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sábado, 30 de julho de 2011

PENSAIS NAS COISAS QUE SÃO DE CIMA

Vivemos os últimos instantes da igreja na face da terra; muito em breve seremos arrebatados para junto do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Embora a Bíblia nos ensine a pensar nas coisas que são de cima: “Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Colossenses 3: 2). Infelizmente, milhares de crentes estão com os seus pensamentos e preocupações somente neste mundo, muitas igrejas através de suas lideranças, não vivem mais a expectativa do arrebatamento. Transformaram a casa de oração em casa de comércio, “cassinos espirituais” verdadeiros covil de ladrões, são os “modernos empresários da fé”.
        Em um desses cassinos espirituais, o empresário da fé falou. “pastor que não ensina a teologia da prosperidade é um idiota”, Jesus nos alertou sobre essa igreja arrogante dos últimos dias: “Dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta. Mas não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” (Apocalipse 3: 17).
        Nesses cassinos espirituais, ensinam a correr atrás de cura, milagre e prosperidade, estão importando agiotas internacionais da fé, para suas construções de pirâmides (obras mortas). Os cultos de adoração a Deus foram substituídos por “sessões de descarrego”, “shows da fé”, “concentrações de milagres” “campanhas de prosperidade”. Tudo isso acompanhados de seus “patuás ungidos”, e seus livros de “auto- ajuda”.
        Nessas igrejas cassinos, não há preocupação com a santificação, oração, renuncia (negar a si mesmo). A ponto de muitos não acreditarem mais na vida futura e gloriosa com Jesus. E quanto a você? Tem pensado nas coisas que são de cima ou nas riquezas deste mundo? Você crê que na vida futura com Jesus nós iremos conhecer uns aos outros?
     Que no céu, na vida futura e gloriosa que aos salvos foi preparada na glória, haveremos de nos conhecer uns aos outros, é um fatos comprovado nas Escrituras. A Bíblia nos ensina que a morte física da pessoa salva é comparada ao sono: (Atos: 60; Mateus 27: 52 53; João 11: 11, 14; 1 Tessalonicenses 5: 10). Assim como alguém é despertado do sono físico e continua lembrando-se do passado e conhecendo- se uns aos outros como antes, igualmente quando o corpo do salvo, que estava dormindo por causa da morte no seio da terra, for despertado por meio da ressurreição física, no momento da vinda de Cristo, continuará lembrando o passado e conhecendo- se uns aos outros.
     A nossa alma imortal. O nosso espírito é imortal. A alma e o espírito não morrem. O termo sono, descrevendo morte dos salvos, não se refere nem a alma nem ao espírito do homem, pois ambas são imortais: “Não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma. Temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mateus 10: 28).
     Se com a morte física, nossa alma e nosso espírito não morrem, logicamente morrendo fisicamente nossa pessoa não perde a consciência, apesar de o corpo material estar dormindo inconscientemente no seio da terra. Se é provado pela Bíblia, que antes da ressurreição do corpo material, nossa pessoa continua consciente, sabendo tudo o que se passa, será bíblico e lógico admitir que depois da ressurreição física, tal consciência continuará existindo. No Futuro nossa alma e nosso espírito irão viver em nosso corpo ressuscitado. Se entre a morte e a ressurreição de nosso corpo, nosso espírito e nossa alma consciente continuará existindo depois da ressurreição física.
     A alma é a vida do corpo. O espírito é a vida da alma. Com a morte física o salvo não perde a consciência, e, a continuidade de sua consciência, é prova irrefutável que na vida futura iremos nos conhecer uns aos outros.
     A consciência do espírito e da alma, depois da morte física, é provada na Bíblia Sagrada.
        Com a morte do corpo a alma não morre. (Mateus 10: 28).
        Para Deus todos vivem. (Lucas 20: 38).
        “Hoje estarás comigo no paraíso”. (Lucas 23: 43).
        Com a morte o espírito não morre, vai para Deus. (Lucas 23: 46; Eclesiastes 12: 7).
        Na hora da morte, Jesus recebe o espírito. (Atos 7: 59).
        Moisés e Elias falaram com Jesus 1. 500 anos após morrerem. (Mateus 17: 3).
        Após a morte física, vamos habitar com o Senhor. (2 Coríntios 5: 8; Filipenses 1: 23).

      Na hora da morte, o espírito e a alma separam- se do corpo, mas não morrem. Continuam vivendo, com plena consciência de si mesmos, com todas as faculdades mentais e atividades, sejam salvos ou perdidos.
      Três nomes descrevem o mesmo lugar onde o salvo ficará aguardando o dia da primeira ressurreição, paraíso, ou seio de Abraão, ou debaixo do altar. Nesse período está em plena consciência, sabendo tudo o que se passa aqui na terra: (Apocalipse 6: 9- 11).
      Em Lucas 16: 19- 31 temos a história do homem rico e Lázaro. Os dois, através da morte física, se separaram de seus corpos, tanto o que morreu salvo, como o que morreu perdido. Lázaro, o que morreu na salvação, foi levado (sua alma) pelos anjos para o seu de Abraão (v. 22). O rico, que morreu na perdição (seu corpo, como o de lázaro, foi sepultado (v. 22), foi para o Hades (v. 23). Lázaro, que estava salvo, o rico, que estava perdido, continuavam perfeitamente conscientes de si mesmos, de tudo que estava ao redor deles e de tudo que acontecia na Terra (v.v. 23- 31).
      Lázaro, que morreu na salvação, não porque fosse doente ou pobre, pois a doença e a pobreza não salvam ninguém, mas porque havia aceitado o plano divino da salvação. Apesar de sua alma estar no seio de Abraão, que é o lugar intermediário dos salvos entre e a ressurreição, Lázaro estava consolado, (v 25).
      Lembre- se que tanto no caso da alma do rico, como a do pobre, uma salva, outra perdida, o espírito de cada um estava nelas, porque o espírito é a vida da alma. O rico nunca tinha visto Abraão (Havia dois mil anos que Abraão havia morrido) pôde agora conhecê- lo e chamá- lo pelo nome. Note que o rico havia morrido na perdição e havia entre ele e Abraão uma barreira intransponível.
     A alma fora de nosso corpo conhece tudo, pois a verdadeira imagem de Deus no homem é o espírito e a alma. A alma é o corpo espiritual e o espírito é a vida deste corpo. Por causa da fraqueza, no nosso corpo material, hoje não podemos ver, conversar, ou reconhecer uma pessoa que morreu há dois mil anos. Depois da morte física, mesmo antes da ressurreição, haverá esta possibilidade, como fica provado pela história do homem rico e Lázaro e pelo incidente ocorrido com as almas embaixo do altar, (Apocalipse 6: 9- 11).
     Com a ressurreição, nosso corpo será transformado em um corpo incorruptível, poderoso, espiritual, glorioso e semelhante ao corpo de Jesus Cristo: (1 Coríntios 15: 42- 44, 49; Filipensses 3: 21; Mateus 13: 43; 1 João 3: 2).
     Infelizmente muitos ricos deste mundo, estarão em tormentos na eternidade “Porque estou atormentado” (Lucas 16: 24), o dinheiro para nada lhe servira neste lugar de horror, as lembrança dos familiares será constante: “Pois tenho cinco irmãos” (Lucas 16: 28). Será neste lugar de tormentos que muitos irão dar valor a pregação, mesmo sendo anunciado por homens supostamente “mal vestidos” (Mateus 3: 4). O rico implorou: “Para que lhes dê testemunho” (Lucas 16: 28). Para esse rico em tormentos, a pregação de Jesus agora passa a ter valor, infelizmente tarde demais “Não junteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e onde os ladrões arrombam e roubam. Mas ajuntais tesouros no céu, onde nem a traça e a ferrugem destroem e onde os ladrões não arrombam e nem roubam. Pois onde estiver o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração” (Mateus 6: 19- 21). O rico em tormentos agora clama: “A fim de que não venham também para este lugar de tormento” (Lucas 16: 28). 
      Lembre- se! Caixão não tem gaveta, e em cortejo fúnebre não vai caminhão de mudança! É muito triste ver que muitos “garimpeiros espirituais” estão transformando muitas igrejas em verdadeira serra pelas, estão interessados apenas no ouro e na prata: “As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas de traça" (Tiago 5: 2). Jesus nos advertiu: “O que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? (Mateus 16: 26).
     Amigo! Você tem pensado nas coisas que são de cima? Não se trata de posição financeira, e sim em aceitar a Jesus como Senhor e Salvador de nossas vidas, pois: “Uns se dizem ricos sem ter nada; outros se dizem pobres, tendo grandes riquezas” (Provérbios 13: 7).
     A igreja caminha rapidamente para o arrebatamento, e Jesus procura uma noiva amorosa e não uma “patricinha gananciosa”, quer pensar em algo? Comece com as coisas que são de cima! “Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Colossenses 3: 2). Pastor Elias Fortes                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         

sábado, 16 de julho de 2011

O DIABO VAI A IGREJA?



    O desenvolvimento tecnológico das ultimas décadas abriu largas avenidas para a pregação do Evangelho por meio da mídia, principalmente pelo rádio e pela televisão, dando assim acentuada visibilidade a um fenômeno muito antigo e nada recomendável: o culto à personalidade. Muitos pregadores mencionam o tempo todo o Diabo e seus agentes. Certa feita; ouvi e vi um líder, aos berros ensinar “uma oração de fogo” a igreja: “Diabo! Tinhoso, fedido e mal cheiroso, nós vamos pisar em sua cabeça”. A igreja em pé fazia gestos como se estivesse pisando na cabeça do inimigo.
   Hoje em dia, é muito comum ouvirmos pessoas bradando: “Agora, eu vou cantar essa canção para Satanás ouvir”. E alguns desavisados têm a coragem de ir mais longe nessa euforia gospel, pregadores que aos berros gritam ao microfone: “Se não for verdade, eu rasgo essa Bíblia”.
      O resultado? Pessoas “amarrando, queimando”, usando jargões de programas e novelas dentro das igrejas: “Só Jesus nesta causa”, “pelas chagas de Cristo”.
      Uma irmã me procurou um dia desses e me falou: “estou compondo hinos pastor!”, empolgado falei: “A irmã pode cantar um hino que compôs?”. “Claro! Disse ela na maior alegria: “JESUIS AUMENTA A MINHA FÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ, QUEÉÉÉÉ PRA QUE EU POSSA PISA EM LUCIFÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ!”´ e ainda finalizou me perguntando: "Pegou o mistério pastor?".
   Pregamos para sacudir o inferno, ou para “abalar” o coração dos pecadores? Cantamos para o diabo ouvir, ou para adorar a Deus? Nossa missão é chamar o inimigo para briga ou fazer a vontade de Deus? Não precisamos xingá- lo de “capeta”, “cão”, “chifrudo”, pois não é nada disso que a Palavra do Senhor nos recomenda, pelo contrário! “Contudo, semelhantemente também estes falsos mestres, sonhando, contaminam a sua carne, rejeitando toda a autoridade, e blasfemam das dignidades. Mas, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: O Senhor te repreenda” (Judas 8, 9 grifo meu).
      O “culto a personalidade” chegou ao seu ápice!  Muitos pregadores estão derrubando uma estiva de pessoas nas igrejas, para demonstrar o quanto são “poderosos”. Esquecem eles que, Jesus veio levantar as vidas que estão caídas, através do seu poder!
    Halloween gospel? Ao invés de perguntar "doces ou travessuras!", a pergunta é: "O pastor? Vai ter rétété no culto hoje?", nesta festa de travessuras não pode faltar, o super sopro, com efeitos especiais, logicamente que ele vem acompanhado de uma dancinha. E para criar um clima digamos, de “baile do horror” o pregador coloca muitos suspense ao berrar ao microfone: “DIABO, EU ORDENO QUE VOCÊ VOLTE PARA O INFERNO, DE ONDE NUNCA DEVERIA TER SAÍDO!”. Ele ta no inferno?
       Diante dessa exposição  eu lhe pergunto: "O diabo vai à igreja?" Você que é fã do “culto a personalidade” certamente não irá gostar do que vai ler! Afinal! Onde esta o diabo? O inimigo deve gostar desses circos gospel. Ele nunca esteve no inferno! E, se o próprio Deus permite que ele seja o deus deste século: “... nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”. (2 Coríntios 4: 4). Como poderíamos mandá- lo para o inferno? Espere ai, porque tem mais! Alguns "peritos em demônios", não apenas insultam, debocham, como também falam os seus nomes, mesmo que a Palavra de Deus nos ensina que ele é o pai da mentira, e que não é para ter os seu nomes em nossa boca. “As dores daqueles que correm após outros deuses se multiplicarão. Não oferecereis as suas libações de sangue, nem tomarei os seus nomes nos meus lábios” (Salmos 16: 4).
      No “culto da personalidade”, faz- se necessário “amarrar” e “não dar legalidade” ao inimigo, pois tudo, absolutamente tudo... O que ocorre é determinado pelo “mundo espiritual”. Nesse caso, quando um crente mente ou se prostitui, faz isso porque foi dominado por espíritos malignos, e não porque cedeu à tentação?
   No “culto a personalidade” o ser humano não tem, responsabilidade pelo pecado, e não há nenhuma necessidade de santificação, mesmo que contrariando a Palavra: “Segui a paz com todos, e a santificação; sem a santificação ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12: 14).                                                                                                                                                  Neste “culto a personalidade” basta levar umas “quedas”, requebrar um pouco, dançar um retété, pular o plépléplé, e “amarrar”, "queimar" todos os demônios à nossa volta para termos santidade perfeita! Amigo! E as obras da carne? O que fazemos com Gálatas 5: 19- 21? Rasgamos da Bíblia?
     Recentemente ouvi a seguinte analogia! “Um homem estava indo a uma festa à fantasia, vestido de diabo. Ele usava uma malha inteira vermelha, com chifres e rabo. No caminho para festa, seu carro enguiçou numa estrada, na região rural... a única luz que consegui ver vinha de um prédio situado do outro lado de uma plantação; era uma igreja. Ele foi até lá pedir ajuda, sem se lembrar de como estava vestido e pensando: “Os crentes podem me ajudar a consertar o carro”. Assim que passou pela porta, todos entraram em pânico. Teve gente se jogando pela janela e outros se empurrando para fugir pelos fundos, mas uma pessoa não fugiu... Uma velhinha ficou ali de pé, desafiadoramente, com sua bengala. Ele a olhou e ela o encarou. Então, apontou a bengala na sua direção e disse: “Agora escute aqui, Diabo, eu posso ter sido membro desta igreja por cinqüenta anos, mas durante todo esse tempo sempre estive do seu lado”.
      Não creio que muitas senhoras idosas em nossas igrejas, sejam emissárias consciente do adversário. Entretanto, milhares de cristãos de todas as idades e origens permitem que o inimigo os use, e o mais triste é que muitos desses crentes estão exercendo cargos dentro de muitas igrejas. A realidade é, se você quer procurar o diabo hoje, comece atrás dos púlpitos de muitas igrejas, pois é de lá que vem as piores mentiras disfarçadas de verdade!      “Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transfigurando- se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, pois o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transformem em ministros da justiça. O fim deles será conforme as suas obras” (2 Coríntios 11: 13- 15).
       O apóstolo Pedro, o primeiro líder da igreja, escreveu estas palavras: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão  que ruge procurando alguém para devorar” .   (1 Pedro 5: 8).
       No “culto a personalidade” há inventores de “demônios da luxuria”, “demônios das drogas”, “demônios da ira” é, na melhor da hipótese, um exemplo de ênfases mal colocadas, e na pior, uma ilustração de como a desculpa “o diabo levou- me a fazê- lo!" Tornou- se a teologia prevalecente de uma subcultura cristã, que busca desesperadamente bodes expiatórios, e diga- se de passagem: "o que não faltam são os bodes!".
  A mentira, por exemplo, não é um demônio, necessariamente... Conquanto haja espíritos da mentira (1 Rs 22: 22), e sim uma obra da carne (Cl 3: 9). O “culto a personalidade” é “recheado” de mentiras, cai bem uma ilustração que recentemente: “Certo dia, um pai levou sua filha à praia para juntos fazerem piquenique, mas não conseguia persuadi  La a entrar com ele nas águas geladas do Atlântico. Então, teve uma ideia  Acendeu uma fogueira na praia, pôs um pouco d´água numa chaleira e colocou- a no fogo. Quando a água começou a ferver, pegou a chaleira e, com toda a cerimônia, verteu a água fervente no oceano e disse a sua filha: “Agora está quente, você pode entrar”.
       Radiante, a menina entrou nas águas. O que ela viu não foi um oceano cheio de água fria, mas a chaleira de água quente.  Essa história ilustra a maneira como o inimigo nos tenta. Ele borrifa o oceano da falsidade, que as pessoas só vêem a verdade, não a falsidade... E assim, milhões entram nesse oceano, sem perceberem que foram enganadas.
       Sim! O diabo vai à igreja através deste oceano, o oceano da falsidade e da mentira. Há somente uma coisa que preocupa o diabo: a nossa comunhão com o Senhor, pois, quando nos sujeitamos a Jesus Cristo, temos poder, de fato, para resistir ao diabo, fazendo- o fugir de nós: “Sujeitai- vos, pois a Deus. Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4: 7). Você já sujeitou sua vida ao Senhor e Salvador Jesus Cristo? Ou esta ao levando ele na igreja, através da mentira e falsidade! pastor Elias Fortes. 

quinta-feira, 14 de julho de 2011

EDIFÍCIOS DE DEUS

Diante do “evangelho da conveniência”, onde milhares de vidas estão sendo atraídas por mercenários da fé, prometendo cura física, prosperidade, a ponto de falar que a Nova Jerusalém esta aqui, neste mundo onde jaz no maligno. Suas “mensagens” em nada têm haver com Cristo! Usam e abusam da mídia para criticar seus desafetos e para venderem seus produtos e patuás, construído a custa dos neófitos seus “impérios terrenos”; esquecem eles que essa casa terrestre será desfeita, e quando a demolição chegar! Será que muitos desses “construtores de mão de obras barata” terão acesso a um edifício não feito por mãos humanas? “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (2 Coríntios 5: 1).
       Infelizmente dentro de nossas igrejas temos milhares de construtores de “castelos de areias”. Vão à igreja apenas por conveniência, atrás de curas, proteção, milagres e prosperidade, mas, jamais se envolveram na obra do Senhor. Milhares de vidas que vivem um “evangelho” raso e superficial que jamais permitiram que o Espírito Santo realizasse uma obra de escavação em suas vidas e removesse os “entulhos” do pecado dos seus corações. O que você sabe a respeito de construções de edifício? Você já esteve em um canteiro de obras?
       Se fôssemos perguntar a um engenheiro sobre um edifício ficaríamos surpresos! Muitos homens trabalhando, maquinas removendo terra e entulhos, projetos antecipados, demolição de benfeitorias anteriores, descarga de caminhões de cimento e a colocação de vergalhões de aço como reforço. Tudo isso para ter um fundamento firme e seguro. “Nele todo edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor” (Efésios 2: 21).
      Pare por um momento e tente imaginar a si mesmo como um prédio. De que tamanho ele é? É uma estrutura de um só andar? Um edifício de dez andares? Ou talvez um arranha- céu de quarenta  ou cinqüenta andares? Ou você esta confiando nesta casa terrestre que em breve será demolida. Como anda os fundamentos de sua “construção espiritual”? Pois, sobre ambas as construções, a que construiu na rocha e a que construiu na areia, haverá enchentes, deslizamentos de terra e ventanias, o que irá fazer a diferença nessas “tempestades” é fundação, os fundamentos em que foram apoiadas! Leia atentamente (Mateus 7: 24- 27).
      Poucos são os que realmente colocam suas vidas (solos) nas mãos carpinteiro de Nazaré! Você pode realmente falar: “Em obras: Espírito Santo de Deus trabalhando?”. O processo de “escavação” é lento e doloroso, mas, necessário, pois a aflição é para Deus a tesoura de podar a vinha, a fim de prepará- La para dar mais fruto. Mas, quem quer ouvir falar de aflição? Pois, os construtores de “castelos de areias” e “mão de obra barata”, prometem: “Parem de sofre não sofra mais!”. “Vê, eu te purifiquei, mas não como a prata; provei- te na fornalha da aflição” (Isaías 48: 10).
     Em nenhuma parte da Bíblia você achará o “evangelho João pé de feijão”, podemos orar pela cura em nome de Jesus, mas as pessoas continuarão envelhecendo e milhares de pessoas continuarão lotando os hospitais enfermas, podemos orar pela paz, mas a violência continuará matando pessoas. Jesus nos alertou: “Disse- vos estas coisas para que em mim tenhais paz. No mundo tereis aflições. Mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo” (João 16: 33).
      Você pode fazer “correntes do lenço, da rosa, da fogueira” a ponto de dar voltas na lua, mas, jamais você encontrará paz neste mundo, lamento desapontar a muitos, mas o “evangelho da Alice no país das maravilhas” não existe! A aflição segundo dicionário Aurélio: Agonia, mágoa, tristeza, dor, ansiedade, preocupação. Somente em Jesus encontraremos a paz, o mundo pode até te proporcionar momentos de “prazer, diversão, alegria, euforia, status, poder”, mas, jamais a verdadeira paz que todos almejam. Victor Hugo escreveu: O sofrimento é um fruto: Deus não permite que cresça em ramos frágeis demais para suportá- lo.
     Veja bem, a altura determina qual profundidade Deus precisa cavar antes de colocar o fundamento apropriado. Nenhum ser humano pode suportar o peso da benção de Deus sem a obra correspondente da cruz penetrando até o mais intimo da alma. Lembre- se! Deus promove pessoas preparadas. “Disse- lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa se tornou a pedra angular; o Senhor fez isto, e é maravilhoso aos nossos olhos?” (Mateus 21: 42).
       Você quer ser uma pessoa como um arranha- céu espiritual? Que sangra toda a situação para extrair cada bocado de maturidade que possa obter? George Mueller escreveu: É maravilhoso observar o que Deus pode fazer com o coração partido, se Ele conseguir recolher todos os pedaços.
      Como esta a tua “construção espiritual” neste mundo? Você construiu na rocha? Esta passando pelo processo escavação espiritual e sente que esta subindo cada degrau com Jesus? Ou você construiu a sua casa na areia? Não se preocupa com a fundação. “Não adianta pastor! O meu programa de construção em minha vida já se encontra em estágio avançado”. Continue construindo, atinja as alturas precárias do sucesso e prosperidade. Evite os conceitos espirituais, ignore os fundamentos espirituais, mas, saiba que a sessão de zoneamento do céu decretou que qualquer nova construção ira apresentar sérios danos em potencial para mim, minha família e meus vizinhos: “Ou aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, pensais que foram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Não, vos digo! Antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lucas 13: 5).
      Atenda o aviso! Pare a construção, deixe os seus planos. Ande em humildade diante de Deus, deixe o Espírito Santo ajudar na “demolição” do que é velho. Deus fará uso das suas plantas seu material e suas técnicas de construção, a escavação é necessária, pois somente assim atingira a rocha. A honestidade e o sofrimento vão compensar, quando estivermos reunidos com Ele em nosso eterno lar: “Pois somo cooperadores de Deus, vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus” (1 Coríntios 3: 9). Pastor Elias Fortes.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A FILHA DE JAIRO

Jairo representa a maioria da cristandade. Como ele, sabemos que Cristo é a nossa única esperança e, no momento da crise, corremos para Ele e prostramo- nos a seus pés, em busca de misericórdia. Jairo tinha uma boa medida de fé, também. Ele pediu a Jesus que impusesse as mãos sobre a criança para que esta “fosse salva e vivesse”. “Senhor, és tudo o que ela precisa. Tens todo o poder, e podes impedir sua morte”. Em resposta a esse homem, Jesus foi com ele.
      Muitos crentes, na posição de Jairo, encher- se- iam de grande esperança no consentimento de Jesus.  Mas poderiam também defrontar- se com um terrível pensamento: “O que poderá acontecer se estiver atrasado? É maravilhoso ter Jesus ao lado, mas, preciso de tempo. Preciso de Jesus e de tempo!” Se for assim, temos uma fé limitada e precisamos de uma perspectiva diferente. Se contamos com Jesus e sabemos quem Ele realmente é... a ressurreição e a vida... Podemos descansar em nossos espíritos e dizer aos nossos corações conturbados: “Jesus transcende o tempo. Não preciso de mais tempo, apenas dEle!”
     AquEle que venceu a morte tem todo o poder sobre ela: “Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer”. (João 5:21). A evidência está nos mortos que Ele ressuscitou. Jesus proclamava seu poder sobre a morte: “Eu sou a ressurreição e a vida” (João 11: 25).
     Porém, os crentes nominais, ao lado da cama da menina, certamente tinham fé limitada. Enquanto havia um fio de vida, Jesus era desejado e necessário. Provavelmente antes dela morrer, essas pessoas: “Sim, cremos que Jesus é o grande médico e curador. Nada é impossível para Ele, pois, sabemos que tem todo o poder. Porém, vem rápido, Senhor... ela pode morrer a qualquer instante!”  Que fé era essa? Apenas uma fé limitada à sepultura, que morre quando as coisas parecem perdidas.
     Essa era a fé que Maria de Betânia possuía: “... Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido” (João 11: 32), a  mesma dos vizinhos e amigos de Lázaro: “Mas alguns objetaram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer que não morresse?” (João 11: 37). Maria, Marta, e as demais pessoas em volta da sepultura, tinham fé limitada, que não comportava a ressurreição.
      Do mesmo modo, o grupo à volta da filha de Jairo, perdeu a pouca fé que possuía, quando a menina morreu. Posso vê- los tomando seu pulso e declarando- a morta. A primeira providência, antes de iniciados os preparativos do funeral, foi notificar a Jesus que Ele não era mais necessário. E mandaram um mensageiro a Jairo: “... Tua filha já morreu; por que ainda incomodas o mestre?” (Marcos 5: 35).
      Essas palavras devem ter parecido tão definitivas a Jairo: “Tua filha está morta!”. Será que acreditamos nestas suas palavras: “... vem à hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que ouvirem, viverão. Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo” (João 11: 25, 26)? E se cremos, entendemos suas conseqüências para o nosso cotidiano?
     Ao falar de mortos levantando ao som de sua voz, Jesus não está se referindo apenas à ressurreição final. Ele descreve seu poder atual para levantar tudo o que está morto. Todos nós temos um cemitério secreto em nossas vidas, algo ou alguém que abandonamos há muito tempo. Nós o enterramos e escrevemos na lápide a data de sua morte. E jamais consideramos a possibilidade de vê- lo ressuscitado, mesmo pelo poder atual de Cristo.
     “Tua filha está morta!” Não estariam elas soando também aos seus ouvidos: “Seu casamento está morto, seu ministério está morto, seu filho está morto pelo pecado... não incomode o Senhor”? Em outras palavras: “Porque insistir, se tudo está acabado?”
      Quando a noticia chegou a Jairo, ele pode ter também pensado em dispensar o Mestre: “Obrigado, Senhor. Sei que fizeste o melhor. Bom seria aquela mulher com fluxo de sangue não tivesse atrasado, ao tocar a bainha de tuas vestes. Eu realmente tinha fé. Sabia, no meu intimo, que minha filha viveria, se tivesses chegado enquanto ainda respirava”.
       Porém, necessidade alguma pode estar fora do alcance de Jesus! Aquelas palavras terríveis nada significam para Ele. Lembre-se! Jesus nunca desiste dos mortos. A melhor tradução para Marcos 5: 36 é esta: “Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente”.
     A chegada de Jesus à casa de Jairo é uma cena lamentável, agiram como se Jesus fosse se ajuntar aquele grupo de pranteadores, “Antes tarde do que nunca!”. “Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus o alvoroço, os que choravam e os que pranteavam muito. Ao entrar, lhes disse: Por que estais em alvoroço e chorais? A criança não está morta, mas dorme. E riam- se dele” (Marcos 5: 38- 40). Outra versão diz: “... riram- se dele com escárnio”.
    É esta a razão de haver tanta comoção na vida das pessoas: não crer que Jesus tem o poder da ressurreição.  Talvez elas não acreditem haver na demora um plano de Deus. Acham que Ele está atrasado e que as coisas foram longe demais. Não crêem que Jesus possa estar operando em alguma coisa da qual desistiram. Quantas vidas estão mortas no crak e vagueiam pelas ruas vendendo o corpo? Quantos casamentos foram sepultados no ódio? Milhares de vidas estão mortas no pecado e sem nenhuma esperança!
     Nossa fé deve afirmar que o poder de Jesus vai além do limite da morte. Devemos olhar para tudo o que está morto e asseverar: “Jesus nunca desiste dos mortos. E jamais esteve tão desejoso de mostrar seu poder, como neste momento!” Não podemos desistir daquilo que Jesus deseja, por mais inatingível que nos pareça. Leia atentamente este verso: “... Tendo Ele, porém, mandado sair todos, tomou o pai e a mãe da criança e os que vieram com ele, e entrou onde ela estava. Tomando- a pela mão, disse: Talita cumi, que quer dizer: menina, eu te mando, levanta- te. Imediatamente a menina se levantou e pôs- se a andar...” (Marcos 40- 42).
     Quando desejamos mais de Jesus, o que é considerado morto pode voltar à vida. Observe que, na história de Jairo, o Senhor não estava interessado em mostrar seu poder aos incrédulos. Ele ordenou aos que estavam na sala não contarem a ninguém o ocorrido: “Não digam o que vocês viram. O milagre está entre nós, nesta sala!” Aqueles que se mantêm firmes na fé, estão destinados à gloriosa manifestação do poder de ressurreição de Cristo! Somente você e Ele conhecerão o milagre na intimidade Jesus o surpreenderá, e o deixará emocionado, e sua glória ser- lhe- á mostrada.
     Para todo cristão que morre, um funeral é uma celebração. E nós temos a alegria de dizer para nossos filhos que há uma razão para ter esperança, pois a grandeza atual de Cristo pode ser resumida neste verso poderoso: “A vida estava nele...” (João 1: 4). Pastor Elias Fortes

quarta-feira, 6 de julho de 2011

"VOCÊ É O QUE COME"

O antigo provérbio é verdadeiro: “Você é o que come”. A saúde do nosso corpo está diretamente relacionada ao que comemos e bebemos. Jesus disse que a sua carne deveria ser a dieta principal: “... se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos”. (João 6: 53).
    Os judeus não puderam compreender tal pensamento, por isto “... muitos dos seus discípulos o abandonaram, e já não andavam com Ele” (João 6: 66). Diziam: “... duro é este discurso; quem o pode ouvir” (João 6: 60).
    Diante do “evangelho fast- food” que nos é apresentado, milhares de vidas estão sofrendo de uma epidemia espiritual, “obesidade mórbida espiritual”. Uma geração de pastores mercenários e seguidores bem nutridos, mas muito mal alimentados pela Palavra de Deus. Ovelhas que tornaram- se tão fracas e enfermas pelo pecado que não podem comer um alimento mais forte.
     Ouça cuidadosamente, uma vez mais, as palavras de Jesus: “... eu vivo pelo Pai; também, quem de mim se alimenta, por mim viverá” (João 6: 57).
      Os que sofrem de obesidade mórbida espiritual, não querem exercitar- se espiritualmente, vivem de fábulas humanas, atrás de benção, curas e muita prosperidade! “Mas rejeita as fábulas profanas e velhas. Exercita- te a ti mesmo na piedade” (1 Timóteo 4: 7).
     É com muita tristeza que ouvimos “Uma multidão”, “concentração de fé”.  A multidão; discípulos, que estavam apenas atrás do pão e do peixe abandonaram a Jesus quando Ele falou a respeito do alimento espiritual: “A partir de então, muitos dos discípulos voltaram atrás e já não andavam com ele”. (João 6: 66).
      Uma multidão de ovelhas “obesas”, fracas e enfermas, preferem antes criticar os ensinamentos que lhes incomodam. Tendem a leviandade e ao divertimento, e se esquecem da genuína palavra de Deus. Por causa dos muitos alimentos desagradáveis, seus apetites espirituais encontram- se insensíveis. Essas ovelhas “inchadas” desprezam a farta mesa divina, trocando- a pelos “lanches” do mundo. “Os olhos deles estão inchados de gordura; não têm limite as imaginações do seu coração” (Salmos 73: 7).
     Nossas igrejas estão “inchadas” de uma multidão que só querem o “pão e o peixe”, vivem apenas atrás de milagres e revelação, benção e vitória sem santidade. Crentes que continuam na cobiça e na idolatria. Infelizmente, muitos ainda se alimentam à mesa de demônios, servindo aos seus apetites sensuais. Em seguida, tentam chegar à mesa do Senhor para se deleitarem com os justos. Isso leva somente a fraqueza e morte espirituais, porque aqueles que são enganados não distinguem o verdadeiro pão de Deus.
      Tomo a televisão como um dos primeiros exemplos. Poucas atividades atraem tanto os cristãos quanto essa. A televisão é particularmente uma forma traiçoeira de idolatria, milhares de crentes tornaram- se “obesos espirituais” devido a sua programação. Uma fonte de luxuria! Contudo, mesmo sabendo disso, literalmente milhões de cristãos sentam- se à frente de seus televisores, hora após hora, dia após dia, aceitando uma dieta que contém todo tipo de lixo para amargurar o coração de Deus. “O meu povo consulta a sua madeira, e a sua vara lhe responde, porque o espírito de luxúria os engana, e eles, prostituindo- se, apartam- se do seu Deus” (Oséias 4: 12).
     Nada poderia ser mais claro para mim do que o sofrimento de Deus, não pela televisão em si, mas pela dependência que ela gera nos cristãos. Isso é uma afronta a um Deus santo! O Espírito Santo geme, com gemidos inexprimíveis, por causa das multidões de crentes cegos espiritualmente, que recusam a deixar de beber dessa cisterna imunda. Se Jeremias pudesse testemunhar este espetáculo triste e deprimente... Milhões de servos de Deus distraindo- se em frente á televisão todos os domingos, sorvendo toda a luxúria, crime e avareza, em vez de estarem à mesa de Deus comendo o seu pão... O profeta iria chorar e lamentar- se. Ele certamente clamaria ao Senhor: “... o meu povo trocou a sua glória por aquilo que é de nenhum proveito... a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas” (Jeremias 2: 11, 13).
     Passamos tanto tempo à mesa comendo com nossos inimigos (a TV é apenas um exemplo), nos aconselhamos, nos detemos e finalmente nos assentados a sua mesa (Salmos 1: 1). Como Deus apreciaria ter aquele tempo desperdiçado para alimentar- nos com o verdadeiro pão da vida! Não será tarde demais para virar a mesa do diabo? Para entrar na Casa de Oração e nos alimentarmos com o verdadeiro pão de Deus? E livrar nossas vidas e lares de tudo que manche e polua nossas mentes? Em que mesa você esta assentado neste momento?
     Cristo declarou a seus discípulos: “Uma comida tenho para comer que vós não conheceis... A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou, a realizar a sua obra” (João 4: 32, 34). Ele também lhes deixou esta instrução: “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará” (João 6: 27). Não ousemos perder o segredo do vigor espiritual. Assim como Cristo vivia pelo Pai, devemos também receber nossa vida alimentando- nos de Cristo. Alguém me falou: “Se nos estivéssemos realmente atentos ao arrebatamento da igreja, não haveria pregadores na televisão”.
     O pão de Deus é distribuído diariamente à igreja, assim como o maná, para os israelitas no deserto. A Bíblia diz que Deus o enviou para humilha- los (Deuteronômio 8: 16). Não que o maná fosse comida de gente pobre, pois na verdade era o pão dos anjos (Salmos 78: 25), mas foram humilhados porque tinham de procurá- lo diariamente. Lembrava- lhes isso que Deus possuía a chave da despensa. Eram forçados a esperar, e admitir continuamente que somente Ele era a fonte de seu sustento.
     Os cristãos, hoje, são humilhados do mesmo modo. O que recebemos de Cristo ontem, diz- nos Deus, não suprirá nossas necessidades hoje. Devemos admitir que, sem o suprimento diário do pão celeste, ficaremos famintos espiritualmente, fracos e desamparados. Devemos vir à mesa do Senhor com regularidade, e mantermo- nos cotidianamente alimentados. Devemos nos conscientizar de que jamais teremos, em nossas vidas, mais suprimento para um dia de esforço! Precisamos perguntar- nos honestamente: Em que mesa estaremos assentados quando o Redentor vier subitamente a Sião? Pastor Elias Fortes.