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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O TRIUNFO TEMPORÁRIO DA IGREJA


Jesus profetizou: “Eu edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16: 18). Mediante tantas promessas gloriosas, concretas e seguras, como podemos explicar uma situação de fracasso e decadência de uma igreja, se a mesma é eleita e soberana? Porque de tantas inovações na igreja moderna? A Bíblia nos da à resposta. Deus permite que isso aconteça para provar os fiéis: “E até importa que haja entre vós diferenças, para os que têm a aprovação de Deus se manifestem no vosso meio” (1 Coríntios 11: 19).
      É verdade que cada ser humano tem liberdade de expressar seus pensamentos, por mais exóticos que sejam, porém, causa- nos estranheza o fato de os agentes dessa ideia excêntricas encontrem adeptos, e muitos acreditarem nessas inovações. Os fundadores das seitas costumam dizer que receberam revelações diretas de Deus. Geralmente essas revelações contradizem a Bíblia. Seus adeptos muitas vezes, deixam a Bíblia para seguir seus lideres. Todo líder que procura impor uma inovação com base em suas supostas revelações, como doutrina básica de sua religião deve ser rejeitada. “Se alguém ensina outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavra, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmia, ruins suspeitas” (1 Timóteo 6: 3- 4).
      A inovação na “unção”: Lembre-se! “Quando acaba a unção, começa a inovação”.  A unção não foi manifesta para consolidar um emblema denominacional, exaltar um líder carismático, ou criar um novo movimento organizacional. Em Atos capítulo 2, nós podemos ver dois grupos de pessoas se manifestando no pentecostes.
       O primeiro grupo: Eles reconheceram o poder evangelístico manifestos no momento, não havia nenhum showmans, nenhum espetáculo humano foi registrado, eles disseram: “... Todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus. Todos se maravilhavam e estavam perplexos, perguntando uns aos outros: Que quer dizer isto?” (Atos 2: 11- 12).
       O segundo grupo: Foram chamados de zombadores: “Outros, porém, zombando, diziam: Estão cheios de vinho” (Atos 2: 13). A Bíblia fala algo muito interessante para nós nesta questão: “... Cheio de mosto” (Atos 2: 13b). Mosto- (Grego. Gleukos), normalmente se refere ao suco de uva não fermentado. Aqueles que zombavam dos discípulos talvez hajam empregados este termo, ao invés da palavra mais comum no NT para “vinhos” (oinos), porque sabiam que os discípulos de Jesus usavam somente este tipo de vinho doce, não fermentado, neste caso, sua zombaria seria sarcástica, como se dissessem: “estão cheios de suco de uvas”.
      É lamentável o conceito errôneo existentes em algumas cátedras sobre o assunto “unção”, ou o “ser cheio do Espírito Santo”.  Certos modismos criados por pastores “meninos”, como; Gestos espetaculares, gritos irritantes, cai- cai nos púlpitos, caretas, fisionomias de retardados ou embriagados, muitos copiam as “danças do candomblé”, parecem mais ser praticantes de capoeira ou artes marciais do que pregadores do evangelho. Estes, de tudo falam, menos, do caminho da salvação. Lembre- se! Os discípulos foram cheios da unção divina para anunciar as grandezas de Deus e não para brincar de “rétété” ou ficarem berrando “RECEEEBA” “PEGA AI”, Esses “moleques” espirituais se apresentam como detentores da unção e distribuem- na toda a hora e em todo momento. “Unção esta que serve para tudo”. Derrubar pessoas no chão, fisionomias de alienados mentais, embriagados, a unção bíblica não derruba ninguém, mas; levanta vidas para Deus. “... Todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus” (Atos 2: 11).
      A igreja esta em decadência quando rejeita a Palavra de Deus. Sobre a unção nos lemos: “Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” (Atos 10: 38).
      A invenção e banalização da cura Divina, muitos pastores “meninos” usam a cura divina para autopromoção, enfatizam apenas a cura divina e fazem dela um comércio lucrativo. É vontade de Deus que os crentes usufruam dos benefícios das curas divinas hoje em dia. A igreja apostólica praticava as curas, conforme o desejo de Jesus. A autoridade do trecho de Mateus 10: 1 nunca foi rescindinda. “Chamando a si os seus doze discípulos, deu- lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda sorte de doenças e enfermidades”.
    É importante observar que ninguém, no Novo Testamento, exigia cura. As pessoas vinham a Jesus pedir- lhe que as curasse. Não olhavam a cura como direito, mas um gracioso privilégio a elas estendido. Claro está, porém, que o privilégio da cura não elimina o sofrimento pela causa de Cristo. E, sempre que tais sofrimentos tornam- se necessário, devemos estar preparados para seguir o exemplo do Mestre: “Para isto fostes chamados, porque também Cristo padeceu por vós, deixando- vos o exemplo, para que sigais as suas pisadas” (1 Pedro 2: 21). Não devemos considerar a cura divina um substituto às praticas de boa saúde física e mental. Jesus reconheceu a necessidade de afastar os discípulos das multidões para que pudessem descansar por algum tempo: “... Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco. Porque havia muitos que iam e vinham, e não tinham tempo para comer” (Marcos 6: 31).
      Não conheço nenhuma pesquisa autorizada que tenha estabelecido que os crentes, em média, vivam mais que as pessoas de qualquer segmento da sociedade. Entretanto, não há razão (além da dieta mais saudável e do estilo de vida) para que isso acontecesse. A Bíblia não promete mais longevidade para os crentes, assim como não há fundamentos bíblico para orar por isso. Antes, aos cristãos é prometido perseguição e martírio. “Eu vos envio como ovelha ao meio de lobos. Portanto sede prudentes como serpentes e simples como as pombas” (Mateus 10: 16).
     Há uma “invenção” de que o cristão que está cheio do Espírito e anda em fé nunca deveria ficar doente ou sentir dor. Eles afirmam que “a cura está na redenção”, uma idéia que é derivada da declaração de Isaias: “... pelas suas pisaduras, fomos sarados” (Isaías 53: 5). Pedro, todavia, nos faz saber que essa afirmação não se refere à cura de doenças, mas do pecado: “Levando ele [Jesus] mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados” (1 Pedro 2: 24).
    Em relação à cura de males físicos lemos: “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si...” (Isaías 53: 4). Essa promessa foi cumprida no ministério de cura de nosso Senhor na terra e, portanto não se relaciona à continuidade da cura de nosso corpo atualmente. Essa interpretação nos foi apresentada com muita clareza: “E, chegada a tarde, troxeram- lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaias, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (Mateus 8: 16- 17).
     É claro, cada bênção que recebemos está “na redenção”. A verdade é que, por meio da morte redentora e da ressurreição de Cristo, temos a promessa de algo muito melhor e superior que a cura perpétua desse corpo corrompido pelo pecado a fim de prolongar nossa vida aqui neste “... presente século mau...” (Gálatas 1: 4). Temos a promessa de um novo corpo, como o de Cristo ressurreto, um corpo glorificado, e da vida eterna em um novo universo sem pecado nem sofrimento.
     Todos aqueles que pensam que “a cura está na redenção” como uma “garantia de que os cristãos nunca ficarão doentes nem morrerão”, estão eles mesmos mortos ou em vias de morrer. Nenhum deles foi capaz de prolongar sua vida substancialmente. Alguém poderia pensar que esse ensinamento fosse verdadeiro, assim, pelos menos alguns que advogam isso, de fato, poderiam ter prolongado sua vida acima da média, mas esse não é o caso.
     Quanto às orações pelos que estão doentes ou morrendo, muitas delas são respondidas por Deus de forma miraculosa. Portanto, no fim, todas as pessoas morrem e, usualmente, não muito depois dos setenta. Isso é o que a Bíblia ensina.
       A invenção da “teologia” da prosperidade feita pela arrogante e rica igreja dos últimos dias. “Dizes: rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta. Mas não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” (Apocalipse 3: 17). Não é pecado ter dinheiro e bens materiais, conquanto a Bíblia condene o amor às riquezas. Muitos personagens bíblicos foram ricos sem perder o temor a Deus. Para o Senhor, o importante é o lugar que o dinheiro ocupa em nossos corações: “... se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração” (Salmos 62: 10).
        A arrogante e rica igreja dos dias de hoje, ensina a “determinar”, a exigir, outorgar as bênçãos dos céus. Para essa igreja “mimada”, ser pobre é estar sobre maldição, é ser possuidor de algum “encosto”, diferente do que nos ensina as Escrituras: “Pois pareceu bem á Macedônia e à Acaia fazer uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” (Romanos 15: 26 grifo meu). Não seria mais fácil repreender o “encosto” da pobreza desses “pobres santos”?
        O apostolo Paulo estaria sob um forte ataque do “demônio da miséria” em Roma? Pois, já que morava de aluguel neste lugar! “Paulo ficou dois anos inteiros na sua casa alugada, e recebia a todos os que visitavam” (Atos 28: 30 grifo meu).
         Paulo estaria sendo “manipulado” pelo “demônio da miséria” ou um “encosto” ao declarar: Sei passar necessidade, e também sei ter abundância. Em toda maneira, e em todas as coisas aprendi tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundancia, como a padecer necessidade” (Filipenses 4: 12 grifo meu). Note que Paulo diz: “... aprendi a contentar- me em toda e qualquer situação” ele não diz para nós nos “conformar- mos” com as situações.
         Os “empresários da fé” e falsificadores da Palavra de Deus que são muitos e note, que eles possuem um grande publico, onde promovem o “culto da barganha” em seus “altares de favores” dizem que é preciso um alto valor de oferta, para que possam receber uma benção igualmente grande. Usam esta estratégia a fim de enriquecerem a custa de incautos que também erram, ao priorizarem a prosperidade material e o bem estar físico. “Por ganância farão de vós negócio, com palavras fingidas. Para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme” (2 Pedro 2: 3).
         A pobreza nunca será sinônimo de derrota, maldição diabólica ou falta de comunhão com Deus. Nenhuma pessoa normal jamais se esqueceria do Senhor por colocar o coração na pobreza! Mas, infelizmente não podemos dizer o mesmo sobre a riqueza!
        Quanto a sua Igreja, Jesus declarou: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja...” (Mateus 16: 18b), a confissão de Pedro feita anteriormente dizendo: “... Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16: 16b), é a pedra (fundamento) em que Jesus edificou a sua igreja.
         Esta é a primeira condição para uma igreja ser edificada, eleita e consolidada como triunfante na terra. Centralizar a pessoa de Jesus em sua liturgia de culto, em sua base doutrinaria e em seu modus vi vende (uso e costumes), quando uma igreja altera sua conduta inovando seu culto litúrgico, quando sua mensagem deixa de ser cristrocêntrica, e passa a centralizar um emblema denominacional, um líder carismático ou um sistema organizacional, esta igreja perderá sua eleição e soberania e estará prestes a ser rejeitada e quando isso ocorre esta rejeição, inicia- se uma decadência rápida e desenfreada acompanhada de reveses e repetidos fracassos, parece até contraditório, paradoxal, mas é a mais pura verdade.  
         É o momento de intercedermos pelas nossas igrejas, para que aja o genuíno arrependimento que é o caminho para restauração. Quando de forma humilde e sincera, uma igreja reconhece sua apostasia e se volta rapidamente ao Senhor Jesus, Ele promete seu restabelecimento e renovação espiritual. Pastor Elias Fortes.

2 comentários:

  1. Graça e paz pastor!! Aprendi muito com essa mensagem sobre a unção, cura divina, prosperidade e sobre o vinho. Gostaria que o senhor me esclarecesse uma divida: É correto fazer a oração do Pai Nosso, pois oramos o Pai nosso todos os dias na minha casa. Aguardo a resposta!

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  2. A paz do Senhor Marlene! Antes de abordar este tema, gostaria de salientar que essa oração não deveria ser chamada da "Oração do Pai Nosso". Pois, essa não é a oração que Jesus orava e nem deveria ser repetida, palavra por palavra, por ninguém.
    Esse era um padrão de oração: "Portanto, vós orareis assim" (Mateus 6: 9, grifo meu). Jesus ensinou a seus discípulos em resposta à solicitação: "Senhor, ensinas- nos a orar" (Lucas 11: 1).
    Marlene você pode ficar desapontada, mas essa oração deveria se chamar: "a oração dos discípulos". Pois, quando Jesus ensinou esse padrão ou modelo, disse aos seus discípulos: "Quando orardes, dizei:: Pai, santificado seja o teu nome..." (Lucas 11: 2 grifo meu). Portanto não há sugestão de que o próprio Jesus sempre fez essa oração. A grande verdade é, que isso seria totalmente inapropriado para Ele, pois a oração inclui a frase: "Perdoa- nos os nosso pecados" (Lucas 11: 4), algo que Jesus, sendo sem mácula, nunca oraria.
    Marlene! Essa oração era para seus seguidores orarem, era um modelo ou um padrão para os seguidores de Cristo, e não para usarmos de vãs repetições, que alias a Bíblia alerta! "E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis a ele, pois vosso Pai sabe do que necessitais, antes de lho pedirdes" (Mateus 6: 7- 8). Espero que tenha te ajudado em sua duvida, que Jesus abençoe cada dia mais a sua vida. Pastor Elias Fortes.

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