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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O RUGIDO DO LEÃO

Hoje é o dia de provar a misericórdia de Deus, em vez da sua justiça; do seu amor, em vez do trovão do seu poder, pois: “Eis que o juiz está à porta” (Tiago 5: 9).
      Tivessem todos os homens um profundo senso dessa realidade. Naquele dia será revelada cada obra interior de toda a alma humana; cada apetite, paixão, inclinação, afeto, com suas várias combinações, com cada temperamento e disposição que constituem o caráter complexo de cada individuo. Assim estará claro e infalivelmente visto quem era justo e quem era injusto, e em grau cada ação, pessoa ou caráter era boa ou má.
      As advertências estão em toda a Bíblia. Advertências essas que estão sendo ignoradas devido à multiplicação dos falsos profetas, que anuncia a “paz verdadeira”, diluída em um “evangelho” de cobiça e prosperidade financeira, exatamente como foi nos dias do profeta Jeremias. “Então disse eu: Ah! Senhor, Senhor, os profetas lhes dizem: Não vereis espada, e não tereis fome. Deveras, dar- voz- ei paz verdadeira neste lugar” Jeremias 14: 13).
      Milhares de pessoas não são capazes de ver o quão próximo estão do dia de acerto de contas. Estamos atentos a essa advertências?
      Uma advertência clara, esta no livro de Amós, a profecia de Amós; se aplica à nossa geração, como se fosse recortada das manchetes de hoje. Em verdade, a mensagem de Amós é uma profecia dupla; foi dirigida não apenas ao povo de Deus em seus dias, mas também à igreja de agora, em nosso tempo.
      Amós descreve Deus como um leão que ruge, pronto para atacar Israel com julgamento: “Rugiu o leão, quem não temera? Falou o Senhor Deus, quem não profetizará?” (Amós 3:8). O profeta declara: “Deus se levantou como um leão que ruge, pronto para atacar à presa. E ao ouvir esse rugir do leão, tenho de avisar”.

O Senhor estava usando Amós para despertar Israel. Qual era a mensagem?  Deus estava prestes a enviar julgamento sobre o povo, devido à malignidade e corrupção devastadoras. Naturalmente, Deus nunca julga um povo sem primeiro levantar vozes proféticas para preveni-lo. “Certamente, o Senhor Deus não fará cousa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas” (3:7). Agora, Amós vendo a nuvem do juízo se formando, é compelido a dizer: “Tocar-se-á a trombeta na cidade, sem que o povo se estremeça? Sucederá algum mal à cidade, sem que o Senhor o tenha feito?” (3: 6). A mensagem de Amós aqui é uma advertência clara para todos nós para que aja arrependimento genuíno em nossos corações: “Deus fez soar a trombeta de advertência para Seu povo. Mas ninguém se alarmou”.

    Nos dias atuais, muito poucos querem ouvir mensagem que tenha a ver com julgamento. “Devemos anunciar as boas- novas, não aterrorizar os irmãos”. Muitos dizem: “Não compete às nós julgarmos uma nação!”. A realidade bíblica é que muitas nações já estão debaixo de julgamentos do Senhor. Já estamos experimentando “gotas” da taça da ira de Deus. “... e tempo de destruíres os que destroem a terra”. (Apocalipse 11: 18). 
    O Senhor fala segundo o Seu querer. E Seu Espírito nos provê forças para ouvir Sua palavra. Glória a Deus, pois, ainda há servos ungidos proclamando sua Palavra.

   Ao profetizar, Amós se dirige às nações gentílicas em torno de Jerusalém. Certamente esses pagãos cairiam sob a ira de Deus. Eles estavam roubando as fronteiras de Israel, travando guerra contra ele, e matando seus filhos.

Contudo, agora Amós diz: “Ouvi a palavra que o Senhor fala contra vós outros, filhos de Israel” (Amós 3:1). O rugir do leão era contra o próprio Israel. O povo de Deus estava prestes a ser punido por corromper a pura adoração ao Senhor: “De todas as famílias da terra, somente a vós outros vos escolhi; portanto, eu vos punirei por todas as vossas iniquidades” (Amós 3: 2).

   Há uma lei divina que ressoa por todas as escrituras. Ela diz, basicamente: “Quanto maior a medida da graça derramada sobre um povo, maior será o julgamento que cairá sobre esse povo, se a graça de Deus for desprezada”. Se um povo recebeu muita verdade, ele é mais responsável. E se corromper essa verdade, seu julgamento será dobrado.
    Muitos ministros declaram: “Deus não é assim. Não é Ele que está por trás dessas tragédias. Tudo isso é obra do diabo”. “Não é tempo de aterrorizar o povo de Deus com essas mensagens infundadas e inúteis. É momento de vigiar, orar e evangelizar o mundo”.  Eles não conhecem a Bíblia. Preste atenção às seguintes palavras de Amós: “... vos deixei de dentes limpos em todas as vossas cidades e com falta de pão em todos os vossos lugares; contudo, não vos convertestes a mim, disse o Senhor” (Amós 4: 6). Deus está dizendo claramente ao povo, que Ele está prestes a causar um colapso econômico em seu meio. “Além disso, retive de vós a chuva, três meses ainda antes da ceifa; e fiz chover sobre uma cidade e sobre a outra, não; um campo teve chuva, mas o outro, que ficou sem chuva, se secou” (Amós 4: 7). O Senhor claramente controla o clima, seja ele bom ou mau. O que estamos aprendendo com os terremotos, maremotos, vendaval e enchentes? Nada! Baixou as águas, logo voltam para o materialismo desenfreado e a idolatria.

“Andaram duas ou três cidades, indo à outra cidade para beberem água, mas não se saciaram” (Amós 4: 8). Deus controla a seca. E agora mesmo, estados inteiros estão tendo de racionar água. Em breve toda a água potável será transformada em sangue coagulado, é isso que esperamos? Esta tudo ai na sua Bíblia, quem esta anunciando essas profecias, mediante as profecias de paz e prosperidade dos falsos profetas?

“Feri-vos com o crestamento e a ferrugem; a multidão das vossas hortas, e das vossas vinhas, e das vossas figueiras, e das vossas oliveiras, devorou-a o gafanhoto” (Amós 4: 9). As pragas inundarão as nossas cidades “Feri-vos” (Amós 4: 9). Quem é o responsável por todas essas coisas? Deus quer que fique bem claro em nossas mentes: Ele está por trás de tudo. “Enviei a peste contra vós outros à maneira do Egito; os vossos jovens, matei-os à espada, e os vossos cavalos, deixei-os levar presos, e o mau cheiro dos vossos arraiais fiz subir aos vossos narizes; contudo, não vos convertestes a mim, disse o Senhor” (Amós 4: 10).

    Amigo! Você não pode me dizer que o Senhor não está por trás de todos os julgamentos que estamos experimentando. Muitos ministros apresentam Deus como um avô bonzinho e meio caduco e que faz todos os caprichos de seus netos. É claro, o Senhor é misericordioso e trás graça. Mas o quê esses pastores não entendem é que os julgamentos de Deus são a Sua misericórdia e a Sua graça. Ele está dizendo: “Voltem para mim. Tive de enviar essas correções para purificar a nação, e receber sua atenção. Vocês chegaram tão fundo no pecado, que ficaram cegos. Agora julgamento é a única linguagem que entenderão. Tudo isso é por causa do amor que tenho por vocês”.

     Amós fala dos julgamentos de Deus como “grandes tumultos” (Amós 3: 9). A palavra tumulto significa estado de confusão. Em outras palavras, milhares de pessoas levando o caos e a transtornos através de grandes ataques de violência e terror. Enquanto a maiorias dos atalaias estão dormindo nas torres de seus castelos.

Por que... não sabe fazer o que é reto, diz o Senhor, e entesoura nos seus castelos a violência e a devastação” (Amós 3: 10). O que Amós quer dizer aqui quando se refere a palácios? Ele está falando do que chamaríamos grandes negócios ou enormes corporações. Amós declara: “Os teus castelos serão saqueados” (3: 11). Amós prediz uma peste de medo, jamais visto na humanidade, olhe em sua volta! Milhares de vidas sofrendo da síndrome do pânico, depressão e angustia: Jesus profetizou que a psique do homem moderno seria abalada. “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra as nações ficarão angustiadas e perplexas pelo bramido do mar e das ondas” (Lucas 21: 25).  Não é preciso conversar com um sobrevivente de um tsunami, para aprender esta lição. Esta tudo ai nas Escrituras. Quem esta anunciando essa mensagem?

    “Um inimigo cercará a sua terra, derribará a tua fortaleza” (Amós 3: 11). Será que as palavras do profeta poderiam vir em hora mais certa? Ele avisa: “Um inimigo vai jogar longe a sua coroa de esplendor. Esses palácios de poder e bens nos quais vocês se gloriam, serão arrasados até o solo”.

    Após tudo isso, um leão econômico aparecerá, devorando a riqueza e a prosperidade daqueles que se enriqueceram pelo roubo: “Como o pastor livra da boca do leão as duas pernas ou um pedacinho da orelha, assim serão salvos os filhos de Israel que habitam em Samaria com apenas o canto da cama” (Amós 3:12).
     Quando um leão se apossa da presa, ele devora até chegar ao osso. É exatamente isso que Amós diz que o inimigo fará com os luxuosos ricos. Ele não vai deixar nada senão reduzidos restos das riquezas conseguidas ilegalmente. Amós lhes diz: “Vocês achavam estar seguros por causa dos milhões guardados. Mas um leão urrando vai devorar tudo; quando acabar, não vai sobrar nada senão carcaça”.

   As escrituras afirmam que o julgamento começa pela casa de Deus. Na verdade, antes de atacar qualquer nação, o Senhor revelará Sua ira na igreja: “Ouvi e protestai contra a casa de Jacó... No dia em que eu punir Israel, por causa das suas trangressões, visitarei também os altares de Betel” (Amós 3: 13-14). A casa de Jacó aqui representa a igreja, o povo de Deus. “Pois já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus...” (1 Pedro 4: 17).

   Amado! Pense no que Amós profetiza nesse ponto: Deus certamente julgaria toda nação que se virasse contra Ele. Ele permitiria que adversários ímpios pilhassem e aterrorizassem estas nações. E toda pessoa que se voltasse para os prazeres do mundo e para a corrupção, seria humilhada e diminuída. Contudo, em meio a todas essas coisas, a primeira preocupação de Deus ainda seria a Sua igreja. Ele se preocupa com o Seu povo, com aqueles que se chamam pelo Seu nome.

   Não importa se o governo remove o nome de Deus dos tribunais, das escolas e dos lugares públicos. Nada disso faz sofrer o Senhor mais do que o mal presente em Sua igreja. Deus ri das tentativas tolas dos ímpios em empurrá-Lo para fora da sociedade.

   O dia de acerto de contas dessas pessoas já chegou. Nesse exato momento elas estão sendo visitadas pela Sua ira. Mas quem mais fere o Senhor é a Sua própria família. Ele se entristece mais profundamente pela corrupção de Seus filhos.

   O Senhor então focaliza o quê estava ocorrendo nos altares de Israel. O nome Betel quer dizer “casa de Deus, local de pura adoração”. No passado foi dito o seguinte sobre esses altares: “O Senhor está neste lugar” (Gênesis 28:16). Em verdade, Jacó chama Betel de “temível lugar” (Gênesis  28: 17). Com isso ele quis dizer lugar de reverência, porque Deus manifestou Sua presença lá.

     Betel é onde Jacó recebeu a visão da escadaria subindo ao céu. Era um lugar santo de adoração, onde Deus encontrava os que O buscavam em pureza. Com frequência, por toda a história de Israel, o Senhor referiu a Si próprio como “o Deus de Betel”. E certa ocasião, Ele instrui Jacó a retornar a Betel para restaurar os altares.

Em resumo, Deus estava dizendo a Israel: “Vou julgar sua nação corrupta. O mundo vai tremer por causa da guerra e da violência que virá sobre vocês. Vou mandar enchentes, secas, pestes, ferrugem nos vegetais. A economia será demolida, suas riquezas serão devoradas. No entanto, ao mesmo tempo em que faço essas coisas, também visitarei Betel. Vou derramar julgamento sobre o Meu povo, porque corrompeu os Meus altares. Vou puni-lo por causa da adoração iníqua”.

     Isso já tinha acontecido anteriormente em Betel. Quando Jeroboão se tornou rei, ele corrompeu a adoração: “Pelo que o rei... fez dois bezerros de ouro; e disse... vês aqui teus deuses... Pôs um em Betel e o outro, em Dã. E isso se tornou em pecado, pois que o povo ia... para adorar... e. constituiu sacerdotes que não eram dos filhos de Levi” (I Reis 12:28-31).

   Jeroboão erigiu ídolos nos lugares de adoração. Depois pegou elementos criminosos da sociedade, pessoas cujo coração não estava em Deus, e os nomeou sacerdotes. A adoração em Israel se corrompeu inteiramente, porque provinha de corações iníquos e maus. Então, desde o reinado de Jeroboão até os dias de Amós, Deus depreciou Betel, considerando-o um lugar de miscigenação, mistura. (Não é isso que estamos presenciando dentro de nossas Igrejas?) Ele finalmente julgou essa falsa adoração. Ele derrubou o altar, e acabou com ele.

   Infelizmente; nos dias de hoje, permanece um espírito de Betel na igreja. É uma posição de apostasia espiritual. E sua principal característica é uma adoração de miscigenação programada para atrair multidões. É uma demonstração exterior da carne, cheia de zelo e exuberância. Mas não tem nenhuma santidade. E é uma armadilha que está enlaçando muitos nesses últimos dias. Quanto mais essas pessoas crêem que essa adoração é de Deus, mais cegas se tornam. E o Senhor está pronto para julgar tudo isso. Ele avisa: “Se você está envolvido nessa adoração corrupta, estará apenas multiplicando os pecados”. Um missionário da Coréia falou: “O louvor do Brasil e como enorme lago, bonito, mas sem vida”. Temos pouca adoração, é o resto é shows!
    Novamente Deus volta a falar: “Oferecei sacrifício de louvores do que é levedado, e apregoai ofertas voluntárias, e publicai-as” (Amós 4:5). Por que Ele diz isso? É porque a lei proibia levedo em carne oferecida para ser consumida pelo fogo (Levíticos 2: 11). Além disso, pão com fermento era só para os sacerdotes. Igualmente, toda oferta voluntária de pão deveria trazer “bolos asmos amassados com azeite, obreias asmas untadas com azeite” (Levíticos 7: 12). Essas ofertas não fermentadas serviam como ilustração. Significavam orações que fossem puras. Por todas as escrituras, o fermento é visto como um tipo de pecado carnal. Era às vezes usado para se referir à lepra. A mensagem de Deus aqui é clara: “As suas ofertas de louvor estão cheias de carnalidade. Só aceito sacrifícios santificados, ofertados por mãos limpas e corações puros. Não pode haver fermento, nenhuma indulgência carnal, na Minha presença”. “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente” (Salmo 24:3-4).

Exteriormente os adoradores de Betel eram muito religiosos. Zelosamente faziam os sacrifícios a toda manhã. E eram fiéis no dízimo e nas ofertas. Novamente, Deus insiste: “Cada manhã, trazei os vossos sacrifícios e... os vossos dízimos” (Amós 4: 4). Ele via tais pessoas começar cada dia com louvor e adoração. Alegravam-se ao ir às reuniões de louvor. Em verdade, o movimento de adoração de Betel ficou tão popular, que se estendeu às cidades da região, de Betel a Gilgal, a Berseba.

Mas o Senhor avisava a todos: “Porém não busqueis a Betel, nem venhais a Gilgal, nem passeis a Berseba... Betel será desfeita em nada” (Amós 5: 5). Deus estava prestes a derrubar tudo. Ele consumiria todos os sacrifícios fermentados de louvor e adoração. Por que? Porque “deitais por terra a justiça” (Amós 5: 7).

   Deus ainda possui um remanescente santo e separado, cujos sacrifícios de louvor são puros. São santos piedosos que não estão presos aos cuidados do mundo. O seu louvor tem o som de poderosas águas que jorram. E estão quebrantados diante do Senhor, em santa reverência por Ele. Desta reverência provêm gloriosos gritos de louvor. Não são “artistas” que não fazem mais sucesso no mundo e agora resolveram “explorar” o mercado gospel.

   Porém multidões dentro da igreja estão sempre procurando coisa nova. Desejam maneiras novas e estimulantes de se adorar a Deus. Então buscam altares de Betel, onde o louvor é alto e alegre, da para ir de bermudão e boné. Mas a adoração nesses lugares é dirigida por homens que não pranteiam pelo pecado existente na casa de Deus. Seu louvor pode ser exuberante e cheio de cores. Mas inexiste a verdadeira presença de Cristo. E inexiste proteção contra os enganos da carne.

  Provavelmente foi estimulante tomar parte nas reuniões de louvor em Betel. Mas os adoradores não tinham interesse nas coisas de Deus. Eles não ajudavam os pobres, nem atendiam ao necessitado. Antes, seu louvor era cheio de carnalidade e fermento. Amós previne: “Buscai ao Senhor...para que não irrompa na casa de José como um fogo” (Amós 5: 6). Igualmente, desejo oferecer esse aviso do Senhor: o seu pastor não está pregando uma palavra que expõe o pecado? Não há uma repreensão piedosa, um chamado ao arrependimento, uma advertência para abandonar o pecado? Então você provavelmente está adorando em um altar de Betel. E corre grande perigo de ser enganado e ir para o inferno, sei que não são palavras “agradáveis”, mas essa é a verdade.

   Deus declarou: “Visitarei também os altares de Betel; e as pontas do altar serão cortadas e cairão por terra” (Amós 3: 14).

     Essa palavra é devastadora para aqueles que estão “brincando de igreja”. No Velho Testamento, o altar de madeira do templo tinha quatro pontas nos cantos. Essas pontas eram cobertas por metal, e tinham a forma de chifres de carneiro. Os chifres representavam o direito do santuário. Agarrando-se a eles, o infrator da lei se colocava sob a graça salvadora e protetora de Deus. Quando era menino, ouvi muitos antigos santos dizendo: “Estou seguro, Senhor. Agarrei-me nas pontas do altar”.

    Vemos esse tipo de santuário ilustrado na vida de Adonias, filho de Davi. Esse rebelde tinha tentado usurpar o trono de Israel. Mas o outro filho de Davi, Salomão, determinou prisão e morte para Adonias. Em pânico, Adonias fugiu para o templo, e se agarrou às pontas do altar. Sua vida foi poupada “Porém Adonias temeu a Salomão e, levantando- se, foi apegar- se às pontas do altar” (1 Reis 1: 50).

    Agora Deus estava dizendo a Amós que cortaria essas impressionantes pontas de proteção. O Senhor iria arrancar as pontas do altar, e jogá-las ao chão. Isso significava que o povo não ficaria mais sob Sua proteção. Pelo contrário, ficaria sujeito a grande engano. Não teriam nenhuma segurança contra falsas doutrinas, ou falsa adoração. Não é isso que estamos presenciando em nossas igrejas hoje?

    Em muitas igrejas, o “culto de libertação”, se transformou em “culto de liquidação”, “carne da multiplicação”, “patuás ungidos” e todo tipo de aberração.

    Muitos cristãos se tornaram analfabetos biblicamente. Não se preocupam mais em ler a palavra de Deus. Não querem mais jejuar ou gastar tempo em oração. Em vez disso, correm para lá e para cá, em busca de ensinos que agradem à carne, ministrados por alguns evangelistas e “apóstolos” que faça concessões.

    Como multidões de crentes caem nesses enganos? Como se desviam com tanta facilidade? Como tantas pessoas ficam tão cegas às obras falsas da carne? Amós nos responde o por que: suas muralhas de proteção caíram, por causa do pecado. Deus removeu as pontas do altar. E as pessoas perderam todo o discernimento. Esses crentes estarão entre os primeiros a abraçar o anticristo. “Em todas as vinhas [igrejas] haverá pranto, porque passarei pelo meio de ti, diz o Senhor. Ai de vós que desejais o Dia do Senhor! Para que desejais o Dia do Senhor? É dia de trevas e não de luz... Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles... Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene” (Amós 5:17- 24).

    A mensagem de Deus é clara: enquanto Sua justiça não começar a jorrar em nosso meio, purificando nossos corações, não seremos capazes de Lhe dar verdadeiro sacrifício de adoração. Louvor proveniente de corações cheios de lascívia e cobiça, são senão barulho (estrépito) aos Seus ouvidos. Ele não aceitará a adoração daqueles que buscam só prazer, e se recusam a ouvir e a praticar a sua Palavra. Que lição nós aprendemos com o profeta Amós e Israel? Segurar nas pontas do altar enquanto temos os chifres do Cordeiro: “... tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra” (Apocalipse 5: 6).

     Amigo! No meio de todas essas advertências proféticas, Amós traz essa palavra de esperança para Israel e para Igreja atual: “Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e, assim, o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará convosco, como dizeis. Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecei na porta o juízo; talvez o Senhor, Deus dos Exércitos, se compadecerá do restante de José” (5:14-15).

    Rugiu o leão, quem não temera? Falou o Senhor Deus, quem não profetizará? Aceite a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida enquanto é dia (graça), pois à noite (morte) vem e nada mais podemos fazer. Pastor Elias Fortes.   
    

2 comentários:

  1. Glória Deus pela sua vida pastor... no qual eu queria saber duas coisas por enquanto 1 é proibido usar bermuda e boné no templo do senhor ? e como podemos perceber a olhos carnais os verdadeiros adoradores Do Criador Do Universo ?

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  2. Boa tarde Juninho!A ordem hoje é proibido proibir. Chamam as proibições constantes da Bíblia de legalismo, fanatismo, etc. O que muitos querem hoje é "Curtir esse cara lá de cima (Deus) do nosso jeito". Paulo fala aos Gálatas: "Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter- vos debaixo do julgo da servidão" (Gl 5: 1). Nesse "evangelho do entretenimento" invertem a tônica dessa passagem, interpretando para agirem livremente. Somos livres não para pecar, mas para servir a Deus. Lemos na Palavra de Deus: "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi- vos uns aos outros pela caridade" (Gl 5: 13). Se a santificação não ocorrer no interior das pessoas, não adianta nada querer mudar as sua aparências, suas roupas, seu linguajar (falar na gíria). Bíblia alerta aos moços! "Exorta semelhantemente os moços a que sejam moderados. Em tudo te dá por exemplo de boas obras. Na doutrina mostra integridade, reverência, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós" (Tito 2: 6- 8). Em tudo sejamos moderados! Para termos certeza que em tudo somos moderados, e estamos agradando a Deus em nosso espírito, alma e corpo devemos submetê- lo ao crivo de Filipenses 4: 8: "É verdadeiro? É honesto? É justo? É puro? É amável? É de boa fama? Há nele alguma virtude e algum louvor? Tudo o que fazemos deve ser para glória de Deus e não porque a multidão esta fazendo!
    Em relação ao verdadeiro louvor a Deus, e seus adoradores, temos ordem em nosso culto: "Que fareis, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça- se tudo para edificação" (1 Co 14: 26). Esses são os elementos do verdadeiro culto a Deus! Salmo (cântico), doutrina (Palavra de Deus), revelação e interpretação (dons do Espírito).
    Em 2 Crônicas 29, vemos os verdadeiros adoradores de Deus.
    Os sacerdotes e levitas foram santificados, para uma celebração (2 Cr 29: 2- 20).
    O louvor possuía as seguintes características:
    * Deus no controle: O louvor e a musica davam- se por mandado do Senhor, e não por iniciativa humana (2 Cr 29: 25).
    * Ordem: Tudo era feito com ordem e decência (2 Cr 29: 26).
    * Submissão: Os músicos e cantores obedeciam ao líder (2 Cr 29: 27).
    * Preparação: Todos estavam preparados para o louvor (2 Cr 29: 27).
    * Reverência: Havia muita reverência, prostração e adoração profunda no momento do louvor a Deus (2 Cr 29: 28- 30).
    É nesse caminho estreito que devemos andar Junior! Que Jesus abençoe você e toda a sua família, espero que tenha te ajudado biblicamente, um forte abraço em Cristo. Pastor Elias Fortes.

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