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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

SINAL DE ALERTA



Nos dias de Jonas, Nínive tinha 120.000 crianças abaixo dos sete anos. Sua população total devia passar de 600.000. Ela se espalhava por um raio de cinqüenta quilômetros, e era protegida por um muro de trinta metros de altura. A largura do muro era suficiente para três carros correrem lado a lado em sua pista, e havia mil e quinhentas torres cada uma com oitenta metros de altura.
     Nínive era uma grande cidade mercante, um centro de comércio internacional. Três quartos do mundo conhecido estavam sob domínio político e comercial. Sob a pregação histórica de Jonas, Nínive mostrou um  tipo de arrependimento, mas esse arrependimento foi superficial, durou pouco. Nínive logo voltou para seus dias de perversidade, e Deus foi logo esquecido. A perversidade e a imoralidade do lugar foram exportadas para o mundo todo, e Nínive e o império Assírio começaram a alardear suas matanças. Então Deus ficou irado. O Espírito de Deus veio sobre o profeta Naum:

“O Senhor é um Deus zeloso... e é cheio de furor; o Senhor toma vingança.” (Naum 1: 2).

      Naum viu aquela sociedade perversa, embriagada de prazer, sucesso e prosperidade, cheia de orgulho, cobiça e violência, um povo que roubava e derramava sangue sem problemas de consciência, e clamou: “Ai de Nínive! Deus voltará a trazer julgamento!”.
      A profecia de Naum veio anos após Jonas ter sido enviado para proclamar o julgamento à cidade. Deus havia sido “Tardio em irar- se” e paciente, apesar da perversidade, da violência e da impiedade dos ninivitas. Ele se lembrava do curto período de arrependimento de seus pais sob a pregação de Jonas.
      Olhamos para nossas cidades e perguntamos: “Porque tantas drogas e violência?”. Nós já não atingimos o mesmo patamar de Nínive? Não estamos nós embriagados pela luxúria, drogas, violência, pecados sexuais? Não estamos intoxicados de sucesso e prosperidade? Com toda a certeza o alerta de Naum é também para nós:

“Tu também serás embriagada, e também te esconderás” (Naum 3: 11).

     “Pastor! Estamos muito cansados para ouvir sobre julgamentos”. Embora tenham presenciado a natureza esbravejando contra nós, a violência se multiplicando de uma forma assustadora, o que estamos pregando? O que o povo gosta de ouvir: “benção e prosperidade”. Como Nínive, nossa sociedade tem uma ferida incurável. A não ser um milagre de misericórdia, já não há cura para nós, apenas julgamento. Naum pergunta:

“Quem parará diante do seu furor? E quem subsistirá diante da sua ira? (Naum 1: 6).

  Milhares de vidas estão brincando com os utensílios da casa do Senhor, e oferecendo um “pernoite” de prosperidade para seus profetas: “Então, respondeu Daniel e disse na presença do rei: As tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus presentes a outro; todavia, lerei ao rei a escritura e lhe farei saber a interpretação” (Daniel 5: 17). Através das Escrituras Daniel viu que aquele pernoite de prosperidade iria durar apenas algumas horas, Belsazar estava muito embriagado para ouvir o profeta.
       A mensagem esta escrita nas paredes, em nossos muros, em nossos morros. Mas, quem é capaz de interpreta- lãs? Não agimos como os ninivitas, corremos para dentro de uma igreja quando estamos enfrentando dificuldades?  Mas, logo voltamos a vida “normal”!  Dizem: “Deus é amor! Vivemos no tempo da Graça.” É no tempo da graça que vem este alerta para nós:

“Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” (Hebreus 10: 31).

Quando a fúria de Deus se manifesta sobre a terra, quando bate o ardor de sua ira, que juiz continuará rebelde? Quem suportará? Deus golpeará todos eles com temor, infundindo- lhes confusão na alma. Ficarão desamparados no dilúvio, clamando: “O que aconteceu? Está tudo caindo!”. Não terão fim os cadáveres! Crianças brincando ao lado de cadáveres, Não é isso que estamos presenciando pela televisão em nosso país?

“Haverá uma multidão de mortos, e abundancia de cadáveres, e não terão fim os defuntos; tropeçarão nos seus corpos”. (Naum 3: 3).

     Cercas elétricas câmeras de vídeo e segurança armado não ira resolver. A realidade é: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” (Salmos 127: 1).
     Traficantes entraram pelos portões de nossas cidades, matando milhares de jovens com as drogas. Naum alertou:

 “... As portas da tua terra estarão de todo abertas aos teus inimigos...” (Naum 3: 13).

     Olhando para os reality shows, as novelas e filmes demoníacos, vemos que a nossa nação desenvolveu um apetite pela perversão e pelo sadomasoquismo. Até as novelas diurnas estão repletas de conversas obscenas, cenas de sexo e de homossexualismo. A televisão passou a ser uma comporta escancarada de uma barragem de sujeira:

“Lançarei sobre ti cousas abomináveis, e te envergonharei, e pôr- te- ei como espetáculo” (Naum 3: 6).

      Deus está fazendo com o Brasil o que fez com Israrel depois que o povo murmurou por causa da falta de carne: “Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias ... mas até vos sair pelos narizes, até que vos enfastieis dela” (Números 11: 19- 20). Clinicas de abortos clandestinos estão sendo procurados por meninas de doze anos, crianças no jardim de infância estão sendo flagradas praticando sexo oral. Meninos de dez a quinze anos tornaram- se matadores profissionais. Nossa nação brinca de prostituta dançando carnaval, desprezando a arma mortal, a Aids.
     Belsazar promoveu um verdadeiro carnaval para seus convidados: “Beberam o vinho e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra”. (Daniel 5: 4). Conseqüências? De Sodoma a Babilônia, os impérios moribundos tornaram- se beberrões, preguiçosos, viciados e imunes a todos os alertas. Como Belsazar, o rei de Babilônia que viu a incrição na parede, acabam dando um dia de corte aos profetas... dizendo- lhes que sim, que estão na pista certa, que tudo o que dizem é verdade. Mas logo voltam para o seu carnaval.
     “Pastor com essa mensagem você pode ser chamado de profeta do caos”, “onde já se viu falar contra o carnaval?” pode me dar nome do que quiserem. Pois já sou cidadão de outro país: a Nova Jerusalém, que esta em cima. Espera- se que estejamos em busca de uma cidade cujo idealizador e construtor é Deus.
     Jesus nos preveniu um dia futuro, tão terrível, que o coração dos homens não conseguiriam enfrentá- lo, de medo, na expectativa dos horrores que viriam à terra. (Lucas 21: 26). Em seguida advertiu- nos:

“Levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.” (Lucas 21: 28). Esta chegando a hora povo de Deus! Pastor: Elias Fortes

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