o exemplo de seu senhor, morrendo ao seu lado. (1 Samuel 31: 4- 6).
         Aitofel: enforcou- se em casa, por ter tido o seu conselho rejeitado. (2 Samuel 17: 23).
         Sansão: causou a própria morte ao provocar um colapso no templo onde os terríveis inimigos do povo de Deus, os filisteus, estavam realizando uma grande comemoração pagã. Na ocasião, três mil pessoas morreram. (Juízes 16: 30).

       No Novo Testamento, temos um caso, o famigerado caso de Judas Iscariotes, o traidor, que se enforcou depois de haver jogado as trinta moedas de prata sobre o pavimento do templo diante do sumo sacerdote e dos anciões. (Mateus 27: 3- 5). Um dos textos bíblicos que nos chamam a atenção sobre essa atitude de Judas foi registrado por Lucas quando menciona que alguns dias antes de suicidar- se satanás entrara em Judas Iscariotes: “Entrou, porém, satanás em Judas...” (Lucas 22: 3). O que nos leva a entender que o suicídio também pode ocorrer por possessão ou, no mínimo, por uma poderosa influência do diabo sobre os filhos da desobediência.
        Encontramos na Bíblia várias pessoas que escreveram a respeito de sentimentos como a tristeza: “O meu espírito se vai consumindo, os meus dias se vão apagando, e só tenho perante mim a sepultura” (Jó 17: 1). O profeta Elias: “... já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais” (1 Reis 19: 4). Jonas, disse: “Peço- te, pois, ó Senhor, tira- me a vida, porque melhor me é morrer do que viver” (Jonas 4: 3). O Salmista disse: “Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando todo o dia” (Salmos 38: 6). O próprio apóstolo Paulo, por varias vezes, relata como ele se sentia a respeito do seu sofrimento de seus sentimentos: “Que tenho grande tristeza e continua dor no coração” (Romanos 9: 2). Jesus também falou a respeito de seus sentimentos: “A minha alma está cheia de tristeza até a morte: ficai aqui, e velai comigo” (Mateus 26: 38).
     Uma coisa é, num momento extremo de angustia, alguém desejar morrer. Outra coisa, totalmente diferente, é o impulso doentio de alguém que deseja matar- se. Note que os heróis da fé sempre apelaram para Deus, o doador da vida, lhes permitisse morrer, que o próprio Senhor interrompesse o fôlego de vida deles, pois somente assim poderiam estar com Ele: “O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar dela” (1 Samuel 2: 6).
      O suicídio é obra do diabo, não precisamos de muito s estudos bíblicos para condenarmos esse ato. Jesus veio: “... para que tenham vida, e a tenham em abundancia” (João 10: 10b). Partindo deste principio toda e qualquer atitude que infrinja a lei divina quanto à valorização da vida é totalmente condenável.
      Agostinho declarou: “O suicídio é o fracasso da coragem”. O suicido é condenável porque destrói todos os atos futuros de liberdade. Que é uma prática tão irracional que lhe falta verdadeira base lógica. Dr. Normam L. Geisler escreveu: “Até mesmo a eutanásia, uma forma de dar cabo à própria vida, é uma contradição em termos, porque o ato final ‘contra si mesmo’ não pode ser ao mesmo tempo, um ato ‘em prol se si mesmo’”. E se a base do amor ao próximo é amar a si mesmo, não amar- se é à base do ódio e da vingança contra o semelhante, o que viola completamente o segundo mandamento: “O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22: 39).
       Deus é o doador da vida, presente e futura. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus; destruir o próprio corpo é desonrar o Criador. “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Coríntios 6: 19).
       Considerando que não somos de nós mesmos, mas de Deus, por termos sido criados por Ele, a iniciativa de uma pessoa de tirar a própria vida significa que ela está- se colocando acima de Deus e agindo com autoridade maior que a do Senhor, o autor da vida. “Sabei que o Senhor é Deus; foi ele que nos fez, de não nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto” (Salmos 100: 3). É o Senhor que tem estabelecido às normas de conduta para a nossa vida presente e para toda a eternidade. Portanto, aquele que comete suicídio não tem a salvação em Cristo Jesus.
      Se o suicídio é o fracasso da coragem, o medroso não herdará o reino dos céus: “”Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte” (Apocalipse 21: 8). Os que cometem suicídio não ama o próximo como a ti mesmo e violam terrivelmente o sexto mandamento do Senhor: “Não matarás” (Deuteronômio 5: 17). Amado! Nem mesmo o amor pela vida nem mesmo o desejo de suicídio devem ser colocados acima da vontade de Deus. 
     Se você ainda não aceitou a Jesus como Salvador e Senhor de sua vida, te convido a orar em alta voz de todo seu coração para Jesus Cristo: “Deus, tem misericórdia de mim de mim, eu sou pecador. Receba- me agora por amor de Cristo. Limpa- me dos meus pecados pelo Seu precioso sangue, derramado na cruz por mim; e enche- me com Seu Santo Espírito. Ensina- me a orar a cada dia; para que eu possa saber o Teu querer na minha vida através da Sua Palavra, a Bíblia; e ajuda- me a adorar- te e servir em comunhão com a Tua Igreja. Eu te agradeço Senhor Jesus Cristo. Amém!”. Se você fez esta oração, escreva- me acerca disso, estarei a sua disposição para ajuda- ló no seu caminho em Cristo! Pastor Elias Fortes.
      

5 comentários:

  1. O inferno é um lugar melhor que a terra atualmente.
    Lá, você não terá que se preocupar com emprego, com contas a pagar, não será xingado pelas pessoas, não terá vizinho chato te incomodando, etc.
    Os inconvenientes são a dor e a sede, mas isso é melhor do que viver na terra do jeito que ela está.

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    1. Não seria melhor você pensar nas vantagens de morar no céu para sempre?

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    2. Amigo! Faço um convite. Leia esta mensagem, reflita nela! http://pastoreliasemmissoes.blogspot.com.br/2014/12/os-que-estao-nos-sepulcros-ouvirao-sua.html

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  2. Caro Diego Rodrigues, as palavras de Jesus em Mateus: “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma” (Mateus 10: 28a), sabemos que a vida nos dia de hoje não está valendo nada, matam apenas para ver o barulho do corpo caindo, mas ouça! Existe uma parte que Jesus diz, e mais arrepiante que a outra: “... temei, antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (Mateus 10: 28b). O inferno não encarcera apenas carne e sangue, mas a imaginação, o pensamento, a criatividade e a esperança. E ele o faz de forma permanente. Antigamente, os prisioneiros de Veneza eram encarcerados num prédio cujo o único acesso era por uma ponte sobre um canal. A ponte, que ainda existe, é chamada de Ponte dos Suspiros, pois nenhum prisioneiro que a atravessasse fazia o caminho de volta. O inferno confina as suas vitimas e faz Alcatraz parecer um acampamento de escoteiros!
    C. S. Lewis disse que não existem relacionamentos interpessoais lá. É um confinamento solitário. Uma vez lá, todos os sentimentos de ligação, amizade e amor estarão perdidos para sempre.
    Diego, alguns anos atrás eu pensava exatamente como você. Mas, hoje, a maior alegria da minha vida foi ter aceitado a Jesus com Senhor e Salvador da minha vida, pois creio que o céu é um lugar real. Em João 14, Jesus declarou isso. Ele usa a palavra grega topos, que significa exatamente isto: um lugar. Um local. Jesus diz aos seus discípulos: “... vou preparar- vos lugar” (João 14: 2).
    Jesus não foi o único que considerou o céu como lugar, embora só isso já fosse suficiente para mim. Antes de ser martirizado, Estevão o primeiro diácono da igreja, disse: “Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus” (Atos 7: 56).
    João declarou: “... olhei, e eis que estava numa porta aberta no céu” (Apocalipse 4: 1).
    Não é nenhuma ideia abstrata ou figura de retórica. O céu é um lugar real, com pessoas e anjos de verdade. Vida, alegria e paz verdadeiras.
    E lá está o meu verdadeiro lar. De fato, todos os que aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas estão indo para lá.
    C. S. Lewis disse a respeito do céu: “Todas as coisas já dominaram a sua alma em profundidade foram apenas sinais dele. Lampejos tantalizantes, promessas nunca cumpridas em sua plenitude, ecos que morreram ao chegar aos seus ouvidos. Mas se ele fosse de fato manifesto, se fosse ouvido em eco que não morresse, mas crescesse até se transformar no próprio som, você saberia. Sem qualquer sombra de dúvida você diria: ‘Finalmente, aqui está aquilo para que fui criado’”.
    Diego! Espero ansiosamente ver você lá. Hoje é o dia aceitável. Aceite a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida, e certamente nos encontraremos lá. Pastor Elias Fortes.

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  3. A PAZ DO SENHOR JESUS

    MUITO BOM O BLOG CONVIDO A CONHECER O MEU http://bibliaapalavradedeus.blogspot.com.br/ E MEU CONTATOS NAS REDES SOCIAIS FACEBOOK/TWITTER/INTAGRAM/FALECOMWALLACE, E UMA SUGESTÃO COLOCA A OPÇÃO NO SEU BLOG ´PARA PESQUISAR ASSUNTOS

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