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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

VOCÊ CONHECE A GRAMÁTICA DE DEUS? PARTE 1

O que fazer quando Deus não age da forma esperada? O que devo fazer quando Deus não opera da forma como eu acho que Ele deveria operar? Esses não são assuntos fáceis de entender. Não são realidades fáceis de suportar. O que fazer quando temos que enfrentar uma dor ou uma tragédia tão grande que eu nem posso imaginar. Perder um filho, um diagnóstico decretando a morte, casamentos destruídos. Por quê? Não há respostas fáceis. O fato é que podemos não saber o propósito por trás da dor até vermos a Jesus face a face. Até lá, não teremos explicações seguras. Temos apenas uma promessa: “E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas”. (Apocalipse 21: 4).
    Todos nós vamos perder pessoas queridas. Todos nós vamos morrer. A passagem de Romanos 8: 28 é geralmente distorcida para significar “apenas coisas boas acontecerão com aqueles que amam a Deus”. Mas Paulo queria dizer justamente o contrário. Em Romanos 8: 35, 38, 39 ele descreve os tipos de “coisas” que podemos esperar neste mundo: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angustia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? [...] Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!".
      Na gramática de Deus, Ele escreve certo por linhas retas, pois seus caminhos são retos. (Jeremias 31: 9). Portanto Deus não escreve certo por linhas tortas, como alguns pensam. Quando Deus deu a José o sonho da lua e das estrelas inclinados diante dele, o rapaz percebeu que havia grandes coisas guardadas para si. Ele não esperava uma viagem para o Egito. Mas o plano de Deus era muito maior do que qualquer coisa que o jovem José poderia imaginar.. Ele usou aqueles anos de escravidão e prisão para moldar um homem que salvaria da fome não apenas a sua família e Israel, mas todo o mundo conhecido.
        Quando o rei Dario foi compelido a lançar Daniel na cova dos leões ele aceitou sem reclamar, creio que muitos que se dizem cristãos nos dias de hoje, jamais aceitariam esta situação, usariam seus encantamentos, “eu exijo”, “eu determino”, “ta queimado”, “ta amarrado”, “eu profetizo”, inventaria uma nova “unção” a “unção do banguela”, os leões ficariam todos banguelas, operado pelo anjo da “unção dos dentes de ouro”. Daniel não tinha idéia de que seu resgate miraculoso serviria como catalisador para a conversão de uma nação. Mas, obedeceu prontamente à ordem dada pelo rei, Daniel sabia que Deus tinha um plano. Deus sempre tem um plano. Mas esse plano pode não seguir a lógica humana. De fato, pode parecer, às vezes, que vai contra tudo o que acreditamos sobre Deus.
       Na gramática de Deus, Ele não tarda e muito menos falha, Ele vem na hora certa. (Eclesiates 3: 1). Para muitos, Jesus deveria desprender- se de tudo o que estava fazendo e viajar imediatamente para Betânia ao saber da enfermidade de Lázaro. Em vez disso, quando as más noticias chegaram, Ele “ficou ainda dois dias no lugar onde estava”. (João 11: 6). Para uma classe de “crentes cinco estrelas”, Basta usarem a palavra eu exijo, eu determino e céu tem que parar por meia hora para atender as suas reivindicações. Meu novo carro, minha casa própria, minha cura para esta dor de cabeça, meu celular “ungido” para receber só noticias boas! Mas o que Maria e Marta fizeram quando receberam aquela noticia? “É, Deus tarda, mas não falha!” Não! Jesus veio na hora exata, para o arrebatamento da sua Igreja Ele virá na hora certa. Para Lázaro Ele veio na hora certa, pois na gramática de Deus o fim nunca é o fim; é apenas o começo, pois, Ele é o Alfa e o Omega. Quando Jesus chegou,  no horário de Deus em Betánia, seu relógio estava acertado pelo relógio de Deus, não pelo nosso, cada hora, cada minuto, cada segundo, era um ato de amor. Um presente de perspectiva. Um prenuncio de misericórdia, não apenas para Marta, Maria e Lázaro, mas para os discípulos, para mim e para você! Pois Ele ressuscitou e nos certamente ressuscitaremos com Ele também! Continua...

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