LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

TELESTAI

A maior arma do diabo contra a humanidade é o pecado, porque, fazendo- nos pecar, ele nos arrasta das alturas e nos derrota.
    Lamentavelmente, muitos pastores e ministérios ignoram o pecado, tratando apenas os seus sintomas, em conseqüência, milhares de vidas estão algemadas e trancafiadas nesta prisão, a penitenciaria do pecado, sendo que outros já estão no corredor da morte, esperando apenas a execução. “Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. (João 3: 18 grifo meu).
      Tenho um grande respeito pelos advogados. Mas a lei de Deus não admite o mesmo tipo de discussão que a lei dos homens permite. Não há circunstancias atenuantes ou possibilidade de propor acordo. Não há furos na lei, nem aspectos técnicos, nem jurados tendenciosos. Não podemos reivindicar qualquer proteção com base em nossa inteligência ou ambiente social. Não podemos nos defender, dizendo: “Bem, você sabe que fui bom aqui, e ali também. Só fui mau nesse outro ponto aqui”.
      Na lei de Deus, a regra é: uma errada, e você está fora. Éramos culpados e... Assim como Satanás... estávamos todos indo para baixo. “Pois todos pecaram e destituído estão da glória de Deus” (Romanos 3: 23 grifo meu).
      No entanto, glorificado seja o nome santo do Senhor Jesus Cristo, pois foi neste ponto que Ele entrou. Somente no céu chegaremos perto de compreender qual foi o custo da nossa redenção: “E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando- vos todas as ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando- a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Colossensses 2: 13- 15 grifo meu).
     Quantas mensagens você já ouviu que ouve festa no inferno quando Jesus morreu na cruz? Até efeitos especiais eles fazem, mas biblicamente eles estão completamente errados, pois, como pode alguém comemorar uma derrota?  Há, se todo crente entendesse o significado que Paulo estava usando, não haveria esta romaria dentro de nossas igrejas em busca de “água ungida”, “rosa da paz”, “gruta encantada”, “sabonete da prosperidade”, e todo tipo de “placebo da fé”. É tratar o câncer, com água e açúcar. É o mesmo efeito tratar o pecado com “patuás ungido”.
     Se você quer cura definitiva contra o pecado, você precisa deixar de lado estas “mandingas de crentes” e aplicar- se em sua Palavra! O apostolo Paulo usa nesta passagem acima, a linguagem dos tribunais de justiça de Roma.
     Ma primeira etapa de um processo romano, o queixoso ia adiante do juiz e apresentava o seu caso. Ele tinha de provar seu testemunho antes mesmo que o acusado fosse trazido à corte. Se o caso chegava à corte, o queixoso mais uma vez tinha que se apresentar a fazer sua acusação... Dessa vez, na presença do réu, bem como do juiz. O próprio Paulo foi indiciado dessa forma. Em Atos 24, você pode ler como o sumo sacerdote Ananias e um orador contratado, chamado Tértulo, acusaram Paulo diante do governador Félix, e como o apóstolo se defendeu da acusação. Em outra parte do Novo Testamento, quando Timóteo foi chamado para servir de juiz entre os cristãos, Paulo aconselhou- o a não aceitar uma acusação, a menos que duas outras testemunhas a comprovassem (1 Timóteo 5: 19).
     Na passagem de Colossenses, Paulo usa a mesma imagem do processo legal romano, para mostrar como Jesus derrotou Satanás na cruz. O inimigo é o nosso acusador. Todos os dias, quase toda hora, ele apresenta seu caso contra nós, diz ele ao Pai: “Elias Fortes, é um pastor, e, contudo não consegue dar a outra face. Que temperamento irascível!”
     Meu amigo... As acusações são sérias, e as provas abundantes. Satanás se preparou. Ele conhece a Palavra de Deus e sabe que a Bíblia diz que a alma pecadora morrerá. Sabe que o salário do pecado é a morte. Portanto, quando Satanás, o acusador, chega diante de Deus e nos denuncia pelos nossos pecados, Deus, o Juiz, tem de reconhecer que essas denuncias são justas e verdadeiras. “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer...” (Romanos 3: 10).
     Todos pecamos e ficamos sem a glória de Deus. A evidência é incontestável. Nossas impressões digitais espirituais estão por toda parte. Não podemos negar o catalogo de pecados que Satanás traz contra nós. Ele não precisou contratar um dispendioso detetive particular para andar por ai procurando e encontrando provas. A evidência está olhando para ele!
     De fato, muito antes de Satanás começar sua acusação, Deus já sabia que éramos culpados. Ele sabia que nascemos no pecado e que pecaríamos diariamente. E o juiz não poderia fazer vista grossa ao pecado, pois é um juiz justo. Agir de outra forma seria negar sua natureza. Ele não poderia ouvir a acusação contra nós e depois acenar e dizer: “Esqueça tudo; isso não importa”.
     O pecado e todas as ofensas provadas importam. Elas exigem um julgamento. E Deus não pode deixar de pronunciar sentença, assim como não pode deixar de especificar a culpa. Às vezes, os tribunais humanos falham; eles condenam o inocente... Como no escárnio do julgamento que Jesus suportou perante Pôncio Pilatos... Ou libertam o culpado. Entretanto, essas coisas não podem acontecer no tribunal de Deus. Porque Ele é justo. Quando Satanás se levanta nos céus e aponta o dedo para você ou para mim, nenhum advogado na terra pode nos tirar da enrascada. Meu amigo! Você pode até viver sem Jesus, mas morrer sem Jesus? Comparecer perante Deus sem ter um advogado? “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, porém, alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2: 1 grifo meu).
     Quando um criminoso era condenado pela lei romana e um juiz pronunciava a sentença, um escrivão da corte era solicitado a escrever duas coisas: o crime cometido pelo condenado e a sua sentença. Quando o guarda da prisão levava o criminoso para a cela, ele pregava na porta o papel que trazia essas informações. Se tivesse cometido um crime Capital... No império Romano, a crucificação era a sentença usual para um crime desse tipo... O guarda pregava aquele mesmo pedaço de papel na cruz do criminoso. Foi por isso que Pôncio Pilatos escreveu uma nota e mandou prendê- La na cruz de Jesus: “JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS” (João 19: 19). Jesus Cristo fora pendurado porque fora considerado culpado de um crime capital: traição.
      Mas a sentença de Pilatos não foi à única acusação pregada na cruz naquele dia. Leia atentamente comigo: “... havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando- a na cruz” (Colossenses 2: 14).
     Aquele “escrito de divida” era a acusação de pecado contra todos aqueles que Deus predestinou a conhecê- lo. Era um registro da nossa iniqüidade e desobediência.
     Todavia, aquele escrito não está mais pregado na porta da nossa cela. Deus o retirou e pregou- o na cruz. Jesus tomou sobre si a penalidade por todos os pecados que já cometemos ou cometeremos. Ele estabeleceu a cabeça- de- ponte e abriu um caminho para fora do território do inimigo. Completa e cabalmente, Ele silenciou toda acusação que Satanás poderia fazer aos eleitos de Deus, e cumpriu as exigências da nossa sentença.
    Você pode ver isso nos registros sobre a crucificação contidos nos Evangelhos. João escreveu no exato momento em que terminava a provocação de Jesus: “... tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito” (João 9: 30).
     A palavra grega aqui traduzida como “esta consumado” é telestai. Não é por coincidência que essa palavra tinha também uma conotação legal. A lei romana procurava ser, de maneira escrupulosa, justa. Quando o prisioneiro já havia cumprido seu tempo de detenção, ou... Como às vezes acontecia... Se ele havia sido perdoado, seus carcereiros o soltavam e o levavam de volta a corte, com o pedaço de papel que fora pregado na porta da cela. O prisioneiro era levado à presença do mesmo juiz que o sentenciara, e o juiz pegava uma caneta e escrevia em diagonal, na folha de papel, esta palavra: telestai. Completamente pago. O pedaço de papel que antes fora testemunho da culpa e da vergonha daquele que o portava, agora testemunhava o seu direito à liberdade. Ele pagará seu débito. Estava terminado. Ninguém poderia mandá- lo de volta à prisão, a menos que cometesse outro crime.
      Em conseqüência, o criminoso liberto em geral levava de volta aquele papel consigo e o pregava na porta da frente de sua casa. Se qualquer um dos seus antigos inimigos chegasse e dissesse: “O que esse meliante está fazendo fora da cadeia?”, o homem livre podia apontar para o pedaço de papel, mostrando aquela única palavra, teletai. Ele podia dizer: “Você não tem mais de que me acusar. Sou um homem livre. Meu débito foi completamente pago”.
     Sua segurança, sua liberdade e seu futuro dependiam daquela única palavra: telestai. Foi exatamente essa palavra que Jesus pronunciou em seu último momento na cruz. Observe como Jesus tinha tudo sob controle no calvário. A maioria das pessoas que era pregada numa cruz, apenas ficava pendurada lá e esperava a morte. Mas não Jesus. “E, quando Jesus, tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito (João 19: 30).
     Sua vida não lhe foi tirada; ele a sacrificou. E a última coisa que fez antes de permitir que seu espírito saísse de seu corpo, foi emitir o brado de vitória: “Telestai” Ele não disse: “Graças a Deus que acabou”, mas sim: “O preço foi de todo pago; Satanás está derrotado!”
     Foi neste momento que Satanás foi derrotado, pois, aquela palavra, telestai, despojou, repentina e drasticamente, o poder do inimigo. Até aquele momento, ele tinha usado o julgamento de Deus como arma. Podia dizer sobre qualquer pessoa na terra: “Ele é meu, ela é minha”, porque Deus não pode olhar para a face do pecado. Mas agora... Para sua surpresa... Havia pessoas sobre as quais ele não tinha nenhum poder, pessoas cujo número começou a crescer, à medida que o reino se expandia.
     O inimigo perdeu seu poder. Nas palavras de Paulo, Jesus “[despojou] os principados e potestades” e “os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Colossensses 2: 15). Se você entregou a sua vida a Jesus Cristo, se Ele é o único Salvador e Senhor, então Satanás não tem direito legal sobre você, não pode invadir a sua propriedade ou atormentá- lo. Nenhum direito legal de entrar em sua vida quando quiser e sair quando bem entender. Você não pertence mais a ele. Quando Jesus disse: “Telestai”, você se tornou um homem ou uma mulher livre. Você Já aceitou Jesus como Senhor e Salvador de sua vida? Lembre-se! Você pode até viver sem Jesus, mas morrer sem Jesus? É um erro eterno! Pastor Elias Fortes.
   

Um comentário: