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terça-feira, 23 de novembro de 2010

OS "PERTURBADORES"

Realmente estamos vivendo dentro de um contexto muito conturbado quanto à pregação do Evangelho de Jesus. Não estou embriagado com nomenclaturas distantes da necessária como alguns estão insinuando. Prego a JESUS CRISTO. Portanto seria leviano afirmar que estou exibindo: ideologias, denominações, estrelismo. Nossa base é a Bíblia Sagrada, nosso desejo não é acusar, polemizar ou lançar contendas entre os irmãos. Este blog foi criado para que juntos possamos refletir na Palavra de Deus, mas lamento se ele tem “perturbado” a alguns conformados com este mundo pecaminoso!

... És tu o perturbador de Israel? (1 Reis 18: 17). Essa palavra foi dirigida a Elias pelo rei Acabe. A presença do profeta incomodava o rei , que se distanciara do Senhor e estava em pecado.

Elias lhe responde no poder do Espírito: “... eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai. Deixastes os mandamentos do Senhor, e seguistes os baalins.” (1 Reis 18: 18). A seguir, convoca ousadamente os profetas de Baal, invoca a presença de Deus e recebe a resposta: vê descer fogo dos céus, que consumiu o holocausto, lambendo a até a água!

O extraordinário poder naquela vida e em sua mensagem era algo que realmente “perturbava” os pecadores! È interessante observarmos alguns aspectos da conduta de Elias diante da Palavra e ensino do Senhor, os quais devem servir de inspiração para nós, que desejamos ter a mensagem de poder, aquela que pode “perturbar”, mas produz frutos.

1). Sua prontidão em obedecer ao Senhor (1 Rs 17: 2- 5, 8- 10; 18: 1, 2). Não questionou em ser alimentado por corvos, não questionou em ser sustentado por uma mulher viúva, não questionou em levar a mensagem a Acabe.

2). Desassombro na entrega da mensagem (1 Rs 18: 18, 19). Elias enfrentou Acabe, Jezabel, os falsos profetas e o povo. Às vezes a mensagem é dura. Firmeza e humildade são necessárias para transmiti- La ou recebe- La...

3). Fé e oração (1 Rs 18: 36, 38). O profeta era minoria diante de todos naquele contexto. Mas, com firmeza, invocou a presença do Senhor:

“Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique hoje sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas” (ARA). E veio a resposta: “Então, caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto...”

Elias enfrentou sérios problemas, e até depressão, mas cumpriu sua tarefa e saiu vitorioso. E você pregador tem falado a verdade para a congregação? Você teria a mesma coragem de Natã? “Tu és este homem! Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor” (2 Sm 12: 7, 13).

Quando Davi foi confrontado com a parábola dos dois homens (2 Sm 12: 1- 7), ele não se sentiu no banco dos réus, mas na cadeira do juiz: “ Vive o Senhor, que digno de morte é o homem que fez isso”, disse.

O pecado obscurece a razão, bloqueia a mente. Mas quando o Espírito age através de uma mensagem ou de circunstancias, o coração se quebranta e a luz penetra. Sob o impacto daquela mensagem do profeta enviado pelo Senhor (2 Sm 12: 1), Davi, tendo os olhos abertos, sentindo a extensão da sua culpa, escreve o Salmo 51. Dentro de nossas igrejas, quantos pecados são acobertados, com medo de perder “bons dizimistas”, quantas vidas que não sabem o que é nascer de novo!

Como é tremendamente importante e necessária essa mensagem de poder, mensagem que produz frutos! Mas é bom estarmos preparados: quando a mensagem é autentica e tem poder, ela deverá causar impactos, e mesmo “perturbar”! Às vezes esses impactos são positivos e tranqüilos, como no caso de Natã e Davi. Mas há a hipótese de choques entre a mensagem e o pecado de corações endurecido, e por isso sermos tachados de “perturbadores”, como foi nos caso de Elias e Acabe.

Mas, nós não podemos esquecer que a mensagem deve acontecer exclusivamente pela força do Espírito e não por falta de bom senso, como na história do homem que entrou na procissão, de chapéu na cabeça, para mostrar às pessoas ali presentes que estavam erradas: Levou uma tremenda surra e depois disse que estava sofrendo por amor ao Evangelho. Ta bom!

“Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade”. (Atos 16: 20).

Paulo e Silas foram acusados pelos senhores da jovem que tinha sido possuída por demônio. Eles havia perdido, com a libertação dela, a sua fontes de lucro. Donde veio a força daqueles apóstolos para “perturbarem” uma cidade? Não eram autoridade constituída; não “batiam caixa” diante de si; não mandavam nada... Mas causaram uma revolução na cidade!

Creio que este é, ou deveria ser, o anseio de cada um de nós: ter, para os que passam pelo nosso caminho, uma autêntica mensagem do Senhor que produz frutos. Quando a mensagem reflete o poder de Deus, há o genuíno arrependimento. Infelizmente o que nós temos presenciado na maioria dos casos não é mensagem, mas “massagem”, fala- se muito em dinheiro e muito pouco em Jesus. Quanto ao pecado? Ele agora mudou de nome, “desvio de conduta”. Fica mais fácil vender “patuás ungidos”, óleo de Israel, lenço ungido e cornetas encantadas do que trazer uma verdadeira mensagem do Senhor. Afinal! Você pode ser tachado de “perturbador” da congregação! E a tua fonte de lucro pode acabar não é mesmo?

“Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui”. (Atos 17: 6).

O verbo “transtornar” significa, entre outras coisas, “alterar a ordem ou viver de alguém”. Aquela expressão dos judeus com relação aos dois, Paulo e Silas, revela que alguém se sentia incomodado com o ministério deles. Por quê? Porque o pecado obscurece a razão, bloqueia mente. “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”. (2 Coríntios 4: 4).

Não espere “tapinhas” nas costas se você levar uma mensagem autentica de Deus, a mensagem de Estevão é maravilhosa, mas qual foi à reação das pessoas que a receberam? “Ouvindo eles isto, enfureciam- se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele.” (Atos 7: 54).

Paulo e Silas alteraram o viver daquelas pessoas, mas os frutos apareceram: “Alguns deles creram e ajuntaram- se com Paulo e Silas, e também grande multidão de gregos devotos, e não poucas mulheres de posição.” (Atos 17: 4).

Em apenas “três sábados” ocorreu esse fato. Quando analisamos o nosso trabalho hoje, ficamos pensando: O adversário tem se sentido incomodado? Tem achado que estamos “perturbando” ou “transtornando” a cidade? Ainda que o adversário não se manifeste, os frutos estão surgindo? Temos uma arma eficiente em nossos dias, a internet, estamos “perturbando” com nossas mensagens, ou estamos brincando de teólogos?

Vamos falar com Deus a respeito de tudo isso e fazer a nossa parte, para que a mensagem proferida, escrita ou vivida “perturbe”, no bom sentido, os que estão acomodados em seus erros e pecados! E que os frutos apareçam!

Pastor: Elias Fortes.

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